Nesta manhã (29/02) o governo dos Estados Unidos assinaram
um acordo histórico com o Talibã em Doha, abrindo caminho para uma retirada
total das tropas norte-americanas após 18 anos de ocupação militar no país
asiático. O Secretário de Estado, segundo nome da hierarquia do presidente
Trump, Mike Pompeo, chegou a Doha para testemunhar a assinatura do acordo após
meses de negociações, tendo o enclave do Qatar como intermediário. O texto foi
assinado pelo negociador de Washington, Zalmay Khalilzad e pelo líder político
do Taliban Abdul Ghani Baradar. Não é um acordo de paz rigoroso, como a Casa
Branca fez questão de sublinhar, mas permitirá que os Estados Unidos abandonem
a guerra mais longa que empreenderam em sua história, refletindo a atual
debilidade militar ianque diante do poderio bélico da Rússia. O governo títere
afegão que enfrenta divisões internas decorrentes de uma eleição presidencial
controversa, até agora se afastaram dessas conversas diretas sem precedentes
entre o Talibã e os americanos. O dirigente talibã Sirajuddin Haqqani afirmou
ao New York Times que: "Todo mundo estava cansado da guerra, desde que o
acordo foi assinado hoje, nosso pessoal está feliz e celebra. Paramos todas as
nossas operações militares em todo o país ”, disse Zabihullah Mujahid,
porta-voz do Taliban. Os bastidores do Acordo eram conhecidos desde setembro,
quando sua assinatura iminente foi abruptamente cancelada por Trump, que havia
invocado a morte de um soldado americano em um ataque em Cabul. Porém a nova
ofensiva do Pentágono sobre a Síria, Iraque e Irã, obrigará o deslocamento de
tropas para a região do Oriente Médio, onde a superioridade militar da Rússia
na região é patente.
sábado, 29 de fevereiro de 2020
IMPERIALISMO IANQUE ANUNCIA SOCORRO A TURQUIA DEPOIS DO REVÉS NA PROVÍNCIA SÍRIA DE IDLIB: PELA UNIDADE DE AÇÃO COM AS FORÇAS DE ASSAD E PUTIN CONTRA OS REACIONÁRIOS TRUMP E ERDOGAN!
O imperialismo ianque está organizando com a Turquia as
opções para ajudar militarmente as forças de Erdogan no ataque a província
síria de Idlib, afirmou o secretário de Estado Mike Pompeo nesta sexta-feira em
um comunicado depois que 33 soldados turcos foram mortos pelo exército sírio em
uma derrota humilhante. “Os EUA estão trabalhando com nossos aliados turcos e
analisando opções para ajudar a Turquia contra essa agressão, enquanto
procuramos evitar no futuro a brutalidade do regime de Bashar Assad e da Rússia
e aliviar o sofrimento humanitário em Idlib”, informa o texto. A tensão na zona
desmilitarizada de Idlib, criada em 2018 por um acordo entre os presidentes
Vladimir Putin, da Rússia, e Recep Tayyip Erdogan, da Turquia, estava
aumentando no início de fevereiro devido à troca de ataques entre os militares
turcos e sírios.
sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020
JULGAMENTO DE ASSANGE: TRIBUNAL FASCISTA INGLÊS MANTÉM
JORNALISTA EM JAULA DE VIDRO PARA EXPOSIÇÃO
Deixando de lado qualquer vislumbre de imparcialidade no
julgamento do pedido dos EUA de extradição do jornalista Julian Assange, a
juíza inglesa Vanessa Baraitser recusou na quinta-feira (27/02) permitir que o
fundador do WikiLeaks deixasse a jaula de vidro em que está exposto no tribunal
de Woolswich (Inglaterra) e sentasse normalmente ao lado de seus advogados de
defesa. A próxima audiência sobre a extradição irá ocorrer em maio. A questão,
que expõe todo o arbítrio fascista que envolve o julgamento, foi levantada pelo
próprio Assange na parte da tarde. Mais conhecido preso político do mundo,
Assange é acusado de ‘espionagem’ pelo regime Trump, por ter denunciado os
crimes de guerra dos EUA no Iraque e Afeganistão, inclusive o vídeo
‘Assassinato Colateral’, que expõe o massacre por um helicóptero dos EUA de 11
civis em Bagdá, dois deles, jornalistas da Reuters. Nos EUA o espera uma
sentença de 175 anos de cárcere no canto mais escuro do sistema penal
norte-americano e tortura. No quarto dia de julgamento no tribunal dentro da
jaula de vidro, Assange questionou o descarado arbítrio, dizendo: “Qual o
sentido de perguntar se posso me concentrar, se não posso participar? Sou tão
participante desse processo quanto um espectador em Wimbledon”. Ele denunciou
ainda que não podia se comunicar com seus advogados “sem o outro lado
assistir”. Assange disse, também, “que o outro lado tem cerca de 100 vezes mais
contato com seus advogados por dia”. A
audiência foi encerrada com um dia de antecipação ao programado.
DERROTA DA OCUPAÇÃO ISLÂMICO/SIONISTA NA SÍRIA: EXÉRCITO DE BASHAR AL ASSAD MATA FUNDADOR DO GRUPO TERRORISTA AL-QAEDA
Na manhã da última quinta-feira (27/02) o exército regular da
Síria, sob o comando do presidente Bashar Al-Assad, executou Abu Obeida
Kansafra, um dos principais fundadores da Al-Qaeda atuando clandestinamente na
Síria e que atualmente dirigia a organização militar Hayat Tahrir Al-Sham. Abu Obeida, cujo nome verdadeiro era Ibrahim Al-Rahmun,
ficou gravemente ferido durante um confronto com a 25ª Divisão de Forças
Especiais do exército do regime nacionalista sírio, em torno de sua cidade
natal, Kansafra, no sul da província de Idlib.
Em poucas horas, fontes HTS e jihadistas o declararam morto o terrorista
que atuava sob a proteção da OTAN e da Casa Branca. Alguns anos atrás, Al-Rahmoun, que lidera a maioria das
atividades militares do HTS, perdeu o braço direito durante outro confronto com
o exército sírio. Ironicamente, ele era considerado o "braço direito"
de Abu Mohamad Al-Julani e tinha desempenhado um papel fundamental na formação
do grupo jihadista. Ele foi fotografado ao lado de Al-Julani em muitas de suas
recentes aparições em batalhas para tentar ocupar o norte da Síria. O exército
regular sírio continua a avançar no sul de Idlib. A cidade natal de Al-Rahmun,
que ele prometeu “proteger” contra os “comunistas” em uma mensagem de áudio
recente, provavelmente cairá novamente nas mãos do povo sírio e seu governo
Assad dentro de algumas horas. Sem dúvida, a execução do comandante terrorista é um grande
golpe para o HTS e seu líder, Al-Julani, que poderá sofrer o mesmo destino em
muito pouco tempo. Os Marxistas Leninistas intervém politicamente, em uma
frente única de ação ao lado do regime nacionalista burguês de Assad para
derrotar as reacionárias milícias fundamentalistas (armadas pelo imperialismo
ianque e o enclave sionista de Israel), que pretendem desmembrar a nação síria e
fundar um Estado islâmico (fascista) na região.
quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020
27 DE FEVEREIRO DE 1918: TROTSKY FUNDA O EXÉRCITO VERMELHO PARA DEFENDER AS CONQUISTAS DA REVOLUÇÃO DE OUTUBRO!
“O Exército Vermelho só podia nascer sobre uma base social e
psicológica nova. A passividade, o espírito gregário e a submissão à natureza
deram lugar, nas novas gerações, à audácia e ao culto da técnica”.
(A Revolução Traída, León Trotsky)
(A Revolução Traída, León Trotsky)
Com a vitória da Revolução de Outubro em 1917 os
Bolcheviques implementaram as primeiras medidas para colocar em marcha a
Ditadura do Proletariado. Após retirarem o país da Primeira Guerra Mundial,
viram-se mergulhados em uma encarniçada Guerra Civil, onde os chamados exércitos
brancos, apoiados pela intervenção estrangeira, colocaram o novo regime em
situação bastante crítica. Nesse contexto, em 27 de fevereiro de 1918 foi
oficialmente fundado o Exército Vermelho, com o objetivo de defender o novo
poder soviético. No mesmo ano León Trotsky foi nomeado Comissário da Guerra,
sendo então encarregado de forjar esse novo exército em seu próprio batismo de
fogo. Trotsky foi o principal dirigente do Exército Vermelho até o início de
1925. A conferência do Partido Bolchevique de 19 de dezembro de 1918 aprovou a
fundação do Exército Vermelho dos Operários e Camponeses. A seguir, o Conselho
de Comissários Soviéticos aprovou esta resolução em 18 de janeiro e em 22 de
fevereiro o jornal Pravda publicou uma proclamação com o título “A pátria
socialista está em perigo, ponto de partida para a campanha de recrutamento”.
