As primeiras notícias do surgimento epidemia de Coronavírus
na província de Hubei, onde a doença foi oficialmente nomeada pela OMS por
COVID-19 em 11 de fevereiro de 2020, levou a mídia corporativa mundial a uma
larga (quase frenética) cobertura da situação sanitária chinesa, logo
responsabilizada pelas mortes, que naquela altura já ameaçavam transbordar as
fronteiras nacionais do país asiático. O governo chinês, e também seu povo
acusado de barbarismo por supostamente ingerir víveres silvestres, foram “eleitos”
os vilões da pandemia mundial por uma campanha criminosa veiculada diretamente
pela Casa Branca, mas em plena “era Trump”
no curso de uma guerra comercial contra a China, não se poderia esperar
outra posição do imperialismo ianque. Na dinâmica inicial da crise, quando as
mortes na China começaram a chegar na casa das centenas e a contaminação do
coronavírus alcançou milhares de pessoas, observadores científicos(e políticos
também)minimamente atentos começaram a aferir que a epidemia na cidade Wuhan não
se devia às supostas “péssimas condições sanitárias” da cidade, onde existia
uma excelente rede de hospitais públicos, saneamento básico de qualidade em
todas os distritos urbanos, atendimento social integral a população (escolas,
creches, postos de saúde etc), inexistência de índices de desnutrição e miséria
e por fim um índice de desenvolvimento humano equivalente a países
imperialistas europeus, que por ironia da história logo depois foram
“assolados” pelo coronavírus.
Se desnudava que a estranha epidemia na China era mais um fator da guerra híbrida montada pelo imperialismo ianque, que teve um recrudescimento a partir do impulso dado pela CIA aos “protestos pela democracia” em Hong Kong. Não por coincidência em Wuhan se encontra um dos laboratórios do governo chinês especializado em guerra bacteriológica, uma das armas mais poderosas já testadas e utilizadas pelo Pentágono contra regimes adversários, nos EUA existem pelo menos quatro grandes centros especializados na criação de vírus mortais voltados para a guerra bacteriológica, chamados de laboratórios “BSL-4”. Não seria muito difícil imaginar que no meio da intensa disputa pelo controle da tecnologia 5G, implantação da “Nova Rota da Seda” podendo ligar comercialmente 130 países a China, o imperialismo ianque assistiria passivo ao seu declínio econômico. Porém para o “mundo Disney” da esquerda revisionista do Trotskismo, toda a formulação da sabotagem da CIA contra a China não passa de mera “teoria da conspiração”, para esta esquerda que é crédula da mídia “murdochiana”, a pandemia de coronavírus não está ligada aos interesses militares e econômicos do imperialismo, foi simplesmente um produto viral das “péssimas condições sanitárias da China e descuido de seu governo ditatorial”. Por isso mesmo as correntes revisionistas são reféns da histeria de pânico criado pela mídia corporativa mundial, que com a cumplicidade da ONU/OMS ajudam os mercados e seus operadores rentistas a queimarem bilhões de dólares em títulos financeiros podres, que com a justificativa da pandemia são facilmente eliminados nas bruscas quedas dos pregões bursáteis. Obviamente que a epidemia não é uma ficção, já ceifou milhares de vidas e ameaça contaminar povos sem a mínima proteção social, ao contrário da China que já debelou a contaminação comunitária em seu país. Entretanto o elemento da manipulação imperialista sobre a pandemia, simplesmente não existe para a esquerda revisionista, limitam-se a reivindicar uma extensa pauta de reivindicações (corretas na maioria dos itens) ao Estado Burguês mas o pior é que ampliam a histeria acovardada para as massas, prognosticado a catástrofe mundial com milhões de mortos (enquanto hoje o número global gira em torno de dez mil) apontando o “recolhimento social” como única “ação correta e possível” para a classe operária mundial.
