sexta-feira, 19 de junho de 2020

UM MILHÃO DE CONTAMINADOS E 50 MIL MORTOS: UMA RESPONSABILIDADE CRIMINOSA COMPARTILHADA ENTRE OMS, BOLSONARO E GOVERNOS ESTADUAIS E MUNICIPAIS DA BURGUESIA!


O Ministério (Militar) da Saúde registrou 54.771 novos casos do novo coronavírus nas últimas 24 horas. Com isso, o número oficial de pessoas contaminadas pela COVID-19 no país chegou a 1.032.913, enquanto as mortes somam cerca de 50.000. Ainda de acordo com a atualização da contagem realizada pelo governo Neofascista de Bolsonaro, o país teve nesta sexta feira(19/06)mais 1.206 mortes. É o quarto dia seguido em que óbitos ficam acima de 1.200. A responsabilidade criminosa destes recordes de doentes e mortos, recai em primeiro plano por nosso sistema de saúde pública, sucateado e sem verbas para fazer frente a uma pandemia desta dimensão. Se o SUS universal é uma conquista do povo, também é um fato que encontra-se sem condições mínimas de atender às necessidades básicas sanitárias e médicas da nossa população pobre, isto muito antes de qualquer pandemia, as UTI’s já estavam lotadas e sem leitos suficientes, faltando medicamentos e profissionais de saúde bem remunerados para fazer frente a uma demanda de cerca de 200 milhões de habitantes. A pandemia do coronavírus apenas agravou tragicamente este quadro caótico da saúde pública, sem verbas estatais suficientes para praticar uma medicina digna para quem dela necessitava. Os hospitais de campanha montados às pressas, todos com trabalhadores terceirizados e sem equipamentos e medicamentos, obviamente não foram capazes de evitar a tragédia que se abateu no país. Neste ponto, onde é omitido o papel cúmplice da OMS, que não se dedicava em nenhum país do mundo a exigir hospitais e atendimento clínico universal para todos os acometidos de COVID, e muito menos em apresentar um protocolo científico de tratamento da doença. A única “gritaria” da OMS foi exigir que governos comprassem milhões e milhões testes ineficazes, além de orientar o confinamento geral da população, baseada em planilhas estatísticas, que sequer continham qualquer informação científica sobre o comportamento do novo patógeno. Apenas projeções estatísticas contra qualquer esforço científico em buscar um tratamento para a doença, já que uma vacina não é algo que possa se obter em curto prazo. A OMS com o claro objetivo de prolongar o confinamento planetário, passou a demonizar qualquer tentativa científica para obter medicamentos contra o vírus, primeiro indicava que o doente morresse isolado em casa por que não havia tratamento lcomprovado”, e quando muito apontava que a única medicação possível seria o “entubamento”, promovendo a venda de milhões de respiradores mecânicos superfaturados. No mundo real da medicina, longe das planilhas da OMS, os médicos honestos tratavam de encontrar uma alternativas a falta da vacina, foram buscar na cloroquina, antibióticos e corticoides uma forma de minorar e deter a evolução da Covid no organismo dos pacientes, já que a OMS só entendia de planilhas, números e estatísticas, deveria ter mudado o nome para OME, Organização Mundial de Estatística...No Brasil, com um SUS muito debilitado e com uma enorme população sem saneamento, alimentação e atendimento básico preventivo e clínico, o Covid encontrou um campo aberto. O governo neofascista aproveitando-se da inoperância de uma OMS que só “gritava: fique em casa”, passou simplesmente a “gritar: vá para a rua”, e neste embate de criminoso o povo brasileiro pagou com sua própria vida!