Em 27 de Fevereiro Trotsky fundou oficialmente o Exército Vermelho. Ele tinha
um profundo caráter de classe, o “Decreto sobre a instrução militar
obrigatória”, aprovado pelo Comitê Executivo Pan-russo dos Sovietes determinava
que: “a instrução militar e o armamento do povo incluíram apenas, no atual
período imediato de transição, os operários e camponeses que não exploravam o
trabalho alheio”. Que estes “deverão tomar as armas e incorporar-se ao Exército
Vermelho, integrado pelos mais fiéis e abnegados combatentes pela liberdade e
pela independência da República soviética russa e pela revolução socialista
internacional”.
O BOLSONAVÍRUS JÁ ESTÁ NO BRASIL HÁ MUITO TEMPO: A VACINA É A REVOLUÇÃO SOCIALISTA!
O principal índice da bolsa de valores brasileira, opera em
queda ao redor de 2% nesta quinta-feira (27/02) após registrar o maior recuo
desde 18 de maio de 2017 na véspera, em meio a temores dos rentistas sobre a
expansão do coronavírus e impactos na economia capitalista global. Outro fator
que está derrubando a cotação das ações é a instabilidade política gerada pelo
governo neofascista que se revela impotente para “decolar” a economia,
praticamente paralisada e sem vetores de reversão da recessão e desemprego que
imperam no país desde o golpe parlamentar contra o governo Dilma. Já a cotação
do dólar chegou a bater R$ 4,50, com viés de alta, “desorganizando” o preço dos
insumos no mercado interno. Porém na China, o “coração” do novo vírus os
índices acionários bursáteis tiveram leve alta nesta quinta-feira, uma vez que o governo informou um menor
número de mortes devido ao coronavírus e sinalizou mais suporte financeiro para
a economia nacional. Até o momento apesar dos recuos nas principais praças
financeiras do mundo, foi exatamente no Brasil onde mais retrocederam os
índices acionários. Por mais que a equipe econômica neoliberal do Ministro
Paulo Guedes, se esforce em vender os recursos naturais e estatais do país ao
capital financeiro internacional, atacando direitos históricos dos
trabalhadores, o PIB brasileiro caminha para um novo “tombo”. Em 2016, o PIB
diminuiu 3,3%; em 2017, cresceu pífios 1,06%, em 2018, subiu 1,12%, em 2019, as
projeções indicam 1,2%, ou seja uma “recessão técnica” prolongada que os
governos golpistas de Temer e Bolsonaro impulsionaram com adotando a plataforma
econômica do rentismo parasitário. A burguesia nacional que festejava o avanço
das (contra)reformas no corrupto Congresso Nacional, começa a ficar tensa com a
estagnação econômica provocada pelo governo neofascista, em editorial de “O
Globo” a famiglia Marinho chama a contenção de Bolsonaro, enquanto os
economistas do grupo pedem abertamente o impeachment, como é o caso da
reacionária Miriam Leitão: “A economia é ameaçada por uma pandemia, mas
internamente o risco maior que o Brasil corre é provocado pelo comportamento
insano do presidente da República". Não há “milagres” neoliberais a fazer
no marco da crise capitalista estrutural das forças produtivas, diante deste quadro
mundial onde despencam os preços das comodities na economia real, a iniciativa
do imperialismo sobre suas colônias aponta para a “pirataria geral”,
acompanhada do recrudescimento dos regimes políticos nativos. Nesta conjuntura
o Brasil como a maior economia latino-americana vem sendo utilizada pela Casa
Branca como um “laboratório”, o atual governo neofascista e sua equipe
econômica é o produto desta sinistra “experiência”. Neste momento de colapso
financeiro e guerra internacional pelo controle dos mercados, maquilada como a
“desculpa” do coronavírus, não existe um “atalho” nem para burguesia nacional e
tampouco para a classe operária, a primeira tem que “carregar” Bolsonaro (apesar
do choramingo) até se completar todo o ciclo da rapinagem neoliberal, e o proletariado
para se livrar do “bolsonavírus” do fascismo terá que necessariamente trilhar o
caminho da revolução socialista!
UM CHAMADO MILITANTE À ESQUERDA CLASSISTA E REVOLUCIONÁRIA PARA ENFRENTAR OS ATOS DA EXTREMA-DIREITA EM 15 DE MARÇO: ORGANIZAR UM MASSIVO ENCONTRO NACIONAL DE LUTA CONTRA O FASCISMO! CONSTRUIR COMITÊS DE BASE PELA FRENTE ÚNICA DE AÇÃO PARA RESPONDER AOS ATAQUES DA REAÇÃO BURGUESA!
O crescimento das tendências fascistas, com a convocatória de
Bolsonaro para os atos de extrema-direita no dia 15/03, necessita de uma
resposta urgente do movimento operário e suas organizações políticas. Não
estamos falando de depositar o “voto na urna” nas eleições municipais de
novembro sob a ilusão de que esse ato limitado as amarras da democracia
burguesa fraudada possa barrar uma força social reacionária militante em
ascensão. Essa vem crescendo desde as “Jornadas de Junho” de 2013 sequestradas
pela direita, fortalecendo uma onda conservadora que levou ao golpe parlamentar
contra Dilma em 2016 e garantiram a vitória de Bolsonaro em eleições
completamente fraudadas e manipuladas. Nesse contexto vemos inúmeras vítimas
nos últimos dias sendo alvo de ataques pelas mãos das hordas da extrema-direita
sem que esboçássemos uma reação classista unificada à altura. O fascismo é um
regime social que se impõe com o esmagamento dos oprimidos, ele é um recurso
extremo que a burguesia utiliza quando o proletariado sai a luta para defender
suas conquistas. O governo Bolsonaro vem estimuando ainda mais estas tendências
que estão crescendo no lastro da desmoralização política dos trabalhadores após
os quatro mandados da gestão petista. É necessário compreender que a política
de colaboração de classes do PT pavimentou o caminho para a ascensão da
extrema-direita, patrocinando alianças com as oligarquias reacionárias,
criminalizando os movimentos sociais, criando a Lei Antiterrorista para
perseguir as organizações de esquerda, apoiando as ações da Justiça burguesa
contra a luta dos trabalhadores. Nesse marco, deve-se ter claro que o
consequente combate a escalada reacionária em curso será obra da ação
organizada da classe operária e seus aliados, os camponeses pobres, a juventude
plebeia e a pequena burguesia progressista, não passa por qualquer apoio
eleitoral a Frente Popular e por ter ilusões no "poder do voto". Fica
evidente que a organização da resistência não passar pelo chamado ao voto na
Frente Popular e sim na preparação da luta direta por fora do circo eleitoral.
Com o aguçamento da crise econômica e polarização político-social as lutas
necessariamente vão ocorrer nas ruas, nos enfrentamentos entre as classes, na
luta dos trabalhadores contra os ataques perpetrados pelo governo de plantão,
que não vacilará em lançar seu aparato repressivo contra os explorados. Em
paralelo, as hordas fascistas vão crescendo sem que nos organizemos! A
constituição de “comitês antifascistas e de defesa da democracia”, convocados
pelo PT não passam de impotentes comitês eleitorais a serviço de sua política
de colaboração de classes. Ao contrário desse engodo, a situação exige a
formação de comitês de base, de combate ativo e militante. Nesse sentido,
lançamos um chamado em especial aos agrupamentos políticos que se reclamam da
esquerda revolucionária. Para enfrentar
essa situação, a LBI chama as organizações políticas e sindicais que defendem a
necessidade de responder a investida fascista com os métodos da classe operária
(comitês de autodefesa, greves, armamento popular) a convocarmos um novo
ENCONTRO NACIONAL DE LUTA CONTRA O FASCISMO, aberto e democrático, nos moldes do
que realizamos em novembro de 2018, para deliberar por um plano de ação para
formar os comitês de base pela Frente Única para responder aos ataques da
extrema-direita e um programa político operário para a atual etapa política,
marcada pelo recrudescimento da ofensiva contra os explorados, suas conquistas
sociais e suas liberdades democráticas!
quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020
DEFENESTRAR OS ATOS NEOFASCISTAS DO DIA 15/03 COM OS MÉTODOS DO MOVIMENTO DE MASSAS! NENHUMA CONFIANÇA QUE AS “INSTITUIÇÕES REPUBLICANAS” IRÃO CONTER A MARCHA REACIONÁRIA DA EXTREMA-DIREITA COMO FAZ O PT E O PSOL
Diante da convocatória de atos fascistas para o dia 15.03 por parte de Bolsonaro e do general Heleno, Lula declarou "Bolsonaro e o general Heleno
estão provocando manifestações contra a democracia, a Constituição e as
instituições, em mais um gesto autoritário de quem agride a liberdade e os
direitos todos os dias. É urgente que o Congresso Nacional, as instituições e a
sociedade se posicionem diante de mais esse ataque para defender a
democracia". Por sua vez, a nota do PSOL copia essa mesma orientação de colaboração de classes: "É preciso uma resposta dura. O silêncio dos presidentes
da Câmara dos Deputados e do Senado Federal precisa ser rompido urgentemente.
