Em um café com jornalistas, na manhã deste 14J, o neofascista Bolsonaro anunciou a demissão do presidente dos Correios, general da reserva Juarez Aparecido de Paula Cunha. Segundo o Planalto por ser “sindicalista”, e por opinar “contra a privatização da empresa”. Bolsonaro declarou que Cunha tem se aliado a parlamentares de esquerda e que não há ainda um substituto para o cargo. O general Juarez Cunha assumiu a presidência dos Correios em novembro do ano passado, durante o governo do golpista Michel Temer e foi mantido no cargo após a posse de Bolsonaro. Cunha é acusado pelos neoliberais e fundamentalistas da extrema direita do governo de defender manutenção dos Correios como empresa pública. Já é o segundo general “cuspido” de um posto importante do governo em menos de 24 horas, e este fato não é uma mera coincidência. Trata-se diante da crise política, de uma ofensiva geral da fração “Olavo-fascista”, contra todos os setores do regime que possam estabelecer algum nível de resistência aos planos de Washington para o país. Bolsonaro sentido-se frágil politicamente resolveu apegar-se a sua “âncora” mais sólida, ou seja o Departamento de Estado dos EUA. A ordem dada pelo fascista Steve Bannon desde os bastidores da Casa Branca é que Bolsonaro passe a seguir mais rigidamente a linha de Olavo Carvalho, o que também vai de encontro às aspirações de seu clã familiar. Neste novo quadro, onde o governo conseguiu obter um acordo com a “oposição” e o chamado “Centrão” acerca da aprovação levemente “atenuada” da (contra)reforma da Previdência, Bolsonaro vem se preparando para um possível descarte político no próximo horizonte eleitoral. Neste marcha do governo rumo ao abismo institucional, Bolsonaro tenta reforçar sua base de apoio justamente com os segmentos mais “fanáticos”, entrando em rota de colisão com o alto comando militar brasileiro. Seu grande fiador na área castrense, o general Augusto Heleno, encontra-se “atordoado” no meio do fogo cruzado entre as frações em plena “guerra de posição”. Os próximos desdobramentos da crise política, com o impacto da greve geral e as novas revelações do “Intercept” serão decisivos para o deslinde da conjuntura nacional.
sexta-feira, 14 de junho de 2019
MAIS UM GENERAL DEMITIDO (CORREIOS): COMEÇOU A “CAÇA ÀS BRUXAS” DA EXTREMA DIREITA CONTRA A DIREITA NO SEIO DO GOVERNO BOLSONARO
Em um café com jornalistas, na manhã deste 14J, o neofascista Bolsonaro anunciou a demissão do presidente dos Correios, general da reserva Juarez Aparecido de Paula Cunha. Segundo o Planalto por ser “sindicalista”, e por opinar “contra a privatização da empresa”. Bolsonaro declarou que Cunha tem se aliado a parlamentares de esquerda e que não há ainda um substituto para o cargo. O general Juarez Cunha assumiu a presidência dos Correios em novembro do ano passado, durante o governo do golpista Michel Temer e foi mantido no cargo após a posse de Bolsonaro. Cunha é acusado pelos neoliberais e fundamentalistas da extrema direita do governo de defender manutenção dos Correios como empresa pública. Já é o segundo general “cuspido” de um posto importante do governo em menos de 24 horas, e este fato não é uma mera coincidência. Trata-se diante da crise política, de uma ofensiva geral da fração “Olavo-fascista”, contra todos os setores do regime que possam estabelecer algum nível de resistência aos planos de Washington para o país. Bolsonaro sentido-se frágil politicamente resolveu apegar-se a sua “âncora” mais sólida, ou seja o Departamento de Estado dos EUA. A ordem dada pelo fascista Steve Bannon desde os bastidores da Casa Branca é que Bolsonaro passe a seguir mais rigidamente a linha de Olavo Carvalho, o que também vai de encontro às aspirações de seu clã familiar. Neste novo quadro, onde o governo conseguiu obter um acordo com a “oposição” e o chamado “Centrão” acerca da aprovação levemente “atenuada” da (contra)reforma da Previdência, Bolsonaro vem se preparando para um possível descarte político no próximo horizonte eleitoral. Neste marcha do governo rumo ao abismo institucional, Bolsonaro tenta reforçar sua base de apoio justamente com os segmentos mais “fanáticos”, entrando em rota de colisão com o alto comando militar brasileiro. Seu grande fiador na área castrense, o general Augusto Heleno, encontra-se “atordoado” no meio do fogo cruzado entre as frações em plena “guerra de posição”. Os próximos desdobramentos da crise política, com o impacto da greve geral e as novas revelações do “Intercept” serão decisivos para o deslinde da conjuntura nacional.
Em um café com jornalistas, na manhã deste 14J, o neofascista Bolsonaro anunciou a demissão do presidente dos Correios, general da reserva Juarez Aparecido de Paula Cunha. Segundo o Planalto por ser “sindicalista”, e por opinar “contra a privatização da empresa”. Bolsonaro declarou que Cunha tem se aliado a parlamentares de esquerda e que não há ainda um substituto para o cargo. O general Juarez Cunha assumiu a presidência dos Correios em novembro do ano passado, durante o governo do golpista Michel Temer e foi mantido no cargo após a posse de Bolsonaro. Cunha é acusado pelos neoliberais e fundamentalistas da extrema direita do governo de defender manutenção dos Correios como empresa pública. Já é o segundo general “cuspido” de um posto importante do governo em menos de 24 horas, e este fato não é uma mera coincidência. Trata-se diante da crise política, de uma ofensiva geral da fração “Olavo-fascista”, contra todos os setores do regime que possam estabelecer algum nível de resistência aos planos de Washington para o país. Bolsonaro sentido-se frágil politicamente resolveu apegar-se a sua “âncora” mais sólida, ou seja o Departamento de Estado dos EUA. A ordem dada pelo fascista Steve Bannon desde os bastidores da Casa Branca é que Bolsonaro passe a seguir mais rigidamente a linha de Olavo Carvalho, o que também vai de encontro às aspirações de seu clã familiar. Neste novo quadro, onde o governo conseguiu obter um acordo com a “oposição” e o chamado “Centrão” acerca da aprovação levemente “atenuada” da (contra)reforma da Previdência, Bolsonaro vem se preparando para um possível descarte político no próximo horizonte eleitoral. Neste marcha do governo rumo ao abismo institucional, Bolsonaro tenta reforçar sua base de apoio justamente com os segmentos mais “fanáticos”, entrando em rota de colisão com o alto comando militar brasileiro. Seu grande fiador na área castrense, o general Augusto Heleno, encontra-se “atordoado” no meio do fogo cruzado entre as frações em plena “guerra de posição”. Os próximos desdobramentos da crise política, com o impacto da greve geral e as novas revelações do “Intercept” serão decisivos para o deslinde da conjuntura nacional.