terça-feira, 10 de setembro de 2024

KAMALA X TRUMP: EXQUERDA REFORMISTA IDENTITÁRIA FEZ A OPÇÃO DE APOIAR AS GUERRAS IMPERIALISTAS 

A convenção Democrata, realizada há quase um mês atrás, parecia um evento no mais puro estilo “cowboy ianque”,  onde Kamala Harris encerrou o dantesco evento de velhacos psicopatas com um discurso de encerramento a favor das guerras imperialistas: “Como comandante-em-chefe, garantirei que os Estados Unidos tenham sempre a força de combate mais poderosa e letal do mundo”, declarou a genocida de saias, adorada “criticamente” pela exquerda reformista identitária.

Contra quem essa “força letal” dos EUA lutará? Ao contrário do direitista errático Trump, Harris não deixou margem para dúvidas, referindo-se à Palestina , Rússia, Coreia do Norte e Irã, os mesmos países alvos que a gerente partilha com Biden na Casa Branca, tendo como foco em um novo documento do Pentágono que delineia a estratégia dos EUA no caso de uma futura estratégia global: A guerra nuclear.

Como qualquer discurso proferido por um político imperialista norte-americano, o de Harris dirigiu-se a dois “públicos”, que são a verdadeira base material do Partido Democrata: Wall Street e a inteligência militar, ou seja o Deep State. 

O ex-Secretário de Defesa e atual diretor da CIA, Leon Panetta, esteve presente ao convescote Democrata e não apenas como espectador, junto com outros três chefes do aparato de inteligência militar, que antes eram Republicanos, mas agora ocupam assentos como democratas na Câmara dos Representantes. Harris prometeu continuar a política externa militarista que partilhou com Biden para defender os interesses do imperialismo ianque.

O discurso de Kamala reiterou categoricamente o seu compromisso de fornecer ajuda militar ilimitada a Israel: "Eu sempre defenderei o direito de Israel de se defender e sempre garantirei que Israel tenha a melhor capacidade de se defender”, afirmou a dama da morte do povo palestino.

As palavras de Harris são bem claras e sem dubiedade alguma , tantas bombas quantas forem necessárias para continuar a assassinar palestinos, tanto em Gaza como na Cisjordânia, para não mencionar outros compromissos da guerra por procuração de Israel contra o Líbano, o Iêmen, o Irã e outros países do Oriente Médio.

Há sessenta anos atrás durante a Guerra do Vietnam, o presidente Democrata Lyndon Johnson tentou uma “fórmula”, combinando “armas e manteiga”, mas os trabalhadores norte-americanos nunca viram a “manteiga” nas suas torradas. Agora Kamala Harris nem tentará prometer a “manteiga”…