Medidas podem e devem ser tomadas no âmbito do STF". Essa é a política do PT e do PSOL, chamar a confiar nas instituições do regime burguês para supostamente barrar a escalada fascista. Trata-se de uma orientação suicida! Os Marxistas Revolucionários da LBI propomos defenestrar os atos neofascistas do dia 15/03 com os métodos
do movimento de massas e não depositar nenhuma confiança que as “instituições republicanas” apodrescidas e demoralizadas como apregoa a Frente Popular! Desgraçadamente a esquerda reformista de hoje só pensa em
concentrar seus “esforços” nas próximas eleições e ter como aliados os golpistas como Maia. Desde as
modestas forças da LBI, chamamos a formação de uma Frente Única Proletária e
Antifascista, para combater e derrotar a ofensiva neofascista pela via da ação
direta e revolucionária das massas populares. A vergonhosa e covarde capitulação da Frente Popular
estimula as figuras mais sinistras e marginas da política nacional. Mas a
inação traidora do PT não pode servir de desculpa para os Marxistas ficarem
impassíveis diante do incremento da escalada fascista em nosso país, e
novamente a LBI convoca o conjunto dos movimentos sociais a passarem por cima
da "orientação estatal" de passividade, impulsionando gigantescas
mobilizações independentes antifascistas no próximo dia 15 de Março. Vamos honrar politicamente as melhores tradições do
proletariado brasileiro quando expulsou os "galinhas verdes"
integralistas que realizavam um ato fascista na Praça da Sé em meados da década
de 30. Os reacionários "coxinhas" de hoje são o correlato histórico
dos "galinhas verdes" do passado, com esta escória social comandada por Bolsonaro que ameaça
nossas liberdades políticas não se pode responder com pedidos o parlamento e o STF tenham "coragem", como
fazem PT e PSOL, é preciso esmagar a "serpente fascista" com os
métodos da ação direta do proletariado! Uma forma consequente de enfrentar essa ofensiva do
fascismo representado pelos bandos bolsonaristas é organizar a luta direta nas
ruas, com a construção de grandes manifestações em todo o país no próprio dia
15/03 rumo a Greve Geral. Portanto, está mais do que na hora de contrapor-se e esmagar a onda fascista, com
enfrentamento direto em uma jornada de manifestações de massas, antecipando o dia nacional de paralisação do serviço
público de 18.03 para 15, além de engrossar o dia da mulher (08.03) e as manifestações de 14.03 que marcam os dois anos do assassinato de Marille Franco! Mãos à obra, organizar a luta direta dos trabalhadores e da juventude para derrotar Bolsonaro e a marcha reacionária da extrema-direita!
MAIS TROTSKISMO E NENHUM REVISIONISMO NA ABORDAGEM SOBRE O
MOTIM POLICIAL NO CEARÁ: COMPARAR A PM COM O EXÉRCITO É O MESMO QUE AFIRMAR QUE NAZISMO E STALINISMO SÃO A MESMA COISA. PSTU UTILIZA “CONFUSÃO TEÓRICA” PARA
JUSTIFICAR CAPITULAÇÃO AO FASCISMO...
Uma importante polêmica cruza a esquerda brasileira em seu
conjunto e em particular as correntes que se reivindicam do legado programático
do Bolchevique Leon Trotsky, estamos falando é claro do motim policial militar (ou
uma legítima greve de funcionários públicos da área de segurança para alguns
setores da esquerda) que acontece no estado do Ceará. Sem mais delongas, o fato
do senador Cid Gomes ter tentado arremeter um trator contra um grupo de
policiais amotinados em um quartel na cidade de Sobral, ganhou repercussão em
todos os sentidos, nacional e regional, políticos e militares, polarizando o
debate do “Que Fazer?” no seio das organizações Trotskistas. Dando o ponta pé
inicial no campo dos policiais militares, o PSTU não vacilou ao reproduzir sua
tradicional posição de apoio incondicional às chamadas “greves policiais”,
neste caso concreto da PM cearense. Porém ao reafirmar uma posição histórica do
Morenismo, em considerar policiais como trabalhadores estatais do setor de
segurança pública, o PSTU não contava que a delicada conjuntura nacional fosse
gerar no ativismo uma reação extremamente contrária a sua apologia
“programática” da paralisação policial. Ao contrário das “greves” anteriores da
polícia militar que contavam com uma certa simpatia da vanguarda e que
começaram a ocorrer com mais força justamente no Ceará há cerca de 20 anos
atrás no governo Tasso&Gomes, o atual motim granjeou uma forte repulsa nas
bases militantes da esquerda. Não é para menos, o país atravessa uma duríssima
ofensiva neofascista, originando um golpe institucional contra o governo da
Frente Popular e posteriormente um golpe eleitoral que pariu este governo
Bolsonaro. Nesta etapa golpista ganharam destaque dois pilares fundamentais de
sustentação do atual regime de exceção: a toga e a farda. Neste sentido o
debate sobre caráter “sociológico” da PM, se são trabalhadores fardados ou não,
ganhou uma dimensão histórica concreta, mais ou menos quando foram equipadas no
período da Ditadura para serem à tropa de repressão contra a guerrilha urbana
subordinada aos oficiais militares e delegados do DOPS. Foi no ano de 1946 em
que a “instituição Polícia Militar” é padronizada na Constituição após a queda
do “Estado Novo”. O general Dutra então
presidente do Brasil, delibera que todas as unidades federativas passariam a
adotar o termo, exceto o Rio Grande do Sul que até hoje utiliza o nome Brigada
Militar. Durante Ditadura a PM foi reorganizada institucionalmente sofrendo
diversas mudanças, por isso muitos atribuem sua criação a essa época, o que de
certa forma é uma verdade, a PM passa a ser organizada por uma única hierarquia
e sob intervenção do comando militar das FFAA, quando passa a ser então
dirigida por oficiais do Exército e transformada em instrumento quase que
exclusivo de combate aos opositores de esquerda do regime militar nos estados e
municípios brasileiros.
terça-feira, 25 de fevereiro de 2020
GRANDE MARCHA CONTRA O RACISMO E SEUS SICÁRIOS ASSASSINOS NA
ALEMANHA: O MORENISMO (LIT/PSTU) AFIRMA QUE NÃO HÁ OFENSIVA NEOFASCISTA CONTRA AS MASSAS...
Milhares de pessoas ser reuniram na Praça da Liberdade, no
centro da cidade alemã de Hanau, que fica perto de Frankfurt, no último sábado
(22/02) para repudiar o massacre de quarta-feira (19/02) em que dez pessoas
foram mortas a tiros por um naziracista delirante, que depois se matou,
deixando um ‘manifesto’ e um vídeo marcados pelo ódio, racismo, xenofobia e
paranoia fascista. Somente em Berlim haviam mais de 5 mil pessoas em uma
poderosa manifestação contra o neofascismo. Os manifestantes portavam uma grande
faixa “Racismo e Fascismo matam por toda a parte” e “A AfD atirou junto”. A
Alternativa para a Alemanha (AfD) é o partido de extrema direita que “inflou”
promovendo uma caça às bruxas contra refugiados e imigrantes em geral. Foi o
terceiro ataque extremista em nove meses na Alemanha, o que inclui o
assassinato do parlamentar Walter Lübcke na cidade de Kassel, por se recusar a
perseguir refugiados (em junho), dois mortos em um ataque a uma sinagoga em
Halle (em outubro) e, agora, a chacina de Hanau, em que as vítimas eram
imigrantes ou filhos de imigrantes. Desde a carnificina, que atingiu dois bares
de narguilé e um quiosque, manifestações, homenagens com flores e vigílias têm
ocorrido em muitas cidades alemães, como Hamburgo, Berlim, Colônia, Bonn, Düsseldorf,
Dortmund e Bielefeld.Na manifestação de Hanau, familiares das vítimas também
falaram ao público denunciando o ato bárbaro e chamando à unidade operária
contra o extremismo da direita. “A ferida não vai sarar, mas a solidariedade
nos ajuda”, disse um parente ao jornal Guardian: “As vítimas todas nasceram e
cresceram na cidade, “eram todas filhas de Hanau”. Entre os nove mortos nos
dois bares e um quiosque, havia uma mulher grávida, mãe de outras duas
crianças. O assassino, depois identificado como Tobias Rathjen, de 43 anos, era
um conhecido militante pelo nazismo. No imundo documento de 24 páginas que o
reacionário assassino postou em seu site antes do massacre, expõe sua motivação
racista: “Certos grupos étnicos da Ásia, África e Oriente Médio tinham que ser
completamente aniquilados, a população da Alemanha precisava ser reduzida à
metade”. O Ministro do Interior alemão, e ex-líder do partido da União Social
Cristã da Baviera, Horst Seehofer, afirmou em entrevista ao jornal Bild que a
ameaça de extremismo de direita, racismo e anti-semitismo era “muito, muito
difícil de ser combatida na Alemanha”. A burguesia imperialista alemã e seu
governo Merkel, conservador de direita, são notadamente incapazes de combater,
ou mesmo “frear” a ofensiva neofascista que cruza toda a Europa. Porém as
massas dão contínuas demonstrações que estão dispostas a se mobilizar e
derrotar a reação da extrema direita que ameaça as “conquistas civilizatórias”,
para usar uma expressão do momento. Os enormes protestos populares que
ocorreram na Alemanha com o objetivo de rechaçar os crimes praticados pelas
bestas nazistas são um claro sinal da ação direta das massas, em oposição a
cumplicidade dos governos burgueses(direita e esquerda)com a reação fascista,
que serve ao capital financeiro em momentos de crise econômica. Desgraçadamente
correntes revisionistas do Trotskismo, como a LIT/PSTU, que publicitam em seus
veículos que não existe “nenhuma ofensiva neofascista em curso”, representam
também a conivência política com a extrema direita em seus ataques contra as
conquistas históricas do proletariado.