Se desnudava que a estranha epidemia na China era mais um fator da guerra híbrida montada pelo imperialismo ianque, que teve um recrudescimento a partir do impulso dado pela CIA aos “protestos pela democracia” em Hong Kong. Não por coincidência em Wuhan se encontra um dos laboratórios do governo chinês especializado em guerra bacteriológica, uma das armas mais poderosas já testadas e utilizadas pelo Pentágono contra regimes adversários, nos EUA existem pelo menos quatro grandes centros especializados na criação de vírus mortais voltados para a guerra bacteriológica, chamados de laboratórios “BSL-4”. Não seria muito difícil imaginar que no meio da intensa disputa pelo controle da tecnologia 5G, implantação da “Nova Rota da Seda” podendo ligar comercialmente 130 países a China, o imperialismo ianque assistiria passivo ao seu declínio econômico. Porém para o “mundo Disney” da esquerda revisionista do Trotskismo, toda a formulação da sabotagem da CIA contra a China não passa de mera “teoria da conspiração”, para esta esquerda que é crédula da mídia “murdochiana”, a pandemia de coronavírus não está ligada aos interesses militares e econômicos do imperialismo, foi simplesmente um produto viral das “péssimas condições sanitárias da China e descuido de seu governo ditatorial”. Por isso mesmo as correntes revisionistas são reféns da histeria de pânico criado pela mídia corporativa mundial, que com a cumplicidade da ONU/OMS ajudam os mercados e seus operadores rentistas a queimarem bilhões de dólares em títulos financeiros podres, que com a justificativa da pandemia são facilmente eliminados nas bruscas quedas dos pregões bursáteis. Obviamente que a epidemia não é uma ficção, já ceifou milhares de vidas e ameaça contaminar povos sem a mínima proteção social, ao contrário da China que já debelou a contaminação comunitária em seu país. Entretanto o elemento da manipulação imperialista sobre a pandemia, simplesmente não existe para a esquerda revisionista, limitam-se a reivindicar uma extensa pauta de reivindicações (corretas na maioria dos itens) ao Estado Burguês mas o pior é que ampliam a histeria acovardada para as massas, prognosticado a catástrofe mundial com milhões de mortos (enquanto hoje o número global gira em torno de dez mil) apontando o “recolhimento social” como única “ação correta e possível” para a classe operária mundial.
Para se ter uma pequena noção do alcance estatístico de
doenças infecciosas letais que atingem países periféricos, como Brasil por
exemplo, poderíamos citar a meningite, com um altíssimo grau de contágio e
variações de cepas virais e bacteriológicas a doença contaminou somente no
Brasil no ano de 2019 mais de 30 mil pessoas, levando a óbito cerca de 4,5 mil
vidas, entre todas as faixas etárias, ou seja um número maior do que os mortos
na China até o momento, onde o coronavírus já está praticamente debelado. Isso
sem que a OMS, Ministro da saúde ou grande mídia tenham emitido um único alerta
de precaução sobre uma possível epidemia no país. Obviamente sabemos que o
fenômeno do coronavírus atinge outro patamar sanitário, permeando países
centrais e imperialistas em uma escala muito rápida, como um vírus cultivado em
laboratórios de alta tecnologia com fins militares, ou importado dos EUA ou
traficado da própria China para sabotar a economia do país. Nos remete
particular atenção o modo com que governos imperialistas “liberais de centro”,
como Alemanha e França, tem orientado o resto do mundo a tomar medidas muito
restritivas e antidemocráticas para a livre manifestação popular, em nome dos
“cuidados contra a pandemia”, que em geral vem sendo seguidas pelos países de
todos os espectros políticos da extrema direita até a esquerda
social-democrata. A Argentina, governada pelo Peronismo, decretou uma
“quarentena dura” para toda a população, ameaçando de prisão a qualquer cidadão
que ponha o pés na rua, o Peru determinou toque de recolher, enquanto a
Índia (vizinha da China e Irã) com quase 1,5 bilhão de habitantes sem a menor
estrutura sanitária e hospitalar, não adotou nenhuma medida contra o
coronavírus, que já contaminou no país cerca de 150 (cento e cinquenta) habitantes(0,0001%) até
o momento. A esquerda reformista, de uma maneira geral “comprou” o roteiro
novelístico oficial da OMS sobre as causas e ações de prevenção da doença, sem
a mínima observação crítica, recomendando o recolhimento integral do povo em
suas residências diante do provável “apocalipse” e uma trégua nas mobilizações
sociais, lançando sua pauta de reivindicações ao Estado desde uma plataforma
digital, sem luta direta.
