Um jovem de 19 anos desmaiou depois de ser covardemente
estrangulado por policial militar de São Paulo,
durante uma violenta abordagem, no dia 21/06, seguindo o “protocolo” de
repressão do governador tucano João
Doria. O crime ocorreu na comunidade de jardim Ariston, em Carapicuíba, região
periférica de São Paulo.Os policiais militares abordaram dois homens que
estavam em uma moto, o rapaz agredido pilotava o veículo. Em imagens feitas por
moradores é possível ver, em um primeiro momento, um dos policiais aplicando um
“mata-leão” (golpe de estrangulamento) em um dos jovens, vestido de camisa
listrada e bermuda branca. O jovem desmaia. Enquanto isso acontece uma segunda
covardia com o outro rapaz que é xingado pelos policiais, e logo depois o mesmo
militar, que está de capacete, se ajoelha sobre o peito do rapaz que já estava
rendido e ele começa a se debater. A bárbara cena lembra o caso do trabalhador
negro norte-americano, George Floyd, morto por asfixia durante abordagem
policial, na cidade de Mineápolis no dia 25 de maio, que deflagrou uma rebelião
popular nos EUA.Um terceiro rapaz aparece na imagem de regata verde e
acompanhando a ação violenta, mexendo no celular, e é possível ver o policial
ordenando que o rapaz desligue o celular e coloque a mão para trás. Poucos
minutos depois chega uma viatura, e a filmagem mostra o jovem que foi
brutalmente estrangulado na sarjeta desfalecido. É possível ouvir o momento em
que um policial diz: “Aqui é a polícia meu, tá achando que é brincadeira aqui
meu?”. A vítima relatou a mídia que estava com um amigo em uma moto, quando os
policiais o abordaram. Ele não tinha habilitação para dirigir. Segundo o rapaz
contou, o militar já o atacou no início da abordagem. Ele ressaltou que o tempo
todo dizia que não era bandido ou criminoso. Moradores que gravaram a ação
denunciaram que ao perceberem que estavam sendo gravados, os policiais fizeram
ameaças dizendo que os matariam. O “protocolo” policial instituído por Doria
revela o caráter racista do seu governo burguês reacionário contra, jovens,
pobres e trabalhadores, que nada tem de “progressista ou democrático” como quer
fazer crer a Frente Ampla.