segunda-feira, 30 de setembro de 2024

ISRAEL INVADE O LÍBANO PARA COLONIZÁ-LO: ATÉ QUANDO A ESQUERDA REVISIONISTA FICARÁ "NEUTRA" NESTA GUERRA? 

Israel iniciou na noite desta segunda-feira (30/09) uma invasão por terra no sul do Líbano. As assassinas Forças de Defesa de Israel (IDF) anunciaram operações terrestres com tanques e soldados usando como pretexto alvos do Hezbollah, localizados na zona fronteiriça. Na verdade o enclave terrorista sionista tem como plano colonizar o Líbano e exterminar sua população civil como vem fazendo em Gaza apesar da resistência heróica do Hamas. Enquanto isso, a esquerda revisionista (PTS, LIT, UIT, PO, ICR...) permanece neutra diante da guerra de rapina e ocupação, em uma conduta vergonhosa que nada tem comum como as lições nos legadas por Leon Trotsky. Até quando esses canalhas vão "lavar as mãos" diante dessa ofensiva genocida de Israel? Desde a LBI estamos incondicionalmente no campo militar do Hezbollah e pela vitória da Resistência Árabe no Líbano e na Palestina! Enquanto essa esquerda domesticada clama por "paz" e por um "cessar-fogo" se nega concretamente a combater pela derrota de Israel e de se colocar ao lado o Hezbollah! Os Marxistas Leninistas ao contrário defendem as brigadas internacionalistas para derrotar o sionismo e o imperialismo ianque como um passo concreto na luta pela revolucão proletária mundial! Chamamos todos os militantes e grupos políticos que se reinvindicam anti-imperialistas a convocarem atos e mobilizações em seus países repudiando a ação militar de Israel e se postando pela vitória do Hezbollah! Nesse combate concreto estamos criando as condições políticas e militares pela destruição de Israel, lutando ombro a ombro e inclusive de armas na mão com todos os grupos islâmicos (apesar de nossas profundas diferenças políticas e programáticas) que se enfrentam com as tropas genocidas que estão a serviço dos carniceiros Netanyahu e Biden!

Denunciamos que grupos nazisionistas ligados a atividades de colonização publicaram um anúncio apelando aos israelenses para se instalarem em terras libanesas. “O Líbano faz parte da terra de Israel. É hora de invadir o Líbano e colonizá-lo, e devemos atacar o inimigo com todas as nossas forças”, argumentou o rabino nazisionista Yitzhak Ginzburg. Ginzburg também sustentou que este regime “está a uma decisão estratégica de distância deste sonho, que é continuar a esmagar o sul do Líbano e não permitir o regresso dos seus habitantes”. O movimento de colonos sionistas assasinos publicou um mapa para promover a construção de colonatos ilegais no Líbano, mostrando novos nomes hebraicos para colonatos no sul do Líbano.

Estamos presenciando uma intensa guerra entre Israel e o Líbano nos últimos dias, inclusive com declarações oficiais de ambos os lados em conflito com uma escalada militar em toda linha. Diariamente vemos o enclave sionista atacar a população civil libanesa com atos terroristas e bombardear instalações do Hezbollah, agora faz um invasão por terra para colonizar o Líbano. Em resposta, o grupo guerrilheiro xiita vem lançado ataques contra Israel apesar de tremenda desproporção militar, da covardias das burguesias árabes, em particular do Regime dos Aiatolás.

Porque diante desse quadro de guerra formal instalada a esquerda revisionista do Trotskysmo não toma posição alguma, limitando-se apenas a relatar jornalisticamente os acontecimentos de forma “neutra”?

Esses papagaios revisionistas não emitem posição sobre o enfrentamento entre Israel e o Líbano por que de fato negam-se a defender o Hezbollah contra o enclave sionista armado até os dentes pelos EUA. São a prova da completa nulidade política dessa canalha. Enquanto o Eixo Unificado da Resistência Árabe, Persa e Palestina vem combatendo de armas na mão os invasores imperialistas e os sicários sionistas, a esquerda revisionista continua apenas “noticiando” o conflito.

A esquerda revisionista domesticada pela democracia burguesa e o capital financeiro se limitam a relatar jornalisticamente os acontecimentos de forma “neutra”. Se somarmos aos quase um ano de omissão absoluta frente as ações militares do Hamas e Hezbollah contra o enclave sionista, chegaremos a uma conclusão óbvia: estes fariseus da esquerda estão de “corpo e alma” no campo ideológico do “imperialismo civilizatório”, contra todos os regimes nacionalistas burgueses que se chocam contra a Casa Branca e os seus serviçais da Social Democracia europeia.

Os Marxistas Leninistas que estão desde o início da guerra de libertação da Palestina, na primeira linha de combate ao lado do Hamas e Jihad Islâmica, agora se incorporam incondicional no campo militar do Hezbollah para derrotar o enclave sionista de Israel, mantendo sua independência política e sua liberdade de crítica programática!