domingo, 28 de junho de 2020

MAIS UMA FRAUDE DA BIG PHARMA: TESTES DE ANTICORPOS DE CORONAVÍRUS SÃO MAJORITARIAMENTE FALHOS


Muitos estudos científicos que avaliaram a precisão dos testes de anticorpos do Covid-19 foram muito rigorosos, mostraram uma revisão laboratorial (artigos publicados na Reuters na última quinta-feira) oferecendo novas evidências de que os exames de sangue são de pouca precisão para as pessoas que procuram saber com certeza se foram  infectadas. Não seria demais observar quando nem mesmo o código genético do coronavírus tinha sido revelado, os kit’s de exames já estavam fabricados aos milhões e prontos para serem vendidos aos governos nacionais e regionais em escala global. A Cochrane, uma revista britânica que analisa evidências de pesquisa para ajudar as autoridades sanitárias a adotar melhores políticas públicas de saúde, analisou 54 estudos, principalmente da Ásia, que procuravam medir a confiabilidade dos testes que pretendiam mostrar se alguém havia desenvolvido anticorpos contra o coronavírus. Os estudos anteriores costumavam ser pequenos, não usavam os métodos mais confiáveis ​​e os resultados eram incompletos, afirmou a revista Cochrane em seu amplo relatório de 310 páginas. Existe um interesse comercial intenso em testes de anticorpos, que são realizados com picadas no dedo ou coleta de sangue na veia, entre pessoas que procuram descobrir se tiveram ou não o Covid-19. Especula-se que um resultado positivo possa significar que as pessoas tenham alguma proteção imunológica pelo menos temporariamente, contra uma nova infecção. Tais “esperanças” não são realistas, disse Jon Deeks, professor de bioestatística da Universidade de Birmingham e que liderou a avaliação dos testes da Cochrane. "Muitas pessoas no Reino Unido estão muito interessadas e gostariam de saber, mas no momento elas não deveriam tomar decisões com base nos resultados desse exame", afirmou o professor Deeks. No geral, os pesquisadores da Cochrane identificaram dados de 25 tipos de testes comerciais do Covid-19, uma fração dos quase 300 testes existentes. Sua análise não incluiu as evidências oferecidas pela Roche ou pela Abbott Laboratories, que foram aprovadas pelos reguladores após o prazo final de 27 de abril. As atualizações do relatório Cochrane planejam incluir dados de teste de ambas as empresas da Big Pharma que agora são vendidas por milhões de dólares nos Estados Unidos e na Europa. Embora estudos revisados ​​por Cochrane tenham mostrado que os testes eram um pouco melhores na detecção de anticorpos para Covid-19 em pessoas após duas semanas ou mais desde o início dos sintomas, eles não forneceram pistas sobre o o nível de defesas imunológicas em pacientes por muito tempo após a infecção. Essas lacunas minam o valor dos testes como ferramentas nos chamados "estudos de soroprevalência" para determinar qual porcentagem de pessoas na população teria sido exposta ao vírus. "Não sabemos qual a aferição desses testes funcionariam após cinco semanas, então essa é a nossa maior preocupação", disse Deeks, complementando: "Nos estudos de soroprevalência, estamos analisando realmente se precisamos de mais alguns dados que digam se os testes funcionarão em três meses ou quatro meses”. A esquerda reformista, apêndice da OMS, um órgão sanitário do imperialismo, que na pandemia só soube gritar por “testes e mais testes” e “fique em casa”, silenciando a reivindicação de mais hospitais, mais protocolos médicos, mais medicamentos, mais profissionais para a saúde pública, mais verbas estatais, etc..., atuou na retaguarda da Big Pharma e seus testes falhos que serviram para gerar bilhões de dólares de lucros e “engordar” projeções estatísticas manipuladas ao gosto do “cliente”, que nada ajudaram a salvar a vida de milhões de infectados pelo coronavírus, que precisavam sim de hospitais capacitados, medicamentos para a cura e plena assistência estatal.