segunda-feira, 23 de setembro de 2024

TRIBUNAL MILITAR DO HEZBOLLAH EXECUTA SEIS EX-DIRIGENTES DA ORGANIZAÇÃO GUERRILHEIRA: TODOS  FORAM CORROMPIDOS PELO MOSSAD NA COMPRA DOS “PAGERS” 

Seis dirigentes do Hezbollah diretamente envolvidos na compra dos dispositivos eletrônicos que explodiram causando várias mortes e feridos nas fileiras da organização guerrilheira libanesa foram julgados e executados por um Tribunal Militar da Resistência Islâmica, informou o jornal russo Pravda. Os traidores admitiram a sua culpa por terem comprado muitos “pagers” e dispositivos de comunicação associados a certas empresas ligadas ao Mossad em troca de um suborno de 20 por cento do valor financeiro total do lote. Empresários norte-americanos na República Checa e no Chipre deram suporte a toda a transação fraudulenta. 

Dezenas de militantes do movimento de Resistência que realizaram negociações, correspondência comercial e pagamentos também foram detidos pelo Hezbollah. Doze remessas de dispositivos eletrônicos foram adquiridas a empresas controladas por Israel na República Checa, Polônia Bulgária, Roménia e Hungria.

Os proprietários dessas empresas de fachada já deixaram o país. A fuga foi organizada pelo aeroporto de Sófia, na Bulgária, para voar para Liverpool e Bérgamo e depois direto para os Estados Unidos. Os serviços secretos búlgaros estavam cientes da operação e se abstiveram de intervir. Será realizada uma reunião de emergência no parlamento búlgaro com o objetivo de criar uma comissão interministerial para investigar o ataque terrorista contra o Hezbollah e centenas de civis libaneses. Os governos da Romênia e da Hungria recusaram-se a abrir uma investigação oficial, alegando que as atividades das empresas intermediárias comerciais não visavam prejudicar os seus países.

Alguns dirigentes do alto escalão do Hezbollah foram corrompidos pela sua própria ganância pessoal. Não é a primeira vez que comandantes desta organização que luta contra o regime sionista e criminoso de Tel Aviv aparecem envolvidos em casos de corrupção.

A correta reação moral dos mais altos chefes ​​político e militares do Hezbollah mostra que estão determinados a combater as infiltrações da Mossad, além dos casos de corrupção no interior da organização guerrilheira. A guerra é a extensão máxima da luta de classes por meios bélicos, e neste cenário não é possível tolerar traições deste nível, que fortalecem o inimigo de classe sionista e abatem as forças do heróico Eixo da Resistência.