ISRAEL INVADE O LÍBANO PARA COLONIZÁ-LO: ATÉ QUANDO A ESQUERDA REVISIONISTA FICARÁ "NEUTRA" NESTA GUERRA?
Israel iniciou na noite desta segunda-feira (30/09) uma invasão por terra no sul do Líbano. As assassinas Forças de Defesa de Israel (IDF) anunciaram operações terrestres com tanques e soldados usando como pretexto alvos do Hezbollah, localizados na zona fronteiriça. Na verdade o enclave terrorista sionista tem como plano colonizar o Líbano e exterminar sua população civil como vem fazendo em Gaza apesar da resistência heróica do Hamas. Enquanto isso, a esquerda revisionista (PTS, LIT, UIT, PO, ICR...) permanece neutra diante da guerra de rapina e ocupação, em uma conduta vergonhosa que nada tem comum como as lições nos legadas por Leon Trotsky. Até quando esses canalhas vão "lavar as mãos" diante dessa ofensiva genocida de Israel? Desde a LBI estamos incondicionalmente no campo militar do Hezbollah e pela vitória da Resistência Árabe no Líbano e na Palestina! Enquanto essa esquerda domesticada clama por "paz" e por um "cessar-fogo" se nega concretamente a combater pela derrota de Israel e de se colocar ao lado o Hezbollah! Os Marxistas Leninistas ao contrário defendem as brigadas internacionalistas para derrotar o sionismo e o imperialismo ianque como um passo concreto na luta pela revolucão proletária mundial! Chamamos todos os militantes e grupos políticos que se reinvindicam anti-imperialistas a convocarem atos e mobilizações em seus países repudiando a ação militar de Israel e se postando pela vitória do Hezbollah! Nesse combate concreto estamos criando as condições políticas e militares pela destruição de Israel, lutando ombro a ombro e inclusive de armas na mão com todos os grupos islâmicos (apesar de nossas profundas diferenças políticas e programáticas) que se enfrentam com as tropas genocidas que estão a serviço dos carniceiros Netanyahu e Biden!
Denunciamos que grupos nazisionistas ligados a atividades de colonização publicaram um anúncio apelando aos israelenses para se instalarem em terras libanesas. “O Líbano faz parte da terra de Israel. É hora de invadir o Líbano e colonizá-lo, e devemos atacar o inimigo com todas as nossas forças”, argumentou o rabino nazisionista Yitzhak Ginzburg. Ginzburg também sustentou que este regime “está a uma decisão estratégica de distância deste sonho, que é continuar a esmagar o sul do Líbano e não permitir o regresso dos seus habitantes”. O movimento de colonos sionistas assasinos publicou um mapa para promover a construção de colonatos ilegais no Líbano, mostrando novos nomes hebraicos para colonatos no sul do Líbano.Porque diante desse quadro de guerra formal instalada a esquerda revisionista do Trotskysmo não toma posição alguma, limitando-se apenas a relatar jornalisticamente os acontecimentos de forma “neutra”?
Esses papagaios revisionistas não emitem posição sobre o
enfrentamento entre Israel e o Líbano por que de fato negam-se a defender o
Hezbollah contra o enclave sionista armado até os dentes pelos EUA. São a prova
da completa nulidade política dessa canalha. Enquanto o Eixo Unificado da
Resistência Árabe, Persa e Palestina vem combatendo de armas na mão os
invasores imperialistas e os sicários sionistas, a esquerda revisionista
continua apenas “noticiando” o conflito.
A esquerda revisionista domesticada pela democracia burguesa e o capital financeiro se limitam a relatar jornalisticamente os acontecimentos de forma “neutra”. Se somarmos aos quase um ano de omissão absoluta frente as ações militares do Hamas e Hezbollah contra o enclave sionista, chegaremos a uma conclusão óbvia: estes fariseus da esquerda estão de “corpo e alma” no campo ideológico do “imperialismo civilizatório”, contra todos os regimes nacionalistas burgueses que se chocam contra a Casa Branca e os seus serviçais da Social Democracia europeia.
Os Marxistas Leninistas que estão desde o início da guerra
de libertação da Palestina, na primeira linha de combate ao lado do Hamas e
Jihad Islâmica, agora se incorporam incondicional no campo militar do Hezbollah
para derrotar o enclave sionista de Israel, mantendo sua independência política
e sua liberdade de crítica programática!