SALDO MACABRO DA IMPOSIÇÃO DE “GENODINA” BOULARTE NO PERÚ: PELO MENOS 67 MORTOS NA REPRESSÃO AOS PROTESTOS CONTRA A FANTOCHE DA CASA BRANCA APOIADA POR LULA
Durante as manifestações registradas na nação peruana contra a imposição de “Genodina” Boulart pelo menos 67 pessoas morreram como resultado da repressão, a maioria nas regiões de Arequipa, Puno, Cusco, Ayacucho e Apurímac. Segundo a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), a repressão estatal foi evidenciada em diversos relatórios apresentados, nos quais foi levantada, inclusive, a realização de “execuções extrajudiciais”. Enquanto isso no Brasil, o “democrata” Lula empenhou todos seus esforços diplomáticos internacionais para legitimar o governo da terrorista, que já assassinou de fato mais uma centena de ativistas que lutam com o golpe de Estado no Peru.
A
Governança Global do Capital Financeiro fez do Peru o seu principal laboratório
político em realizar experiências de “Fast-Change” de gerência do Estado
burguês. Nos últimos 10 anos os presidentes peruanos (dos mais diversos
matizes, indo do neoliberalismo a um suposto “marxismo leninismo”) não se
sustentaram no posto por mais de dois anos, e não foi diferente com o trânsfuga
populista Pedro Castillo. Em 7 dezembro de 2022, o imperialismo decidiu
fragilizar o presidente eleito por um partido político, que se dizia “marxista
leninista”, desde o primeiro dia da posse. Utilizando os abutres servis da Casa
Branca, instalados no Congresso Peruano, foram “dobrando” a gerência de Pedro
até transformá-lo em um títere neoliberal das corporações capitalistas transnacionais.
Mas não era suficiente, a Governança Global do Capital Financeiro quis “testar”
seu poder de mando nas colônias, acionando o Departamento de Estado dos EUA
para “decretar” a interrupção da “era populista” no país andino. Rapidamente o
covil de bandidos encravados no parlamento peruano deu a palavra final do
impeachment a Pedro, que ainda encenou um patético “contra-golpe”, obviamente
sem sucesso algum. Rapidamente o Democrata genocida Biden, contactou Lula para
emprestar apoio político a vice-presidente Dina, representante da matilha
parlamentar da direita pró-imperialista.
O petista não se fez de rogado e já depositou solidariedade ao mandato presidencial “furtado” por Boluarte. “Entendo que tudo foi encaminhado no marco constitucional. O que o Peru e a América do Sul precisam neste momento é de diálogo, tolerância e convivência democrática, para resolver os verdadeiros problemas que todos enfrentamos", afirmou Lula.
A sintonia do Deep State ianque com o velho pelego, nunca esteve tão afinada, Lula pretende encabeçar, com as tropas do general Heleno, uma nova ocupação ao Haiti, repetindo a dose de “capachismo” ao Pentágono do seu primeiro governo.
Os Marxistas Leninistas combatem junto as massas peruanas,
levantando as palavras de ordem de tomada do poder, através da construção de
organismos revolucionários da classe operária e do campesinato, totalmente
independentes da institucionalidade burguesa.