quinta-feira, 5 de setembro de 2024

HAMAS: INCORPORA 3000 NOVOS COMBATES PARA LUTAR CONTRA ISRAEL NA FAIXA DE GAZA 

O Movimento de Resistência Palestina, o Hamas, “reabasteceu“ suas tropas de combate no norte da Faixa de Gaza, recrutando 3.000 novos militantes quase 11 meses após o início da guerra com o enclave sionista Israel, segundo o Channel 13 News. Apesar da destruição colossal causada pelo exército israelense em Gaza, as informações mais recentes “pintam um quadro“ preocupante. Estima-se que cerca de 3.000 novos combatentes armados tenham sido recrutados pelo Movimento Palestino equipados com material bélico e munições.

“Este desenvolvimento suscita sérias preocupações entre as autoridades de segurança em Israel, pois demonstra a capacidade de recuperação do Hamas, apesar dos graves danos sofridos no início da guerra”, acrescentou o jornal do consórcio da mídia corporativa. No mês passado, um estudo conjunto do Projeto de Ameaças Críticas e do Instituto para o Estudo da Guerra revelou que, após 10 meses de guerra, o exército israelense só conseguiu neutralizar três dos 24 batalhões das Brigadas Al Qassam do Hamas.

“Em 1º de julho, apenas três desses 24 batalhões estavam fora de combate, o que significa que foram destruídos pelo exército israelense”, informou a CNN em 5 de agosto, citando o referido estudo. “Se os batalhões do Hamas tivessem sido em grande parte destruídos(como afirma falsamente Israel), as tropas sionistas não continuariam a lutar”, disse Peter Mansoor, coronel reformado do Exército dos EUA, à CNN.

O antigo ombudsman do jornal judeu, Yitzhak Brik declarou no final de Junho que o número de combatentes palestinos que o exército israelense afirma ter matado é falso e que as tropas  sionistas sofrem pesadas baixas e raramente os confrontam.

Em Maio, fontes militares disseram ao jornal  Yedioth Ahronoth que o Hamas não poderia ser derrotado de forma decisiva em Gaza até 2026 ou 2027. “Não estaremos em Gaza permanentemente. “Voltaremos a realizar ataques em grande escala nas profundezas do território para derrotar um exército terrorista construído ao longo de 15 anos. Entretanto, os resultados alcançados pelas tropas que atacam áreas em Gaza continuam a deteriorar-se e não há solução política conclusiva,” revelaram fontes militares sionistas.