quinta-feira, 11 de maio de 2023

CELSO AMORIM SE REUNI COM ZELENSKY EM KIEV: UCRÂNIA EXALTA PAPEL DO GOVERNO LULA NA ARTICULAÇÃO INTERNACIONAL PATROCINADA PELA CASA BRANCA CONTRA A RÚSSIA 

O assessor especial para assuntos internacionais do governo burguês de Lula,  Celso Amorim se reuniu em Kiev nesta quarta-feira (10) com o presidente fantoche da OTAN na Ucrânia, Volodymyr Zelensky, membros de seu gabinete e com o vice-ministro do Exterior da Ucrânia, Andriy Melnyk. Vassalo da Casa Branca, o sabugo Amorim afirmou cinicamente que a visita foi "muito tranquila" na Ucrânia: "O diálogo foi positivo, de criação de confiança, visando a explicar nossos objetivos para a paz"Apesar da reunião ter sido a portas fechadas, Melnyk, que também é representante ucraniano para as Américas e um homem de confiança de Biden, ressaltou que "o Brasil pode desempenhar um papel importante para cessar a agressão russa e alcançar uma paz duradoura e justa" em uma prova evidente que a visita de Amorim está a serviço do plano do imperialismo ianque de isolar internacionalmente a Rússia.

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De acordo com o governo brasileiro, o objetivo do encontro era que assessor de Lula ouvisse de representantes ucranianos quais são as principais exigências para poder dar início a negociações de paz que possam encerrar o conflito com a Rússia, que começou em fevereiro de 2022. Trata-se de "paz dos cemitérios" da OTAN! 

Segundo Lula, o "poodle" da Casa Branca, o Brasil "está fazendo um esforço muito grande" para constituir um grupo de países, entre eles China e Índia, para negociar acordo de paz que tem como base a retirada das tropas russas: "Acho que a hora é de diplomacia, não é hora de guerra. Todo mundo sabe que o Brasil condenou a invasão territorial da Ucrânia. Mas, ao mesmo tempo, a continuidade da guerra só vai levar à morte", disse após encontro com o primeiro-ministro da Holanda, Mark Rutte, em Brasília.

"Espero que o Celso me traga não a solução, que ele me traga indícios de soluções para que a gente possa começar a conversar sobre paz. Ele já sabe o que o Putin quer, ele agora vai saber o que quer o Zelenski. Vamos ter instrumentos para conversar com outros países e construir, quem sabe, a possibilidade de pararmos essa guerra", afirmou demagogicamente Lula.