HÁ NOVE ANOS DO INÍCIO DA FARSESCA “REVOLUÇÃO ÁRABE MADE IN
USA” NO EGITO... QUE PARIU A ATUAL DITADURA ASSASSINA ALIADA DE ISRAEL E DO
IMPERIALISMO
Exatamente há nove anos tinha início a chamada “Revolução
Árabe” no Egito, saudada pelo conjunto da esquerda mundial como um verdadeiro
“levante de massas” que traria “democracia” para o país e abriria caminho para
o socialismo na terra dos Faraós. Naquele momento a LBI já caracterizou o
processo em curso como uma transição política ordenada pelo imperialismo e
burguesia nativa, enquanto o revisionismo com seu impressionismo vulgar apoiava
acriticamente a “troca de regime” orquestrada nos bastidores pela Casa Branca,
devido ao extremo desgaste de Hosni Mubarak, que acabou por renunciar em 11 de
fevereiro de 2011. Pontuamos em voz solitária que não existiam organismos de
poder das massas insurretas, muito menos um núcleo organizado que se
contraponha militarmente à hierarquia militar vigente no Egito. Portanto sem a
conjunção destes fatores, falar em revolução, ainda que democrática, seria uma
piada de péssimo gosto. Hoje o país é dominado por uma feroz ditadura militar
aliada dos EUA e Israel, as forças políticas burguesas que fazem oposição aos
generais são perseguidas e seus dirigentes presos ou assassinados, como a
Irmandade Muçulmana (IM). O movimento operário encontra-se na defensiva
completa e as organizações de esquerda praticamente na clandestinidade. Aos
pseudo-trotskistas que saudaram entusiasticamente a “Revolução Árabe” (PSTU, Resistência, CST) restou o profundo silêncio diante da ditadura imposta ao país, não
esquecendo que posteriormente essas mesmas correntes apoiaram o golpe militar
assassino de AI-Sissi contra o presidente civil Mohamed Morsi (IM) como uma
“vitória das massas”, demonstrando sua completa confusão política e alinhamento
com a reação burguesa pró-imperialista!
MUBARAK RENUNCIA:
INICIADA TRANSIÇÃO FEITA PELO IMPERIALISMO E A BURGUESIA EGÍPCIA
(Home Page da LBI 21/02/2011)
Após 20 dias de massivos protestos no Egito, apresentados
charlatanescamente pela esquerda revisionista como a "revolução
árabe", o odiado presidente Hosni Mubarak renunciou neste 11 de fevereiro.
Em um pronunciamento na TV, o vice-presidente Omar Suleiman, anunciou que
Mubarak havia transferido o controle do governo a um Conselho Militar Supremo
que se comprometeu a convocar eleições "livres" em setembro deste
ano. Logo após o anúncio, os principais representantes do imperialismo, como o
vice-presidente dos EUA, Joseph Biden e o primeiro-ministro da Inglaterra,
David Cameron, saudaram a decisão como "um dia histórico". Seguindo o
caminho da Tunísia, após a fuga de Ben Ali, todas as instituições burguesas no
Egito permaneceram intactas, sem nenhum traço de reformulação
"democrática" após a saída do ditador. A alta-cúpula das FFAA dirige
agora o chamado "processo de transição" para garantir estabilidade ao
regime, seguindo o planejado com a Casa Branca, que havia exigido a renúncia de
Mubarak há vários dias para amortecer a tensão política no país.
segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020
POLITIZAÇÃO NOS ENREDOS DAS ESCOLAS DE SAMBA E REPÚDIO A
BOLSONARO NOS BLOCOS DE RUA: PARA ALÉM DOS PROTESTOS NO CARNAVAL, É HORA DE ORGANIZAR
A LUTA DIRETA PARA SUPERAR A PARALISIA IMPOSTA PELO PT E A CUT!
Em pleno carnaval vimos o enredo politizado da Mangueira no
início da madrugada desta segunda-feira (24.02) no Sambódromo do Rio de Janeiro. Antes
a Vigário Geral que participou da primeira noite dos desfiles da série A do
carnaval carioca fez na passarela críticas ao neofascista Bolsonaro. A agremiação
encerrou o desfile da sexta-feira (21.02) com um carro com o palhaço Bozo, vestido
com uma faixa presidencial e fazendo o gesto de “arminha” com as mãos. O tema
do desfile foi “O conto do vigário”. Por sua vez a Mangueira colocou na avenida
Jesus da Gente, identificado com o povo oprimido. Na adaptação para os dias de
hoje, logo na comissão de frente uma cruz era transportada por passistas que
interpretavam pessoas que normalmente são vítimas da truculência policial. Na
avenida, Jesus foi retratado também como índios, mulheres, gays e outras
vítimas da opressão. Com diversas referências a Jesus, que na visão da escola
era uma pessoa “da gente”, mostrado com rosto negro, sangue índio e corpo de
mulher, a Mangueira fez um desfile visualmente elaborado e engajado, criticando
a opressão e os “profetas da intolerância”. “Não tem futuro sem partilha nem
messias de arma na mão", cantaram os integrantes em crítica aberta ao
fascista Bolsonaro. Em São Paulo a Tom Maior teve um carro alegórico
homenageando Marielle Franco e denunciando seu assassinato pelas mílicias! No resto do país blocos de
rua também repudiaram o governo com alegria e irreverência. Passado o Carnaval, marcado por protestos
populares espontâneos e os desfiles politizados, devemos organizar a luta
direta nas ruas, fábricas, escolas e no campo. Para tanto é preciso superar a política de paralisia imposta pela
burocracia sindical da CUT, controlada pelo PT, que impôs por exemplo o fim da
greve nacional pretroleira às vésperas do carnaval. A reunião de mediação com o
TST marcada para dia 27 de fevereiro deve ser mais um golpe contra luta contra
a privatização da Petrobras. Ficou evidente durante a folia que parcelas cada
vez mais amplas da população repudiam o governo de Bolsonaro e particularmente
seu ajuste ultra-neoliberal. O fato de enredos progressistas como da Vigário
Geral, Tom Maior e Mangueira tenham caído no gosto da pequena-burguesia “engajada” ou o
grito “Bolsonaro vai tomar no cú!” ser ecoado por todo o país são apenas
expressões do ódio popular crescente ao gerente de plantão da burguesia.
Entretanto essa “puteza” justa é extremamente limitada e dissipa-se rapidamente
se não for organizada imediatamente a resistência! Para que isso ocorra é
preciso que a classe operária entre em cena. Desgraçadamente, a CUT e o PT
levam a luta em “banho maria” visando apenas o desgaste eleitoral de Bolsonaro,
“fritando” o fascista com olho nas eleições deste ano e da disputa presdencial
de 2022. Essa perspectiva é suicida para o movimento operário porque coloca
para a burguesia uma saída imediata ainda mais dura diante de uma crise
prematura do seu fantoche. Os trabalhadores devem organizar a resistência nas
ruas e construir sua alternativa de poder operário por fora da
institucionalidade burguesa e do calendário eleitoral da democracia dos ricos!
Nesse sentido, é preciso um forte 8 de Março nas ruas e exigir em assembleias
de base a convocação da Greve Geral, retomando inclusive a paralisação dos
petroleiros traída pela FUP-FNP! No carnaval e depois dele, com o país se
politizando as ruas, devemos passar dos enredos e dos desfiles para a ação
direta nas lutas!
domingo, 23 de fevereiro de 2020
VITÓRIA ACACHAPANTE DE SANDERS NAS PRIMÁRIAS DE NEVADA: PARTIDO DEMOCRATA IMPERIALISTA DOS EUA TERÁ UM CANDIDATO DA ESQUERDA BURGUESA PARA ENFRENTAR TRUMP...
