Representantes do PT, PSOL, PCdoB, PDT, REDE, Cidadania, passando pelos facínoras Temer e FHC, além de ex-ministros do governo Bolsonaro como o general Santos Cruz e golpistas “globais”
como Luciano Huck, vão fazer uma “live” neste dia 26.06 às 19hs para consolidar o movimento
"Direitos Já” com o mote “Defesa da Democracia, da Vida e Proteção Social".
A iniciativa tem o apoio de Boulos, Freixo, Haddad, Flávio Dino e Ciro Gomes
para ampliar um grupo “suprapartidário de oposição ao governo Jair Bolsonaro”,
ou seja, uma Frente Amplíssima burguesa com setores neoliberais do chamado
“Centrão”, incluindo desde os Tucanos até a “direita considerada
civilizada” como Marina, Marta, Sarney, Roberto Freire... A Frente Ampla de traição das
lutas começa a ganhar força com a defensividade do governo Bolsonaro devido a
ação do STF com seu Bonapartismo Judiciário que consolida o regime de execeção, já que dos dirigentes do PT, PSOL e PCdoB pode-se esperar de tudo na conciliação com
a direita, golpistas e neoliberais, desde que não impulsionem atos de rua e greves para questionarem
de fato, a partir das reivinidações dos trabalhadores, a gestão burguesa do neofascista entronado no Planalto, que agora enquadrado pela Globo e o Judiciário vem dando sequência em arroubos golpistas a agenda ditada pelos rentistas e o imperialismo (Marco de privatização do Saneamento por exemplo)... Seguindo a linha de coerência da esquerda
burguesa, Fernando Haddad, Boulos e Freixo defenderam que o grupo se organize em torno de uma
agenda mínima de temas como educação, relações exteriores, geração de empregos
e direitos humanos, e busque a adesão do centro e do “centro- direita liberal”.
Na mesma toada do PT, o governador do PCdoB, Flávio Dino
disse que é hora da “unidade popular” para classificar o encontro virtual.
“Temos de lutar contra o sectarismo na política brasileira”. O MES-PSOL de
Fernando Melchionna e Luciana Genro logo se integrou a iniciativa policlassista . Por sua vez os Tucanos, que
apoiam fervorosamente a retirada de direitos históricos dos trabalhadores, se
sentiram como “covidados de honra” na “live” para ampliar o espectro
político: “Uma mistura dessas só vi nas Diretas-Já", afirmou FHC no que foi aplaudido pelo golpista Temer... A esmagadora maioria desses senhores são adversários de que os trabalhadores se organizem de
forma independente contra o fechamento do regime burguês ontem e hoje, como
podemos citar em vários exemplos e momentos históricos: na greve petroleira de
1995 atacada pelo Exército por ordem de FHC, Temer deu o golpe instituicional de 2016 que abriu caminho para o neofascista Bolsonaro. Esse movimento é consequência da política de colaboração de classes do PT, PSOL e PCdoB que desde a posse de
Bolsonaro procuram “sangrar” o governo até 2022, apoiando indiretamente a pauta
das reformas neoliberais. A justificativa da pandemia do coronavírus caiu como
uma luva na estratégia de ampliação máxima do espectro político da Frente
Popular, que agora já pode ser batizada sem modéstia alguma de Frente
Amplíssima. O mais grave, no entanto é que toda a “plataforma sanitária” da
esquerda reformista para enfrentar a pandemia é a mesma dos tucanos e do setor
técnico/militar do próprio governo federal, um “Fique em casa” confiando que
somente a quarentena é o antídoto necessário. A LBI, no sentido inverso do
cretinismo parlamentar, vem convocando o movimento operário e popular a romper
com o calendário institucional da democracia dos ricos, construindo uma
alternativa revolucionária de poder para derrotar cabalmente a brutal ofensiva
neofascista em curso na América Latina e no planeta inteiro! Nós Marxistas
Leninistas compreendemos a gravidade do momento político, e em oposição ao caminho
de derrotas da Frente Amplíssima, lançamos um chamado para a formação de uma
Frente Operária e Popular, que assuma como norte político a ação direta das
massas, no combate frontal e vitorioso contra ofensiva neoliberal que ameaça
suprimir as conquistas históricas dos trabalhadores! Está absolutamente claro
para a vanguarda militante e classista, que amplo engodo político como este é o
caminho mais curto para colher estrondosas derrotas no combate contra a
ofensiva neoliberal e fascista. O movimento de massas deve sim organizar uma Frente Única
Proletária e Popular, na luta pela construção da Greve Geral política por tempo
indeterminado, para por abaixo o conjunto do regime bonapartista!