quinta-feira, 25 de junho de 2020

GOLPE MUITO PRÓXIMO: MAS NÃO SERÁ O MILITAR, É GOLPE DO “ACORDÃO NEOLIBERAL” COM O PT “PROTESTANDO” NO PARLAMENTO, SEM MOBILIZAÇÃO ALGUMA NO MOVIMENTO DE MASSAS...


A aprovação ontem (24/06) com ampla margem de votos pelo Senado da privatização da água e esgoto no país, saudada pela “mídia democrática” com histeria neoliberal, revelou a senha para uma nova etapa na conjuntura política do país. Com a exceção da bancada de Senadores do PT e alguns parlamentares do PSB, PDT e REDE, o consenso de levar em frente a agenda neoliberal das reformas e “privatarias” foi celebrado entre o governo neofascista e a “Frente Ampla” democrática como um sinal da trégua política a ser respeitada daqui para frente. O PT marcou posição contrária no Parlamento mas seus sindicatos e a CUT ficaram completamente paralisados, respeitando o “confinamento social”, enquanto os operários da água e esgoto estão trabalhando nas ruas, na sua grande maioria terceirizados sem direito sequer a sindicalização. Dando sequência ao “Acordão” o civilizado Bolsonaro emite declarações de um “novo tempo” e o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro concede foro especial ao Senador Flávio, no caso das “rachadinhas” em que operava Fabrício Queiroz. A covarde esquerda reformista que mudou de repente de caracterização ao anunciar a iminência de um golpe militar, para uma inexorável queda de Bolsonaro via o impeachment, está agora “órfã” com o pacto celebrado, embora continue sem organizar resistência alguma ao avanço da ofensiva neoliberal. Lideranças como Haddad e Rui Costa continuam com o pé na Frente Ampla, enquanto Lula e Gleisi dizem que não vão aderir ao “Acordão“ enquanto os “golpistas democráticos” não pedirem desculpas pelo impeachment desferido contra Dilma Rousseff, qualquer questão de classe passa muito longe desta “polêmica” entre os reformistas e a oposição burguesa. Os sindicatos, MST, CUT,  e o próprio PT se mantém fiéis a determinação dos charlatões da OMS que dizem que é fatal “aglomerar”, mesmo quando milhões foram as ruas nos EUA e em grande parte do mundo em apoio a George Floyd, sem que aumentassem os casos de contaminação ou mortes pelo Coronavírus. 

Agora é o “mercado” que impôs o fim da quarentena para seus negócios, expondo a classe operária a contaminação das fábricas e transportes públicos lotados em todo o planeta. Fiéis intransigentes do “isolamento” receitado pelos “cientistas” da OMS, os mesmos que condenaram raivosamente qualquer tentativa de tratamento para o Covid, só mesmo a esquerda reformista internacional... Parece que agora a luz dos próprios acontecimentos no mundo real da luta de classes, vai caindo a “máscara” da farsa da “quarentena global”, um instrumento criado pelo capital financeiro, com a chancela “científica” da OMS, para abarrotar os lucros dos monopólios bancários e quebrar Estados nacionais. O Coronavírus veio “encomendado” (alterado geneticamente do vírus antigo) diretamente de algum laboratório militar para levar o pavor e paralisia das direções políticas da classe operária mundial, enquanto a teoria do “confinamento” prolongou a pandemia, além de acentuar a letalidade da carga viral, o que poderia ser evitado com a formação social de anticorpos (vacinas humanas vivas, “imunidade da manada”) no meio das pessoas em circulação urbana. Esta determinação científica correta, rejeitada pela OMS como uma “loucura” inventada pela extrema direita, assim como o uso profilático da cloroquina, preservaria evidentemente os vulneráveis com deficiência imunológicas ou cormobidades, reduzindo sensivelmente o tempo necessário para o fim do ciclo endêmico do patógeno. 

Mas passados quase quatro meses do início da pandemia decretada pela OMS, os resultados foram catastróficos, a exceção da China o único país do mundo que teve condições de cumprir um isolamento realmente rígido e não um “faz de conta” criminoso como o pregado pelo organismo sanitário do imperialismo. No Brasil do governo neofascista, sem hospitais públicos preparados para uma pandemia, e sem qualquer orientação da OMS para a adoção de um protocolo médico para combater a Covid, seguiu o “confinamento meia-boca” levando a mais de cinquenta mil mortes dos setores sociais mais proletarizados. A única ação dos reformistas foi a de “gritar por testes, contar diariamente as mortes e ficar em casa”, enquanto a luta de classes nunca ficou de quarentena.. e a ofensiva neoliberal avança a passos largos...