Bernie Sanders está com 46,6% dos votos qualificados, mais do dobro do obtido pelo segundo, Joe Biden, com 19%, nas primárias do Partido Democrata do estado de Nevada. Uma acachapante vitória que praticamente selou o destino dos seus principais concorrentes Joe Binden e Pete Buttigieg. Ao assumir a vitória em Nevada, diante de entusiasmados apoiadores Sanders dirigiu-se ao establishment de seu próprio partido, em especial aos que negam a sua capacidade de enfrentar Trump: “Não há como deter o povo decidido a exigir melhores salários, nem jovens que querem estudar. A esse resultado eu chamo de capacidade eleitoral”. Só no Estado de Nevada, Sanders conseguiu mais de 500 mil doadores para sua campanha em menos de um mês. O senador de Vermont ganhou fôlego também entre os latinos, o que o levou, logo após o anúncio dos resultados preliminares, a proclamar sua candidatura como uma coalizão multirracial e multigeracional. A campanha de Sanders mostrou-se muito profissional e apoiada por um setor da burguesia ianque, tendo o objetivo de mudar o resultado colhido na primária de 2016, quando o senador perdeu para Hillary Clinton, há dez meses, montou uma super máquina organizada em Nevada, instalando 11 escritórios no estado. Na véspera dos caucuses, os funcionários e militantes partidários do senador de 78 anos bateram à porta de 500 mil residências em 17 condados. A próxima primária, no sábado (29/02), na Carolina do Sul, será também a oportunidade para Sanders testar sua força entre o eleitorado negro. O antigo favorito era Biden, que aparece neste momento nas pesquisas preliminares empatado com Sanders na Carolina. A dez dias da “Super Terça”, quando estarão em jogo 1.334 delegados (mais de um terço do total ) Sanders se consolida como o grande líder da corrida nacional Democrata. Sentindo que terá um adversário da esquerda burguesa na disputa pela Casa Branca, Trump calibra seus ataques a Sanders, o acusando de “socialista”. Entretanto é o próprio Sanders, e não as correntes revisionistas que insistem em maquiar o candidato, que reafirma seus princípios em defesa dos interesses do imperialismo ianque em todo o planeta: “Vou reunificar os EUA em torno dos seus ideais originários”. A polarização direta entre as duas alas da burguesia ianque,”esquerda e direita”, realmente ficará bem nítida nas eleições de novembro, sendo produto da própria crise de acumulação capitalista que atravessa o imperialismo. Os genuínos Marxistas Leninistas não serão a fração mais “à esquerda da esquerda burguesa”, seu papel histórico é outro, organizar o poderoso proletariado norte-americano de forma independente das alas burguesas, construindo sua própria ferramenta política. Obviamente não estamos falando da articulação de uma alternativa eleitoral nos EUA, um histórico regime político da ditadura de duas alas de um partido único do imperialismo. Lançamos um chamado a classe operária pela construção de um partido para a revolução socialista, o que passa ao largo de alimentar as ilusões na demagogia social-democrata de Bernie Sanders.
IVÁN DUQUE UM TÍTERE DE TRUMP: ELN DA COLÔMBIA CONVOCA UMA “GREVE ARMADA” EM SOLIDARIEDADE ÀS PARALISAÇÕES DOS TRABALHADORES CONTRA A VIOLÊNCIA ESTATAL
O ELN (Exército de Libertação Nacional), organização
guerrilheira que não compactuou com o “Pacto de paz e desarmamento” celebrado
entre o governo do presidente Manuel Santos e as FARC, iniciou uma “greve
armada de 72 horas” em apoio ao movimento social paredista que está em
andamento na Colômbia.No final da semana passada educadores colombianos iniciam
uma greve nacional de 48 horas para manifestar sua rejeição à violência
estatal, a iniciativa da convocação da greve foi tomada pela Federação de
Trabalhadores da Educação (Fecode). A ofensiva armada do ELN foi convocada em
14 de fevereiro, os guerrilheiros exigiram a interrupção das atividades de
transporte e o fechamento das lojas. O ELN apelou à população para evitar o
risco de baixas civis.A operação militar do ELN foi um grande sucesso nos
territórios sob a influência dos guerrilheiros. O exército colombiano não pôde
responder efetivamente. Em muitos casos,
o exército e a polícia entrincheiraram-se em seus quartéis e delegacias de
polícia enquanto aguardavam o fim do ataque armado.Durante a “greve”do EON os
guerrilheiros realizaram uma série de ataques a várias infra-estruturas. Duas rodovias que ligam Bogotá e Medellín à
cidade foram completamente cortadas.
Durante esta operação, cinco policiais ficaram feridos.Também foi
realizado um ataque a bomba em Cúcuta, no qual um soldado foi ferido. Os motoristas de ônibus e caminhões se
recusaram amplamente a usar a Rodovia Pan-Americana, devido ao seu controle
pelo ELN, isso reduziu bastante o tráfego entre Cali e Equador.Objetivos
privados também foram identificados. A
companhia de petróleo Ecopetrol foi forçada a fechar o oleoduto “Caño-Limón
Coveñas” após repetidos ataques a bomba.Um soldado também morreu em confrontos
no Catatumbo. Além disso, seis policiais
foram feridos por uma bomba entre Pelaya e El Burro e a estrada entre Catatumbo
e Cúcuta foi percorrida.Mas o maior sucesso da guerrilha, sem dúvida, foi no
departamento de Arauca. A capital da província foi transformada em uma
verdadeira cidade fantasma; as forças de
segurança respeitavam as exigências dos guerrilheiros e não abandonavam seus
quartéis. O atual governo do reacionário Iván Duque, um marionete ultra
direitista da Casa Branca, vem enfrentando uma avalanche de protestos
nacionais, que inclusive desembocaram em uma greve geral no final do ano
passado. Este ano os professores saíram na frente com a greve, recebendo o
apoio do ELN, que batizou sua ofensiva militar como sendo uma “paralisação”. Os
Marxistas Leninistas não concordam programaticamente com a estratégia do “foco
guerrilheiro” incapaz de isoladamente por abaixo o Estado Burguês, porém não
condenamos as iniciativas do ELN que se enfrentam militarmente com o governo
Duque, títere do presidente Trump. A iniciativa de demonstrar solidariedade com
as lutas sociais urbanas e greves sindicais, por parte do ELN, deve ser saudada
por todos os Revolucionários que não fazem apologia do regime da “Democracia
dos ricos”. Porém é necessário apontar que somente a classe operária colombiana
poderá ser a vanguarda política do processo de profundas transformações sociais
que o país necessita para libertar seu povo do jugo do capital imperialista.
EM FEVEREIRO DE 1933 NASCEU NINA SIMONE: A COMPOSITORA
NEGRA COM SUA BELA VOZ REBELDE FOI UMA ENGAJADA MILITANTE NA LUTA
REVOLUCIONÁRIA CONTRA O RACISMO NO CORAÇÃO DO MONSTRO IMPERIALISTA!
Nina Simone, nasceu em 21 de fevereiro de 1933, no estado da
Carolina do Norte, estado do sudoeste dos EUA e fronteira com alguns dos pontos
nevrálgicos dos conflitos raciais. Eunice Waymon, nome de nascimento da
artista, sofreu desde pequena os males do racismo. Contudo, desde os primeiros
contatos com as teclas de um piano, colocou na cabeça que seria a primeira
pianista clássica negra dos Estados Unidos e foi à procura do sonho. O tempo
passou e já respondendo pelo nome de Nina Simone, a jovem conquistou o público
com um estilo que unia jazz, blues, música clássica e gospel. Em função de
canções como ‘I Loves You Porgy’, Nina, mulher e negra, era disputada por
importantes casas de espetáculos conhecidas pela predominância branca, como o
Town Hall em Nova Iorque. Negra e de origem pobre, se destacou pelo seu talento
com a música. O sucesso da cantora crescia em compasso com os conflitos
raciais. Muitos foram os rastilhos para a fúria dos negros, sendo o massacre de
1963 um dos mais marcantes, quando quatro crianças negras foram mortas num
atentado racista numa igreja batista na cidade de Birmingham, no Alabama, logo
após o assassinato do ativista Medgar Ever no Mississippi. Os fatos despertaram
um sentimento novo em Simone, que percebeu o significado de ser negra nos
Estados Unidos. Um momento crucial para a carreia da cantora, que resolveu
transformar a sua arte em política, tornando-se num símbolo de expressão dos
direitos civis e da luta do movimento negro. Suas canções destacavam uma
mensagem de luta de todo o povo negro diante da dura vida como a que teve nos
EUA, com descriminação e perseguição política.
sábado, 22 de fevereiro de 2020
GREVE DOS PETROLEIROS: PSTU DEFENDE A CONTINUIDADE DA
PARALISAÇÃO NO SEU SITE DA INTERNET, MAS NA ASSEMBLEIA GERAL DO RJ VOTA A
TRAIÇÃO COM A FUP/FNP PARA ENCERRAR O MOVIMENTO PAREDISTA...
