GOLPE MUITO PRÓXIMO: MAS NÃO SERÁ O MILITAR, É GOLPE DO “ACORDÃO NEOLIBERAL” COM O PT “PROTESTANDO” NO PARLAMENTO, SEM MOBILIZAÇÃO ALGUMA NO MOVIMENTO DE MASSAS...
A aprovação ontem (24/06) com ampla margem de votos pelo
Senado da privatização da água e esgoto no país, saudada pela “mídia
democrática” com histeria neoliberal, revelou a senha para uma nova etapa na
conjuntura política do país. Com a exceção da bancada de Senadores do PT e
alguns parlamentares do PSB, PDT e REDE, o consenso de levar em frente a agenda
neoliberal das reformas e “privatarias” foi celebrado entre o governo
neofascista e a “Frente Ampla” democrática como um sinal da trégua política a
ser respeitada daqui para frente. O PT marcou posição contrária no Parlamento
mas seus sindicatos e a CUT ficaram completamente paralisados, respeitando o
“confinamento social”, enquanto os operários da água e esgoto estão trabalhando
nas ruas, na sua grande maioria terceirizados sem direito sequer a
sindicalização. Dando sequência ao “Acordão” o civilizado Bolsonaro emite
declarações de um “novo tempo” e o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro
concede foro especial ao Senador Flávio, no caso das “rachadinhas” em que
operava Fabrício Queiroz. A covarde esquerda reformista que mudou de repente de
caracterização ao anunciar a iminência de um golpe militar, para uma inexorável
queda de Bolsonaro via o impeachment, está agora “órfã” com o pacto celebrado,
embora continue sem organizar resistência alguma ao avanço da ofensiva
neoliberal. Lideranças como Haddad e Rui Costa continuam com o pé na Frente
Ampla, enquanto Lula e Gleisi dizem que não vão aderir ao “Acordão“ enquanto os
“golpistas democráticos” não pedirem desculpas pelo impeachment desferido
contra Dilma Rousseff, qualquer questão de classe passa muito longe desta
“polêmica” entre os reformistas e a oposição burguesa. Os sindicatos, MST,
CUT, e o próprio PT se mantém fiéis a
determinação dos charlatões da OMS que dizem que é fatal “aglomerar”, mesmo quando milhões
foram as ruas nos EUA e em grande parte do mundo em apoio a George Floyd, sem
que aumentassem os casos de contaminação ou mortes pelo Coronavírus.
Agora
é o “mercado” que impôs o fim da quarentena para seus negócios, expondo a
classe operária a contaminação das fábricas e transportes públicos lotados em
todo o planeta. Fiéis intransigentes do “isolamento” receitado pelos
“cientistas” da OMS, os mesmos que condenaram raivosamente qualquer tentativa de
tratamento para o Covid, só mesmo a esquerda reformista internacional... Parece
que agora a luz dos próprios acontecimentos no mundo real da luta de classes,
vai caindo a “máscara” da farsa da “quarentena global”, um instrumento criado
pelo capital financeiro, com a chancela “científica” da OMS, para abarrotar os
lucros dos monopólios bancários e quebrar Estados nacionais. O Coronavírus veio
“encomendado” (alterado geneticamente do vírus antigo) diretamente de algum
laboratório militar para levar o pavor e paralisia das direções políticas da
classe operária mundial, enquanto a teoria do “confinamento” prolongou a
pandemia, além de acentuar a letalidade da carga viral, o que poderia ser
evitado com a formação social de anticorpos (vacinas humanas vivas, “imunidade da
manada”) no meio das pessoas em circulação urbana. Esta determinação científica
correta, rejeitada pela OMS como uma “loucura” inventada pela extrema direita,
assim como o uso profilático da cloroquina, preservaria evidentemente os
vulneráveis com deficiência imunológicas ou cormobidades, reduzindo
sensivelmente o tempo necessário para o fim do ciclo endêmico do patógeno.
Mas
passados quase quatro meses do início da pandemia decretada pela OMS, os
resultados foram catastróficos, a exceção da China o único país do mundo que
teve condições de cumprir um isolamento realmente rígido e não um “faz de
conta” criminoso como o pregado pelo organismo sanitário do imperialismo. No
Brasil do governo neofascista, sem hospitais públicos preparados para uma pandemia,
e sem qualquer orientação da OMS para a adoção de um protocolo médico para
combater a Covid, seguiu o “confinamento meia-boca” levando a mais de cinquenta
mil mortes dos setores sociais mais proletarizados. A única ação dos
reformistas foi a de “gritar por testes, contar diariamente as mortes e ficar
em casa”, enquanto a luta de classes nunca ficou de quarentena.. e a ofensiva
neoliberal avança a passos largos...