TRÊS POLÍTICAS PARA OS ATOS DO PRIMEIRO DE MAIO: MAS SOMENTE
UMA ESTRATÉGIA OPERÁRIA, CLASSISTA E INTERNACIONALISTA!
Ocorreram hoje em todo o país os atos do 1º de Maio, Dia Internacional de Luta dos Trabalhadores. Nas manifestações podemos identificar a existência de três políticas mas somente uma estratégia operária, classista e internacionalista. A CUT trouxe Lula para seu ato governista no Vale do Anhangabaú em São Paulo, em uma atividade patrocinada por grandes empresas capitalistas que contou com a participação de vários políticos burgueses. PT, PCdoB, PSOL e o corrompido PCO por sua vez celebram a política de colaboração de classes do governo da Frente Ampla que na verdade está a serviço da imposição no Brasil da Nova Ordem Mundial do Capital Financeiro.
O PSTU e sua central sindical CSP-Conlutas, apesar de se proclamarem demagogicamente “independentes dos governos e dos patrões” promoveram atos conjuntos na maioria dos estados com a corja mafiosa da CUT, Força, CTB e Nova Central. Desta forma, fica evidente que são apêndices da burocracia sindical governista "puro sangue" e também estão cooptados materialmente pelas verbas estatais do governo Lula após o “beija mão” recente no Palácio do Planalto que teve a presença de dirigentes do PSTU.
Na Praça da Sé, um dos poucos locais onde a CSP-Conlutas fez um ato formalmente sem a presença da CUT, a atividade agrupou as correntes políticas (MRT, CST, MES), que são representantes do imperialismo e da OTAN na guerra da Ucrânia, seguindo fielmente as ordens da Casa Branca. Essa canalha revisionista do Trotskysmo além de se limitar a aconselhar o governo burguês de Lula sem convocar o combate de classe a seu gerência capitalista, defende que o Brasil envie armas para o governo do neofascista Zelensky combater a Rússia, em uma espécie de "internacionalismo" imperialista.
Em alternativa a política do governismo Lulista e pró-imperialista da CUT, da CSP-Conlutas, Intersindical e todo o arco reformista, a LBI defendeu a organização de um combativo ato operário com a vanguarda classista nas escadarias do Teatro Municipal na Praça Ramos de Azevedo no centro de São Paulo. Ao traçar essa senda revolucionária contra a esquerda domesticada em todos os seus matizes políticos e ideológicos, a LBI dentro de suas modestas forças militantes, fez esse chamado por uma autêntica política operária, classista e internacionalista, que se constituísse no Brasil como um ponto de apoio para combater o governo burguês da Frente Ampla fazendo nas ruas a Oposição Operária e Revolucionária a gerência do velho pelego traidor, assim como se postando na trincheira internacionalista proletária pela vitória militar da Rússia contra a OTAN na guerra da Ucrânia, dois eixos políticos fundamentais na luta de classes no Brasil e no mundo que fortalecem o combate pela Revolução Proletária Mundial!