A militância da LBI defendeu nos piquetes do dia 20.02 a continuidade da greve nacional dos petroleiros se chocando frontalmente com a burocracia sindical da FUP e da FNP... já o PSTU no site na internet defendeu a continuidade da paralisação mas nas bases mais importantes como no Rio de Janeiro votou pelo fim da greve junto com a CUT-FUP, ou seja, para a plateia posou de “combativo” mas sob pressão da burocracia sindical da CUT, CTB, da Intersindical e da própria FNP sua militância votou pelo fim da greve. Vale registrar também que apesar do PSTU defender o motim fascista da polícia no Ceará, sua militância foi rechaçada nas manifestações policiais sequer tendo coragem de se aproximar das aglomerações dos policiais com balaclavas (máscaras) que povoavam as reuniões que organizam a reacionária greve policial em curso no Ceará. Apesar de todas essas evidências, que caracterizam a greve policial como um “movimento” claramente reacionário, PSTU e outros setores da “esquerda” como a TPOR saíram em seu apoio entusiasticamente, chamando a “solidariedade da classe trabalhadora” à paralisação dos membros desta corporação militar que reprime barbaramente a população trabalhadora. O mais irônico é que enquanto na greve dos petroleiros fingem defender a paralisação nas redes sociais mas nas assembleias votam com a burocracia sindical no motim policial escrevem laudas e laudas justificando a greve, mas sequer tem coragem política de enfrentar os Bolsonaristas nas assembleias policiais no Ceará.
Leia Também: FUP E FNP TRAEM A GREVE E SE SUBMETEM A ARAPUCA DO TST: FORÇA DA PARALISAÇÃO NACIONAL DEMONSTROU QUE PODERÍAMOS REVERTER DEFINITIVAMENTE AS DEMISSÕES, BARRAR A PRIVATIZAÇÃO DA PETROBRAS E VENCER O GOVERNO NEOFASCISTA DE BOLSONARO!
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A SERVIÇO DA LUTA TEÓRICA, POLÍTICA E IDEOLÓGICA EM DEFESA DA REVOLUÇÃO
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A ATUALIDADE DO MANIFESTO DO PARTIDO COMUNISTA
LEON TROTSKY (1937)
Custa acreditar que apenas dez anos nos separam do
centenário do Manifesto do Partido Comunista. Este manifesto, o mais genial
entre todos os da literatura mundial, surpreende-nos ainda hoje pela sua
atualidade. Suas partes mais importantes parecem ter sido escritas ontem. Sem
dúvida alguma, os jovens autores (Marx tinha 29 anos e Engels 27 ) souberam
antever o futuro como ninguém antes e como poucos depois deles.
No prefácio à edito de 1872, Marx e Engels afirmaram que,
mesmo tendo certos trechos secundários do Manifesto envelhecido, não tinham o
direito de modificar o texto original, visto que, no decorrer dos vinte e cinco
anos então passados ele já se transformara em um documento histórico. De lá
para cá mais sessenta e cinco anos transcorreram. Algumas partes isoladas
envelheceram ainda mais. Consequentemente, neste prefácio apresentaremos, de
forma resumida, as idéias do Manifesto que, até nossos dias conservam
integralmente sua força e aquelas que necessitam de sérias modificações ou
complementos.
sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020
“EL CID”: HERÓI ANTIFASCISTA OU OLIGARCA REACIONÁRIO QUE TEVE A “MÃO MORDIDA PELO SEU PRÓPRIO CÃO RAIVOSO”?
O ato “tresloucado” do ex-governador e atual senador Cid
Gomes (cujo clã governa o estado do Ceará e a prefeitura de Sobral há 20 anos) de
arremeter uma retroescavadeira contra o portão do quartel de policiais
militares encapuzados e amotinados em sua cidade natal vem conferindo a ele nas
bases da esquerda o “título” de “El Cid, o herói antifascista”. Antes de entrar
na polêmica do caso propriamente em questão, queremos ratificar uma posição
como Marxistas: Contra as bestas do fascismo todas as armas são justas e
legítimas, sejam balas, porretes, pedras ou até mesmo tratores. Porém
descontextualizar o fato da ação de Cid, a um ato de “bravura pessoal contra o
fascismo” é no mínimo uma tola ingenuidade que está servindo muito aos Ferreira
Gomes em seu projeto político de construção de uma “centro-esquerda” moderada e palatável ao
neoliberalismo rentista. Mas vamos logo lá no cerne dos acontecimentos:
1) O movimento “grevista” dos policiais começou a ser
“alimentado” pela própria bancada parlamentar dos Gomes, que sinalizaram com
uma reposição salarial exclusiva aos policiais, obviamente de olho nas eleições
municipais, principalmente Fortaleza e Sobral onde a “oposição” lidera as
pesquisas. Enquanto o governador Camilo&Gomes arrocha os salários dos
servidores públicos, com ZERO de reposição salarial há vários anos, política
que vem sendo seguida desde 1987 na aliança Tasso&Ciro, a PM em particular
vem recebendo aumentos consecutivos que em muitos casos superaram a inflação do
período. Neste começo de ano, o governo petista “camomes” (Camilo&Gomes)
aplicou a severa (contra)reforma previdenciária contra o funcionalismo,
novamente não reajustou os salários do funcionalismo, mas “generosamente”
ofereceu outro aumento salarial para os policiais pensando que resolveria a
demanda do aparelho de repressão.
2) Deflagrado o motim parcial com a recusa do
aumento proposto pelo governo, o movimento dos policiais encapuzados se
concentrou com mais “agressividade” justamente na cidade de Sobral, onde o atual
prefeito é Ivo Gomes (primeiro mandato), o número 03 da oligarquia dos Ferreira,
o qual enfrentará a eleição mais “dura” para o projeto de poder do seu grupo
político atualmente alojado no PDT.
quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020
FUP E FNP TRAEM A GREVE E SE SUBMETEM A ARAPUCA DO TST:
FORÇA DA PARALISAÇÃO NACIONAL DEMONSTROU QUE PODERÍAMOS REVERTER
DEFINITIVAMENTE AS DEMISSÕES, BARRAR A PRIVATIZAÇÃO DA PETROBRAS E VENCER O
GOVERNO NEOFASCISTA DE BOLSONARO!
As assembleias dos petroleiros realizadas hoje, 20.02,
suspenderam a greve nacional que entrou no seu 20º dia. Elas ocorreram
chantageadas pela "arapuca" montada pelo TST que exigiu o fim da paralisação para que fosse realizada
amanhã, dia 21, uma audiência para rediscutir as reivindicações do movimento.
Desgraçadamente a FUP imediatamente se propôs a suspender a greve em troca de
uma nova mediação no TST para discutir as demissões, o Acordo Coletivo, dias
parados e multas aos sindicatos. A FNP, por sua vez, seguiu disciplinadamente a
orientação da FUP-CUT controlada pelo PT, tanto que o grupo Resistência (PSOL) defendeu que "É justamente a síntese entre o reconhecimento da força da
greve, a coragem dos trabalhadores e trabalhadoras e os limites das conquistas
arrancadas até o momento que faz com que, hoje, a suspensão da greve de forma
organizada seja a melhor decisão e a melhor forma de preservar a energia
necessária para as próximas batalhas que devem vir já nos próximos dias e
semanas". A assembleia no Rio, por exemplo, foi
extremamente esvaziada. A direção do Sindipetro-RJ, principal entidade filiado a FNP, orientou
pelo fim da greve. O placar de votação foi 123 pela suspensão contra 25 pela
continuidade. Os petroleiros do Litoral Paulista, ligados a FNP e dirigido pela
Intersindical, também aprovaram a suspensão. No total, foram 352 votos pelo
recuo do movimento, 76 pela continuidade e 12 abstenções. No Ceará, a decisão também
foi pela suspensão apesar do Sindicato ser controlado por setores
ligados a FNP, como a Resistência (PSOL). Nos piquetes de hoje pela manhã na Lubinor
(Refinaria Lubrificantes do Nordeste da Petrobras) em Fortaleza a militância da
LBI defendeu a continuidade da greve! No resto do país, onde a FUP controla a
maioria dos sindicatos, as assembleias seguiram o mesmo roteiro, aprovaram o
fim da greve. Como denunciamos antes da realização das assembleias, a
burocracia sindical dirigente da FUP, com o apoio da FNP, orientou a:
“suspensão provisória da greve para acumular forças na negociação mediada pelo
TST” um gravíssimo erro de estratégia
política diante do movimento nacional grevista que crescia e ganhava força, obrigando
o recuo pontual do governo neofascista e seus apêndices judiciais como o TST.
