Como a LBI já afirmava desde 2014, a farsa da Lava Jato foi
planejada e operada na sua gênese pelo governo Obama (Democratas) e sua legítima
representação política no Brasil, o PSDB com seus tucanos de “alta plumagem”.
Com a derrota do partido Democrata nos EUA e a vitória de Trump, os herdeiros
da “República de Curitiba” foram os neofascistas que tiveram ativa participação
no processo do golpe institucional de 2016. É lógico que o fio de continuidade
de toda a trama golpista se chama “Rede Globo” uma agência de notícias do
imperialismo ianque, seja qual for seu gerente estatal de plantão... O Intercept
ao “resfriar” suas denúncias contra a quadrilha de Moro, revelando obviedades
ao mesmo tempo que guarda os “segredos” mais comprometedores da máfia criminosa
da Lava Jato, segue a mesma estratégia política da Frente Popular, ou seja, desgastar porém não desestabilizar completamente o governo neofascista de
Bolsonaro. É a velha plataforma política de colaboração de classes, acumular
forças para as próximas eleições, deixando intacto o regime bonapartista que
hoje serve como uma luva aos rentistas do capital financeiro.
As operações “secretas” da Lava Jato, como muito bem sabe o Intercept, vão muito mais além do que uma simples “articulação” ilegal entre o justiceiro Moro e seus Procuradores da “Força Tarefa”, para condenar Lula, a dimensão criminosa dos fatos da “República de Curitiba” não se resume a um caso jurídico de “seletividade”. Estamos falando da organização de um golpe parlamentar, quebra de grandes empresas estatais e privadas, além de suborno, enriquecimento ilícitos de agentes públicos e até assassinatos! Toda a engodo criminoso urdido pela Lava Jato tem que vir à tona, é isso que reivindicamos dos dirigentes do Intercept Brasil.
Ficou evidente desde o ínício que a Lava Jato era uma ação orquestrada pelo imperialismo ianque, apesar da esquerda na época comemorar a “faxina” que o Juiz Moro estava ajudando Dilma a moralizar o Estado burguês e seu regime político corrupto. Um trecho do chat privado entre Sergio Moro e o procurador Deltan Dallagnol revela o que sempre denunciamos. O ex-juiz não queria “melindrar alguém cujo apoio é importante”. O diálogo ocorreu em 13 de abril de 2017, um dia depois do Jornal Nacional ter veiculado uma reportagem a respeito de suspeitas contra o tucano. Naquele dia, Moro chamou Deltan Dallagnol em um chat privado no Telegram para falar sobre o assunto. O juiz dos processos da Lava Jato em Curitiba queria saber se as suspeitas contra o ex-presidente eram “sérias”. O procurador respondeu acreditar que a força-tarefa – por meio de seu braço em Brasília – propositalmente não considerou a prescrição do caso de FHC e o enviou ao Ministério Público Federal de São Paulo, segundo ele, “talvez para [o MPF] passar recado de imparcialidade”.
As operações “secretas” da Lava Jato, como muito bem sabe o Intercept, vão muito mais além do que uma simples “articulação” ilegal entre o justiceiro Moro e seus Procuradores da “Força Tarefa”, para condenar Lula, a dimensão criminosa dos fatos da “República de Curitiba” não se resume a um caso jurídico de “seletividade”. Estamos falando da organização de um golpe parlamentar, quebra de grandes empresas estatais e privadas, além de suborno, enriquecimento ilícitos de agentes públicos e até assassinatos! Toda a engodo criminoso urdido pela Lava Jato tem que vir à tona, é isso que reivindicamos dos dirigentes do Intercept Brasil.
Ficou evidente desde o ínício que a Lava Jato era uma ação orquestrada pelo imperialismo ianque, apesar da esquerda na época comemorar a “faxina” que o Juiz Moro estava ajudando Dilma a moralizar o Estado burguês e seu regime político corrupto. Um trecho do chat privado entre Sergio Moro e o procurador Deltan Dallagnol revela o que sempre denunciamos. O ex-juiz não queria “melindrar alguém cujo apoio é importante”. O diálogo ocorreu em 13 de abril de 2017, um dia depois do Jornal Nacional ter veiculado uma reportagem a respeito de suspeitas contra o tucano. Naquele dia, Moro chamou Deltan Dallagnol em um chat privado no Telegram para falar sobre o assunto. O juiz dos processos da Lava Jato em Curitiba queria saber se as suspeitas contra o ex-presidente eram “sérias”. O procurador respondeu acreditar que a força-tarefa – por meio de seu braço em Brasília – propositalmente não considerou a prescrição do caso de FHC e o enviou ao Ministério Público Federal de São Paulo, segundo ele, “talvez para [o MPF] passar recado de imparcialidade”.
Registramos que as denúncias de Tacla Duran colocando a nú a orquestração contra ele, revelando suborno, chantagens e negociatas que envolvem diretamente Moro são bem mais bombásticas que as reveladas hoje pelo Intercept. Os diálogos divulgados agora seguem a dinâmica imposta pela Frente Popular de não radicalizar a luta para derrubar o governo Bolsonaro/Moro/Guedes. Entretanto, fica evidente que todos os diálogos secretos divulgados pelo “Intercept” reafirmam a inutilidade da tese defendida pela Frente Popular de que faz-se necessário moralizar o regime político
capitalista, preservando suas instituições republicanas. Ao contrário, como afirmou Lênin o Estado burguês
não pode ser “democratizado” ou tornar-se “público”, deve ser demolido pela
ação violenta e revolucionária da classe operária. A corrupção não é um
fenômeno episódico no regime capitalista, faz parte dos seus próprios mecanismos
de acumulação privada de mais-valor. Somente a imposição de outra ditadura de
classe, desta vez de caráter proletário, será capaz de iniciar a construção de
uma nova sociedade e para alcançar esse objetivo estratégico é preciso edificar
um partido operário revolucionário em nosso país. Longe de apostar na pressão
parlamentar para “moralizar” o Estado burguês, diante do escândalo em curso de
dimensões históricas que pode abalar os alicerces da república burguesa e suas
podres entranhas se o movimento operário entrar em cena para construir nas ruas
e nas lutas o Poder Operário completamente por fora das instituições do regime
burguês mafioso!