terça-feira, 16 de junho de 2020

ÚLTIMO MOMENTO: GUERRA NA FRONTEIRA ENTRE CHINA E ÍNDIA É MANIPULAÇÃO DE TRUMP E SEU MARIONETE NERENDRA MODI


Os exércitos indiano e chinês estão em confronto há mais de cinco semanas em Pangong Tso, no vale de Galwan. Porém hoje terça-feira (16/06) o conflito militar elevou o nível, deixando um saldo de vinte militares indianos mortos. Uma fonte do governo do Primeiro Ministro Nerendra Modi, da extrema direita, declarou ainda que mais de 130 soldados indianos sofreram ferimentos, o que pode fazer com que o número de vítimas suba ainda mais. Por outro lado, o editor-chefe do jornal chinês Global Times, Hu Xijin, afirmou que o Exército chinês "também sofreu baixas no confronto físico no vale Galwan”. Pequim reagiu à escalada de violência na área do conflito, acusando os militares indianos de cruzar a fronteira no Vale Galwan, provocando confrontos ao atacar as forças chinesas. O Ministério das Relações Exteriores da China apresentou um protesto e fez representações em Nova Deli. Os dois países vizinhos não têm uma fronteira marcada na região disputada, sendo a separação de territórios estabelecida pela Linha de Controle Real, criada após a guerra de 1962 entre as nações. Desde então, vários conflitos fronteiriços ocorreram ao longo das décadas. Entretanto estas foram as primeiras mortes em mais de quatro décadas na disputa pela fronteira reivindicada pelos dois gigantes asiáticos. A Índia e a China compartilham uma fronteira com mais de 3.440 km com muitas reivindicações territoriais ao longo dela.Desde a década de 1950, a China se recusa a reconhecer as fronteiras traçadas durante a era colonial britânica. Uma das raízes históricas das “escaramuças” militares na região está na relação entre China e Paquistão, aliados de longa data. O governo indiano acusa os chineses de terem ajudado os paquistaneses a obter tecnologia nuclear e mísseis de longo alcance. Atualmente alta cúpula do governo nacionalista hindu de direita, comandado por Modi, também cogita sobre a recuperação da Caxemira, administrada hoje pelo Paquistão, ação que poderia levar a uma guerra de proporções incalculáveis. É evidente que a elevação das tensões militares e confrontos letais na fronteira entre a India e China, tem como pano de fundo a Guerra Híbrida estimulada pela Casa Branca contra o governo do Partido Comunista Chinês.Trump busca a todo custo envolver o Pentágono em um ataque a China, para recuperar algum prestígio no interior do Alto Comando Militar Ianque(ACMI). Muito debilitado com a crise sanitária e econômica que a Pandemia provocou nos EUA, Trump vê sua reeleição completamente ameaçada, em função do crescimento da candidatura do Partido Democrata, que hoje conta com o apoio da elite financeira e também dos generais do Pentágono. O anterior vice-presidente presidente Biden é representante legítimo da poderosa indústria armamentista norte-americana, desde os tempos da guerra do Vietnã. Mas acuado Trump pode manipular seu “discípulo” Modi(uma espécie de Bolsonaro indiano) para uma aventura militar contra o regime de Pequim. Os Marxistas Leninistas estão alertas a mais este conflito regional provocado pelo imperialismo ianque, que pode rapidamente se transformar em estopim de uma nova Guerra Mundial, no marco da maior crise capitalista dos últimos 50 anos. Não dissimularemos nossa posição política: Estamos incondicionalmente no campo militar da China contra qualquer provocação do imperialismo ianque!