Segundo informações veiculadas de forma discreta por órgãos de imprensa
burguesa, as distribuidoras contavam com um estoque de combustíveis que permite
abastecer os postos por apenas de 10 dias. Vale lembrar que depois da decisão
dos trabalhadores de manterem o movimento grevista mesmo depois da “pegadinha”
do TRT-PR de suspender as demissões da Fafen somente até 6 de março, o ministro
do TST, o fascista Ives Gandra Martins, montou essa “armadilha” e resolveu apresentar uma
proposta de “negociação”. A proposta de
negociação para esta sexta-feira entre a direção da empresa e FUP requeria que
os trabalhadores encerrassem a greve sem qualquer garantia, golpe que foi
aceito vergonhosamente pela FUP e a FNP.
Piquete da LBI hoje pela manhã na Lubinor defendeu a manutenção da greve |
PSTU APOIA O MOTIM DAS MILÍCIAS ENCAPUZADAS NO CEARÁ: OS MORENISTAS SÃO A QUINTA COLUNA DO FASCISMO NO BRASIL E NO MUNDO TAMBÉM...
No motim das milícias encapuzadas do Ceará, o PSTU não negou sua “tradição” programática de apoiar todos os movimentos da direita fascista, sejam os que ocorrem no mundo ou no Brasil, quando se trata de atacar violentamente as liberdades e conquistas do povo trabalhador. Foi assim que os Morenistas “aplaudiram de camarote” quando a reação imperialista ergueu a bandeira do capital financeiro sobre o mastro do Kremlin, em plena derrubada contrarrevolucionária do antigo Estado Operário Soviético. Da mesma forma saudaram com entusiasmo quando a OTAN bombardeou Trípoli, destruindo um país inteiro para derrubar o regime do Coronel Kadafi na Líbia. No Brasil o PSTU segue a mesma trilha da LIT (corrente internacional matriz do Morenismo) de rebocar as hordas reacionárias fascistas, sempre lhes emprestando uma falsa maquiagem de “luta e rebeldia”... Quando a extrema direita entrava no seu sinistro frenesi para depor o impotente governo da Frente Popular, através de um golpe parlamentar empossando o antigo homem de confiança de Lula no MDB, Michel Temer, o PSTU anunciou a queda de Dilma como uma “grande vitória da mobilização popular”...só não disse que os trabalhadores pagariam a “conta” da ofensiva neoliberal que desembocou neste presidente fascista. Porém a degeneração ideológica do PSTU avançou muito nestes últimos três anos de instauração do regime bonapartista (sob o comando de militares e togados), passaram do apoio envergonhado que deram aos bandidos da Lava Jato (sob o pretexto de combater a corrupção petista) a uma apologia explícita das turbas policiais milicianas, disciplinadas agora pelos fascistas do governo central. O atual motim policial que atravessa o Ceará, com milícias encapuzadas “barbarizando” a população pobre e pequenos comerciantes, forçou até mesmo a reacionária oligarquia dominante dos Ferreira Gomes a tomar uma atitude diante do “espetáculo de terror” que ameaça sair do controle do governo estadual controlado por este clã há décadas. Mas desgraçadamente para o PSTU, que ainda se reivindica da esquerda Trotskista, o motim dos policiais que quase todos os dias matam jovens negros, pobres e trabalhadores da periferia de Fortaleza, é “uma luta legítima”. Segundo o site dos Morenistas na internet: “Nessa terça e quarta-feira, várias viaturas foram estacionadas pelos policiais em frente às bases da polícia e algumas que se recusavam a parar tiveram os pneus secados pelos policiais ... O movimento se reinicia nas vésperas do carnaval de maneira radicalizada.”(site do PSTU,19/02). Parece inacreditável que uma organização que se diz “socialista” publicite em sua imprensa as ações terroristas destes policiais criminosos que ameaçam abertamente até a realização da festa popular do carnaval cearense. É lógico que para os Marxistas Revolucionários não se trata de prestar apoio político algum ao governo petista fantoche de Camilo&Gomes, o mesmo que incrementou um setor de extrema direita na cúpula do aparelho de segurança para servir aos seus interesses eleitorais, porém outra coisa completamente inadmissível para um Trotskista é depositar solidariedade aos bandos policiais fascistas. O PSTU deu um grande “salto de qualidade” em sua história de traições, ao transitar do “apoio às greves dos policiais militares” a um suporte político aberto as turbas fascistas encapuzadas que espalham o medo e a repressão brutal às populações mais oprimidas das periferias urbanas do estado do Ceará. No momento em que passamos uma conjuntura nacional de grave ameaça das nossas conquistas sociais e democráticas, por um governo encabeçado por militares da extrema direita e fascistas, o PSTU atravessa a “linha de classe do rubicão”, se juntando a Bolsonaro na defesa incondicional dos assassinos fardados do aparelho de repressão do Estado Burguês.
No motim das milícias encapuzadas do Ceará, o PSTU não negou sua “tradição” programática de apoiar todos os movimentos da direita fascista, sejam os que ocorrem no mundo ou no Brasil, quando se trata de atacar violentamente as liberdades e conquistas do povo trabalhador. Foi assim que os Morenistas “aplaudiram de camarote” quando a reação imperialista ergueu a bandeira do capital financeiro sobre o mastro do Kremlin, em plena derrubada contrarrevolucionária do antigo Estado Operário Soviético. Da mesma forma saudaram com entusiasmo quando a OTAN bombardeou Trípoli, destruindo um país inteiro para derrubar o regime do Coronel Kadafi na Líbia. No Brasil o PSTU segue a mesma trilha da LIT (corrente internacional matriz do Morenismo) de rebocar as hordas reacionárias fascistas, sempre lhes emprestando uma falsa maquiagem de “luta e rebeldia”... Quando a extrema direita entrava no seu sinistro frenesi para depor o impotente governo da Frente Popular, através de um golpe parlamentar empossando o antigo homem de confiança de Lula no MDB, Michel Temer, o PSTU anunciou a queda de Dilma como uma “grande vitória da mobilização popular”...só não disse que os trabalhadores pagariam a “conta” da ofensiva neoliberal que desembocou neste presidente fascista. Porém a degeneração ideológica do PSTU avançou muito nestes últimos três anos de instauração do regime bonapartista (sob o comando de militares e togados), passaram do apoio envergonhado que deram aos bandidos da Lava Jato (sob o pretexto de combater a corrupção petista) a uma apologia explícita das turbas policiais milicianas, disciplinadas agora pelos fascistas do governo central. O atual motim policial que atravessa o Ceará, com milícias encapuzadas “barbarizando” a população pobre e pequenos comerciantes, forçou até mesmo a reacionária oligarquia dominante dos Ferreira Gomes a tomar uma atitude diante do “espetáculo de terror” que ameaça sair do controle do governo estadual controlado por este clã há décadas. Mas desgraçadamente para o PSTU, que ainda se reivindica da esquerda Trotskista, o motim dos policiais que quase todos os dias matam jovens negros, pobres e trabalhadores da periferia de Fortaleza, é “uma luta legítima”. Segundo o site dos Morenistas na internet: “Nessa terça e quarta-feira, várias viaturas foram estacionadas pelos policiais em frente às bases da polícia e algumas que se recusavam a parar tiveram os pneus secados pelos policiais ... O movimento se reinicia nas vésperas do carnaval de maneira radicalizada.”(site do PSTU,19/02). Parece inacreditável que uma organização que se diz “socialista” publicite em sua imprensa as ações terroristas destes policiais criminosos que ameaçam abertamente até a realização da festa popular do carnaval cearense. É lógico que para os Marxistas Revolucionários não se trata de prestar apoio político algum ao governo petista fantoche de Camilo&Gomes, o mesmo que incrementou um setor de extrema direita na cúpula do aparelho de segurança para servir aos seus interesses eleitorais, porém outra coisa completamente inadmissível para um Trotskista é depositar solidariedade aos bandos policiais fascistas. O PSTU deu um grande “salto de qualidade” em sua história de traições, ao transitar do “apoio às greves dos policiais militares” a um suporte político aberto as turbas fascistas encapuzadas que espalham o medo e a repressão brutal às populações mais oprimidas das periferias urbanas do estado do Ceará. No momento em que passamos uma conjuntura nacional de grave ameaça das nossas conquistas sociais e democráticas, por um governo encabeçado por militares da extrema direita e fascistas, o PSTU atravessa a “linha de classe do rubicão”, se juntando a Bolsonaro na defesa incondicional dos assassinos fardados do aparelho de repressão do Estado Burguês.
