quarta-feira, 24 de maio de 2023

BIDEN DÁ “OK” PARA TREINAR PILOTOS UCRANIANOS EM CAÇAS F-16: IMPERIALISMO IANQUE QUER PROLONGAR AO MÁXIMO A GUERRA DA OTAN/UCRÂNIA CONTRA A RÚSSIA 

A Ucrânia está pedindo caças F-16, enquanto a Noruega, a Holanda e outros países europeus estão prestes a descartá-los totalmente e substituí-los por outro lixo: os caças F-35. Os Estados Unidos estavam até agora se recusando a permitir que seus caças F-16 lutem na Ucrânia contra a Rússia. A força aérea russa é mais forte e mais eficaz, diz a revista Military Watch. Os caças perderiam em duelos contra os jatos russos Su-35, MiG-31 e Su-57 porque não carregam tecnologia furtiva a bordo. Perdas em combate podem destruir a reputação das aeronaves, que são uma das melhores exportações militares dos Estados Unidos, fonte de prestígio e renda ao mesmo tempo.

“A capacidade de sobrevivência dos caças F-16 em duelos com aeronaves russas será baixa devido à falta de tecnologia furtiva”, de acordo com o Military Watch. Os caças russos Su-35, MiG-31 e Su-57 seriam os favoritos em batalhas aéreas com os F-16.

Um grande número de caças F-16 pode ser atingido diretamente nos aeródromos pelos militares russos. As vitórias sobre os F-16 aumentarão muito o prestígio da indústria militar russa.

A Rússia se beneficiou da destruição do sistema de defesa aérea de longo alcance da OTAN, o Patriot , lembra o Military Watch. A ameaça dos sistemas russos de mísseis terra-ar de longo alcance, que mesmo a partir de bases na Bielo-Rússia demonstraram sua capacidade de abater caças de quarta geração sobre Kiev, limitaria ainda mais a capacidade operacional dos F-16.

“Os F-16 mais antigos, dependentes de radares de varredura de máquina desatualizados e sem acesso a mísseis de próxima geração como o AIM-120D, provavelmente não se sairiam bem se implantados na Ucrânia, mesmo que pudessem enfrentar aeronaves russas 1:1. e não sofreu desvantagens numéricas significativas.

“Os Estados Unidos têm muito a perder com a transferência de seus F-16 para a Ucrânia, enquanto os pedidos futuros dessas aeronaves já estão em dúvida e a reputação de seu poderio aéreo é essencial, especialmente em cenários como o da Ásia”, diz o revista.

O F-16 é um caça monomotor leve que foi projetado na década de 1970 como uma contraparte mais leve e barata do F-15, um peso pesado que treinou a elite da Força Aérea dos EUA.

Ainda assim, Biden deu sinal verde para treinar pilotos ucranianos em caças F-16. O treino é pré-requisito para a transferência dos caças F-16 e de outros aviões de guerra de aliados ocidentais para o exército da Ucrânia.

TOPO

Biden disse a líderes do G7, no Japão, que pretende apoiar o repasse a Kiev de caças F-16 por países europeus, bem como o treinamento de pilotos ucranianos, de acordo com informações divulgadas por um funcionário da Casa Branca.  

A prática poderá começar já nas próximas semanas em um local não especificado, em solo europeu, com a expectativa de ser concluída em até 18 meses.

O treino é pré-requisito para a transferência dos caças F-16 e de outros aviões modernos de guerra de aliados ocidentais para o exército da Ucrânia.

A medida altera radicalmente a postura de Washington em relação ao repasse das aeronaves, como os F-16, que antes era considerado inviável – a atitude teria, inclusive, surpreendido alguns dos aliados reunidos no Japão. Anteriormente, Washington vinha relutando em apoiar planos de alguns países europeus de repassar seus F-16 – como o avião é fabricação americana, é preciso aval dos EUA.

Segundo o funcionário do governo americano, Biden afirmou que os EUA "apoiarão um esforço conjunto com nossos aliados e parceiros para treinar pilotos ucranianos em aviões de combate de quarta geração, incluindo F-16s, para fortalecer e melhorar ainda mais a capacidade da Força Aérea da Ucrânia".

À medida que o treinamento avançar, nos próximos meses, "nossa coalizão de países que participam desse esforço decidirá quando realmente vai repassar os jatos, quantos serão fornecidos e quem irá repassá-los", acrescentou. Não foram revelados, no entanto, quais países irão participar da operação.

De acordo com um diplomata europeu citado pelo jornal britânico The Guardian, "as coisas têm se movimentado muito rapidamente no Japão. Muito mais rapidamente do que poderíamos imaginar".

A Ucrânia tem reiterado a necessidade de receber e utilizar jatos ocidentais contra a Rússia, que começou em 24 de fevereiro de 2022. Até o momento, porém, grande parte dos apoiadores do país se recusou a acatar os pedidos de Kiev.

As exceções ficam por conta de Polônia e Eslováquia, que entregaram 27 caças MiG-29 para implementar a Força Aérea da Ucrânia.

Os líderes militares e governamentais ucranianos argumentam que os F-16s são muito mais eficazes do que os caças da era soviética utilizados atualmente.

Nesta semana, o presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, recebeu promessas de Reino Unido e Holanda, que estariam dispostos a ajudar a desenvolver uma "coalizão internacional". Embora nenhum deles tenha confirmado o envio direto de caças, o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, e o homólogo holandês, Mark Rutte, prometeram a formação da coalizão para fornecer apoio à Força Aérea da Ucrânia.

Conforme o vice-presidente do Comitê de Segurança Nacional, Defesa e Inteligência da Ucrânia, Yegor Chernev, citado pelo The Guardian, Bélgica e Dinamarca também indicaram estar dispostos a repassar caças. Ele espera que outros países façam o mesmo, seguindo as declarações de Biden.