RÚSSIA AVISA AO IMPERIALISMO IANQUE: “ESTAMOS PREPARADOS PARA TUDO E NÃO SERÁ AGRADÁVEL PARA VOCÊS”
As autoridades russas desafiam o imperialismo ianque com uma intensa escalada da guerra, incluindo a destruição da Ucrânia, diante das ameaças que surgem das armas de longo alcance da OTAN contra Moscou. Embora nenhuma decisão oficial tenha sido anunciada pela Casa Branca até agora, sobre a luz verde para o regime neofascista de Kiev usar armas ocidentais em ataques profundos em território russo, o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Ryabkov, afirmou neste sábado (14/09) que Zelensky já foi informado da resposta adequada a ser desferida por Moscou em caso de uma provocação militar do Pentágono.
Washington prepara, sem dúvida, algum uma nova guerra mundial, mas não quer ser alvo agora de uma ação militar atômica da Rússia, uma vez que ainda planeja uma nova pandemia global para debilitar economicamente Moscou e “agradar” a burocracia capitalista chinesa. Mas se Kiev utilizar neste momento armas de longo alcance contra o território russo profundo, os EUA afirmarão muito provavelmente que não deram qualquer autorização, deixando o regime neofascista ucraniano assumir sozinho a responsabilidade criminosa.
Vladimir Putin, chefe de Estado da Rússia, declarou que: “Embora Kiev esteja atualmente realizando agressões em território russo com drones ocidentais, o uso de mísseis de precisão seria uma escalada perigosa e alteraria a natureza e o alcance do conflito. Em tal situação, a Rússia tomará as decisões apropriadas com base nas ameaças que lhe são colocadas”. O presidente russo também complementou: “Se algum país da OTAN autorizar Kiev a usar mísseis em nosso território, enfrentará diretamente Moscou”.
Os Marxistas Leninistas não tem nenhuma relação de apoio
político ou de dependência material em relação ao governo nacionalista burguês
do presidente Putin. Entretanto honrando o legado teórico de Lenin e Trotsky,
não poderíamos ficar “neutros” entre um enfrentamento militar de um país
subimperialista contra os EUA e seu braço armado na Europa, a OTAN. Defender o
abstencionismo em uma guerra com essas características não é o mesmo que não se
colocar em nenhum campo burguês em uma eleição institucional, a guerra é a
concentração máxima da luta de classes, porém o enfrentamento militar entre a
maior potência imperialista do planeta e um país capitalista periférico, exige
uma posição firme e clara dos revolucionários. Por isso reafirmamos nosso apoio
incondicional a Rússia em um conflito contra os EUA, alertando ao proletariado
mundial que o governo nacionalista burguês de Putin não nos representa
politicamente e por sua natureza de classe poderá claudicar diante da Casa
Branca.