A TAREFA DOS REVOLUCIONÁRIOS NO 14J: BATALHAR POR UMA FORTE
PARALISAÇÃO NACIONAL QUE DENUNCIE O “ACORDÃO” ENTRE GOVERNO E OPOSIÇÃO PARA
APROVAR A REFORMA NEOLIBERAL DA PREVIDÊNCIA! LUTAR PELA CONVOCAÇÃO DE UMA GREVE
GERAL POR TEMPO INDETERMINADO QUE NÃO SE LIMITE A UM DIA DE PRESSÃO AO
PARLAMENTO BURGUÊS COMO IMPÔS A CUT E O PT!
Hoje, dia 14 de Junho, começa a “Greve Geral” de 24hs
convocada pela burocracia sindical da CUT e demais centrais. Ontem, a oposição
burguesa capitaneada pelos governadores do PT, PCdoB, PDT e PSB fechou um
acordo com o governo para aprovar a reforma neoliberal da previdência de
Bolsonaro com algumas alterações cosméticas. Por essa razão, a Frente Popular
impôs apenas um dia nacional de paralisação nesta sexta-feira para pressionar o
parlamento burguês a aprovar o acordo podre que teve o apoio também do chamado
“Centrão”. Frente aos ataques do governo Bolsonaro e a votação do relatório da
Reforma da Previdência que se aproxima, muitas categorias confirmaram que vão
paralisar suas atividades, apesar de haver muito pouca preparação nas bases
operárias e populares. Em sentido oposto desta perspectiva de lobby sobre o
Congresso Nacional, diante da forte paralisação em curso, é preciso organizar
pelas bases uma verdadeira greve geral de por tempo indeterminado com ocupações
de fábrica e bloqueio de estradas! Os sindicalistas revolucionários da TRS-LBI
que interviram nos dias de luta realizados em maio defendendo a convocação de
uma verdadeira Greve Geral alertam que o 14J convocado tardiamente mais se
aproxima de um “feriadão junino” no dia abertura da Copa América do que uma
verdadeira Greve Geral para enfrentar os ataques de Bolsonaro e dos patrões.
Pior, a burocracia impôs um freio em meio ao escândalo envolvendo Moro. Diante
desse quadro, interviremos no 14J denunciando o caráter fraudulento das
iniciativas da burocracia sindical e apontando a necessidade da ruptura com a
política de colaboração de classes da CUT e do PT, avalizada pelo PSOL assim
como pelo PSTU-Conlutas. Chama a atenção de que a proposta das burocracias
sindicais não corresponde à organização de uma verdadeira Greve Geral, que no
mínimo deveria ser de uma paralisação de 48 horas. A "Greve Geral"
deste 14J deverá ser utilizada pelo PT como elemento de barganha parlamentar e
palanque eleitoral contra o fascista Bolsoanaro, não a uma luta direta contra a
Reforma Neoliberal da Previdência, na medida que os governadores do Nordeste,
maioria vinculados a oposição, anunciaram o apoio a nova proposta maquiada que foi
apresentada na Câmara dos Deputados pelo relator Tucano. A necessidade de uma verdadeira
Greve Geral, com a paralisação da produção, ocupação de fábricas e terras, sem
funcionamento total dos transportes e bancos, mais do que nunca está na ordem
do dia para derrotar o fascista e sua gang neoliberal! Para tanto a vanguarda classista deve superar a política nefasta da
burocracia sindical e da Frente Popular, forjando uma alternativa de
alternativa de poder revolucionário dos trabalhadores por fora da
institucionalidade burguesa!