quinta-feira, 20 de junho de 2019

THE INTERCEPT CAMINHA PARA O DESGASTE  POLÍTICO “TERCEIRIZANDO” REVELAÇÕES PARA O REACIONÁRIO REINALDO AZEVEDO...


O jornalista Reinaldo Azevedo anunciou no feriado de hoje (20/06) ue soltaria verdadeiras “bombas” sobre a trama da Lava Jato, repassadas diretamente pelo site “The Intercept”, que teria decidido “terceirizar” seus “furos” de reportagem. Toda a esquerda conhece bem a trajetória reacionária de Reinaldo, que se dizendo um “ex-Libelu” transitou tranquilamente para às hostes do tucanato neoliberal. Agora reclamando para si um certo “arrependimento”, pelo passado conservador, Reinaldo se somou ao bloco amplo de “oposição” ao governo neofascista de Bolsonaro. Porém a questão central agora não é discutir o currículo desabonador de Reinaldo, mas sim aferir que a “tática” geral adotada por  Glenn Greenwald, editor chefe do Intercept, está trilhando aos poucos um caminho de desmoralização política. No primeiro momento as denúncias contra a “articulação” criminosa entre os Procuradores da Lava Jato e o justiceiro Moro caíram como uma verdadeira “bomba” em cima do sinistro território da “República de Curitiba”. 


Era a comprovação factual do que nós Marxistas já apontávamos politicamente há muito tempo atrás, a famigerada Lava Jato não passava de uma operação golpista montada pela Casa Branca, sendo que policiais, Procuradores e o justiceiro Moro participavam ativamente do conluio criminoso. Na sequência das denúncias da “Vaza Jato”, o Intercept prometeu desnudar todos os textos e áudios criminosos capturados do Telegram, que liquidariam de vez não só a quadrilha de Moro, mas também levariam de roldão o conjunto do “edifício” golpista, incluindo o “porteiro” fascista de plantão. Porém a tática de Greenwald do “conta gotas”, ou seja, de mostrar lentamente “mais do mesmo”, acabou por se revelar no mínimo “amena”, possibilitando que o Ministro da Justiça conseguisse passar quase incólume na “sabatina” da CCJ do Senado Federal. Agora o outro “Furo”, divulgado por Reinaldo Azevedo, se assemelha a gastar “pólvora na água”, uma orientação de Moro para que Carlos Fernando e Deltan substituíssem uma Procuradora da Lava, no caso Laura Tessler. Nós da LBI esperamos sinceramente, e fazemos um chamado público aos editores do Intercept, para alterarem imediatamente a tática do “chover no molhado”, abrindo integralmente para todos os site da esquerda comunista todo o material obtido legitimamente dos arquivos do Telegram acerca da gangue de bandidos da Lava Jato.