BUROCRACIA SINDICAL DIRIGENTE DA FUP QUER ENCERRAR A GREVE COM O “ACENO” DO FASCISTA IVES GANDRA: MANTER A PARALISAÇÃO QUE CRESCE E CAMINHA PARA A VITÓRIA!
A burocracia
sindical dirigente da FUP, com o apoio silencioso da Federação Nacional dos
Petroleiros (FNP), orientou nesta quinta-feira (20/02) a: “suspensão provisória
da greve para acumular forças na negociação mediada pelo TST“ (Site da FUP), um
gravíssimo erro de estratégia política diante do movimento nacional grevista
que cresce e ganha força neste momento, já obrigando o recuo pontual do governo
neofascista e seus apêndices judiciais como o TST. Ao mesmo tempo em que a FUP
convocou assembleias dos sindicatos para a tarde desta quinta-feira com
objetivo de suspender o movimento será realizado em São Paulo um grande ato em
solidariedade aos petroleiros, em defesa da Petrobrás e da soberania nacional, o que demonstra a força da paralisção que cresce a cada dia tendo o apoio de outras categorias! Defendemos o
caminho oposto ao da política de colaboração de classes da Frente Popular!
Diante da armadilha montada pelo presidente da Petrobras, o marionete dos rentistas Roberto Castello
Branco em colaboração com o fascista da Opus Dei, ministro Ives Gandra, do
Tribunal Superior do Trabalho (TST) devemos deliberar nas assembleias de hoje (20.02) radicalizar o movimento, ocupando as unidades de produção e incorporando
os terceirizados a luta direta contra o desmonte da empresa. Ao mesmo tempo, as assembleias devem exigir
da CUT, CTB, Conlutas e Intersindical a convocação da Greve Geral de todos os
trabalhadores para que possamos unidos vencer o governo neofascista de
Bolsonaro/Guedes e impedir a privatização da Petrobras através da luta direta
dos explorarados e oprimidos! É hora de avançar na luta para conquistar a vitória definitiva dos trabalhadores contra o plano neoliberal de desmonste da Petrobras e a entrega das riquezas nacionais para os trustes imperialistas!
quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020
MOTIM POLICIAL FASCISTA NO CEARÁ: CID GOMES É ATINGIDO A
BALA AO TENTAR ATROPELAR "ENCAPUZADOS" EM QUARTEL... APÓS PASSAR DÉCADAS REPRIMINDO A BALA MANIFESTANTES SOCIAIS COM SUA PM A OLIGARQUIA DOS
FERREIRA GOMES AGORA PROVA DO SEU PRÓPRIO "VENENO LETAL"
O senador licenciado Cid Gomes (PDT) foi baleado em Sobral quando em um ato "tresloucado" tentou atrolepar policiais encapuzados que estavam amotinados em um quartel no curso da greve reacionária que teve início hoje no Ceará. Enquanto seu irmão Ivo Gomes, prefeito da cidade, estava passeando em São Paulo (havia ido para os blocos de carvanal de Sobral no final de semana passado como se nada tivesse acontecendo), Cid achou que em um show pirotécnico poderia enfrentar os policias que exigem melhores salários e mais armamentos para reprimir a luta dos trabalhadores e defender a propriedade privada da burguesia. O membro da oligarquia Ferreira Gomes, que durante décadas ordenou que a PM atacasse a bala as manifestações populares e as greves, deixando feridos dezenas de ativistas e lutadores, desta vez provou do seu próprio "veneno letal" em meio a escalada fascista que toma conta do Ceará e do país. Como alertamos, o clã Ferreia Gomes e seu fantoche governador Camilo Santana (PT) são diretamente responsáveis por essa situação na medida em que suas gestões patrocinam toda uma ala direitista e fascista do aparelho de segurança na ampla aliança que estabelecem em seus mandatos, que inclui até mesmo o DEM do delegado fascista Moroni Torgan, vice-prefeito de Fortaleza. Inclusive diante de todos os assassinatos de trabalhadores e jovens da periferia Ciro, Cid e Camilo afirmam não ter responsabilidade alguma sobre a tragédias diárias, apesar de bancarem pessoalmente um comando policial de terroristas na cabeça dos órgãos de (in)segurança do Ceará. Diante do ocorrido, o governador Camilo Santana anuncia que pediu reforço aos fascistas Moro e Bolsonaro para impor a ordem no Ceará, solicitando o envio de tropas federais e da Força Nacional de Segurança. Com toda justeza de um grande revolucionário que nunca temeu “quebrar os ovos” para fazer a “omelete” da política Marxista, Lenin afirmava que diante de um confronto entre duas forças sociais absolutamente reacionárias o proletariado não tem nenhuma trincheira de combate, a posição do proletariado deveria ser a defesa do Derrotismo Revolucionário. “Quando dois ladrões se enfrentam que morram os dois” é a celebre frase do dirigente bolchevique para definir de maneira pedagógica para as massas sua política do “derrotismo revolucionário”. Hoje com a greve dos facínoras policiais militares do Ceará e o possível enfrentamento com as tropas federais a serviço do governo neoliberal do PT, os Marxistas Leninistas defendem o derrotismo revolucionário, diante dos dois bandos reacionários e antipopulares. De um lado, o governo petista de Camilo e da Oligarquia Gomes e de outro, o movimento “sindical” dos policiais militares reacionários. No “terceiro” campo uma população trabalhadora, oprimida e negra, vítima das maiores brutalidades de uma polícia militar racista e de um governo de “centro-esquerda” submisso aos interesses de uma elite dominante preconceituosa. Quando chegarem a um “acordo”, os dois bandos criminosos, governo do PT/Oligarquia Gomes e sua PM, se voltarão unidos contra as lutas populares, com toda a ferocidade que lhes ordenar os grandes capitalistas e latifundiários cearenses.
NENHUM APOIO À GREVE DOS POLICIAIS NO CEARÁ: ESCALADA FASCISTA FOI ALIMENTADA PELO GOVERNO CAMILO SANTANA (PT) QUE INCREMENTOU O APARATO REPRESSIVO ESTATAL CONTRA OS TRABALHADORES
Às vésperas do Carnaval a PM do Ceará ameaça realizar uma
greve “por melhores condições de trabalho”, leia-se maior salário e mais
armamento, ou seja, melhores condições de reprimir os trabalhadores e defender
a propriedade privada. Ontem ocorreu uma manifestação em frente ao 18º Batalhão
de Polícia Militar, no bairro Antônio Bezerra, bairro da periferia de
Fortaleza. No local, há viaturas com pneus esvaziados para que não possam
circular. Policiais no local usam balaclavas para não serem identificados. Essa
ofensiva ocorre mesmo depois do governo Camilo Santana (PT) incrementar os
salários da tropa e anunciar um reajuste salarial acima dos demais servidores
públicos, ou seja, ceder à pressão do movimento neofascista que é comandado
pelo deputado federal Capitão Wagner (PROS), candidato de Bolsonaro a
prefeitura de Fortaleza. Foi anteriormente inclusive fechado um acordo que
prevê o pagamento de R$ 346 milhões em reajuste salarial a policiais militares
e bombeiros. Outros R$ 149 milhões oriundos de gratificações, como horas extras
e recompensas, serão incorporados ao salário, totalizando gastos de R$ 495
milhões. Esse valor será pago em três parcelas; em março de 2020 (40%), março
de 2021 (30%) e março de 2022 (30%). Agora, o salário final do soldado ficará de
R$ 4.500 ao final de 2022, um acréscimo de quase R$ 300 acima do sugerido pela
proposta inicial. Como alertamos, a Frente Popular é diretamente responsável
por essa situação na medida em que seu governo patrocina toda uma ala
direitista e fascista na ampla aliança que estabelece em sua gestão, que inclui
até mesmo o DEM. Inclusive diante de todos os assassinatos de trabalhadores e
jovens da periferia Camilo afirma não ter responsabilidade alguma sobre a
tragédias diárias, apesar de bancar pessoalmente um comando policial de
terroristas na cabeça dos órgãos de (in)segurança do Ceará. O governo
neoliberal do PT no Ceará, não promove só privatizações, desmonte dos serviços
sociais e arrocho salarial contra os servidores públicos, também induz a
repressão e morte da juventude pobre, negra e índia das regiões onde os “nobres”
da oligarquia Ferreira Gomes não habitam. A “luta” dos policiais se limita ao
eixo de uma recomposição salarial, fomentada pelos altos gastos orçamentários
com a “segurança pública”, leia-se com a preservação da propriedade privada dos
meios de produção, de uma elite corrupta e que cada vez mais concentra renda em
nosso país e teme a “ira dos marginalizados” deste regime bastardo.
Leia Também: O QUE UNE O FASCISTA WITZEL E O PETISTA CAMILO SANTANA? O EXTERMÍNIO DE JOVENS, POBRES E NEGROS POR UMA PM TALHADA PARA EXECUTAR O POVO OPRIMIDO...
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