MILITAR PRESO NA ESPANHA: "COCAMITIVA" DE BOLSONARO É PARTE DE SUA ANTURRAGEM ESTATAL CRIMINOSA E MILICIANA
O sargento da Aeronáutica Manoel Silva Rodrigues foi preso
na manhã da última terça-feira feira (25/06) por suspeita de tráfico de drogas em
Sevilha, na Espanha. Manoel foi flagrado com 39 kg de cocaína distribuídos em
37 pacotes no aeroporto de Sevilha, o sargento estava no avião da FAB da equipe
que estabelece suporte à comitiva do presidente fascista Jair Bolsonaro. A
detenção de Silva Rodrigues foi feita durante um controle aduaneiro de rotina,
em função da conduta suspeita do militar brasileiro. No dia em que Manoel foi
preso, o Ministério da Defesa divulgou uma nota em que afirma que o caso está
sob investigação, enquanto o Ministro da Justiça e Segurança (responsável pela
PF), Sérgio Moro, permanece em um silêncio sepulcral sobre o caso. Após o
flagrante em Sevilha, o gabinete da Presidência alterou a rota da viagem de
Bolsonaro ao Japão, onde participará da reunião do G20.
Neste episódio está mais que claro que houve a atuação de uma quadrilha com acesso a toda a estrutura física da comitiva presidencial, ninguém pode acreditar que um sargento do Exército tenha cacife para traficar, sozinho, drogas que valem, na Europa, mais de 11 milhões de dólares, ou R$ 40 milhões. E que não se arriscariam colocar este valor imenso em cocaína num avião presidencial se não tivessem a certeza de que havia completa segurança quanto ao que se embarcava no aparelho. Ou de que havia cúmplices para garantir o embarque sem verificação. O general Augusto Heleno, chefe do Gabinete de Segurança Institucional (o mesmo que esmurrou a mesa defendendo prisão perpétua para Lula) a que caberia os controles relativos ao staff de uma aeronave que serve ao presidente, deve ser responsabilizado diretamente por esta operação criminosa de tráfico internacional. Como vimos afirmando sistematicamente, a composição deste governo é fundamentalmente de fascistas, reacionários messiânicos e milicianos criminosos, não nos causa espanto o flagrante de tráfico internacional, ao contrário se trata apenas da ponta de um enorme iceberg.
Como parte da política de conciliação com o regime bonapartista de exceção, a esquerda reformista logo saiu “explorando” eleitoralmente o caso, porém isentando de responsabilidade a anturragem direta de Bolsonaro, a liderança maior do PSOL, o deputado Marcelo Freixo, afirmou “que o episódio é muito grave e precisa ser esclarecido, mas que Bolsonaro não pode ser responsabilizado”. Como no caso do conta gotas da “Vaza Jato”, a Frente Popular busca somente “desgastar” eleitoralmente o governo neofascista, sem pretender desestabilizar as instituições golpistas de conjunto. Somente a ação direta e revolucionária das massas, poderá defenestrar radicalmente os criminosos e milicianos fascistas que hoje ocupam o Palácio do Planalto.
Neste episódio está mais que claro que houve a atuação de uma quadrilha com acesso a toda a estrutura física da comitiva presidencial, ninguém pode acreditar que um sargento do Exército tenha cacife para traficar, sozinho, drogas que valem, na Europa, mais de 11 milhões de dólares, ou R$ 40 milhões. E que não se arriscariam colocar este valor imenso em cocaína num avião presidencial se não tivessem a certeza de que havia completa segurança quanto ao que se embarcava no aparelho. Ou de que havia cúmplices para garantir o embarque sem verificação. O general Augusto Heleno, chefe do Gabinete de Segurança Institucional (o mesmo que esmurrou a mesa defendendo prisão perpétua para Lula) a que caberia os controles relativos ao staff de uma aeronave que serve ao presidente, deve ser responsabilizado diretamente por esta operação criminosa de tráfico internacional. Como vimos afirmando sistematicamente, a composição deste governo é fundamentalmente de fascistas, reacionários messiânicos e milicianos criminosos, não nos causa espanto o flagrante de tráfico internacional, ao contrário se trata apenas da ponta de um enorme iceberg.
Como parte da política de conciliação com o regime bonapartista de exceção, a esquerda reformista logo saiu “explorando” eleitoralmente o caso, porém isentando de responsabilidade a anturragem direta de Bolsonaro, a liderança maior do PSOL, o deputado Marcelo Freixo, afirmou “que o episódio é muito grave e precisa ser esclarecido, mas que Bolsonaro não pode ser responsabilizado”. Como no caso do conta gotas da “Vaza Jato”, a Frente Popular busca somente “desgastar” eleitoralmente o governo neofascista, sem pretender desestabilizar as instituições golpistas de conjunto. Somente a ação direta e revolucionária das massas, poderá defenestrar radicalmente os criminosos e milicianos fascistas que hoje ocupam o Palácio do Planalto.