O regime de Teerã, através da justiça iraniana, aprovou uma
medida para solicitar que a Interpol coloque o presidente dos EUA, Donald
Trump, no seu programa internacional de “alerta vermelho” pelo assassinato do
general Qassem Soleimani, comunicaram as gências persas de notícias, citando um
mandato de busca oficial. O general iraniano Qassem Soleimani, comandante da
Força Quds do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica, e uma das figuras mais
respeitadas no Irã, foi morto em janeiro deste ano, em um ataque militar de
drones dos EUA durante visita ao Iraque. De acordo com o oficial da justiça
iraniana as autoridades do país aprovaram uma resolução para levar essas
pessoas à Julgamento e apelar para que Interpol emita avisos vermelhos contra
os suspeitos. Se o pedido for aprovado, Interpol irá solicitar para que
autoridades policiais em outros países facilitem a busca e a detenção do
presidente Trump, caso ele saia dos Estados Unidos. De acordo com Ali
Alqasi-Mehr, Procurador Geral de Justiça, o Irã prosseguirá com a acusação
contra Trump mesmo após o término de seu mandato na Casa Branca. Segundo um
comunicado divulgado nesta segunda-feira (29/06), o comando da Interpol não
permitirá que a organização internacional considere o pedido das autoridades
judiciais iranianas para emitir mandado de prisão contra o presidente dos EUA,
Donald Trump, revelando o que já é de conhecimento público: mandados
internacionais de prisão contra mandatários de países só são levados à frente
quando de trata de adversários do imperialismo ianque, como ocorre hoje contra
o presidente Nicolás Maduro. Mesmo sendo uma mera formalidade jurídica que
jamais será cumprida por nenhum organismo internacional, a inciativa política
de um mandado de prisão, ordenada pelo regime dos aiatolás contra o chefe da
potência imperialista ianque, representa um marco histórico nas relações
institucionais de países imperializados contra o grande “Amo do Norte”. Os EUA
acostumados a invadir nações, assassinar governantes, promover o terrorismo,
guerras e golpes de Estado contra regimes nacionalistas, agora está sendo
desmoralizado por um pequeno país que é vítima de um criminoso bloqueio
econômico. Os Marxistas Leninistas não tem a menor simpatia política pelo
regime burguês dos aiatolás, porém apoiamos em frente única toda ação, por
mínima que seja, contra o imperialismo, o pior inimigo dos povos!