A histeria provocada pelo surto do coronavírus é uma manobra
muito bem planejada pela burguesia central imperialista, e não estamos falando
de setores “out sider” como Trump e Bolsonaro por exemplo, para impor o avanço
da ofensiva reacionária em escala exponencial. Medidas adotadas ou
semi-adotadas, como a lei marcial, o toque de recolher e a anulação definitiva
das garantias democráticas restantes e dos direitos e liberdades fundamentais
de organização em todo o mundo, agora são aplaudidas pela esquerda reformista,
com a justificativa de “preservar vidas humanas do contágio”. Se um governo
pode levar o exército para as ruas por “medidas sanitárias”, este também pode impor a censura típica de
qualquer guerra, embora não precise mais impor por “decreto político”, pois é
para isso que as corporações midiáticas entraram em cena para criar o pânico
mundial, enquanto os mercados desabam e a produção industrial é drasticamente
reduzida. Os grandes monopólios de comunicação digital querem que você leia
apenas notícias veiculadas com o “selo de autenticidade”... deles é claro. A
paranóia do coronavírus está servindo como treinamento, um verdadeiro “balão de
ensaio” para um recrudescimento global dos regimes, testando a capacidade de
reação das massas diante do novo quadro de correlação de forças, com a esquerda
reformista já totalmente integrada ao “politicamente correto” da crise mundial.
Para estes senhores revisionistas, greves, marchas e mobilizações
multitudinárias das massas podem “fazer mal à saúde dos trabalhadores”...
Até o momento a pandemia do coronavírus tem sido muito menos
letal do que a “Gripe Espanhola” de um século atrás, surto que na verdade
começou nos EUA mas que muito convenientemente foi batizada com o nome do país
europeu. Esta pandemia da Influenza afetou 500 milhões de pessoas em escala
mundial, cerca de 27 por cento da população do mundo naquela etapa histórica e
teve uma taxa de mortalidade de cerca de 10 por cento entre os infectados. Em
contraste, o coronavírus, até o dia de hoje afetou menos de 100 mil pessoas em
todo o mundo e tem uma taxa de mortalidade de cerca de menos de três por cento
entre os atingidos pelo vírus. O curso que esta pandemia do coronavírus seguirá
ainda não está claro, pandemias apresentam padrões estranhos, ainda mais esta
que é um produto do bioterrorismo ianque. A Gripe Espanhola de 1918, depois de
mostrar uma aparente remissão, retornou de uma forma muito mais virulenta numa
segunda rodada, em outubro de 1918, até que depois desapareceu completamente
num curto espaço de tempo. A situação da Itália e possivelmente da Espanha
revela a gravidade da contaminação em relação ao completo despreparo do sistema
de saúde de países imperialistas para debelar esta pandemia. Não queremos negar
a gravidade destes fatos concretos, como procurou fazer no início da crise
sanitária os governos da extrema direita, utilizando-se de um “negacionismo”
arcaico e criminoso. A falência de um sistema de saúde mercantil, marca
fundamental da era contemporânea do capitalismo decadente e neoliberal será responsabilizada
na história pela morte de milhares de vidas humanas, da mesma forma a guerra
suja travada pelo imperialismo ianque, que agora também recebe a “reação” letal
de sua ação terrorista contra a China.
Embora a grande maioria das pessoas que contraiam COVID-19
tenha sintomas leves, como uma gripe, os idosos e aqueles com doenças crônicas
subjacentes, como diabetes e lesões pulmonares, estão correndo um risco de vida
terrível. Não existem em nenhum regime no mundo inteiro, a exceção da China,
respiradores mecânicos para enfrentar uma epidemia desta dimensão. Portanto o
coronavírus é uma ameaça letal para aqueles que estão nos degraus inferiores da
sociedade capitalista, sem proteção estatal de nenhuma espécie, onde doenças
galopantes já bem conhecidas são um produto da pobreza e falta de condições
mínimas de uma vida digna. O funcionamento de um sistema de saúde baseado
exclusivamente no lucro capitalista coloca os cuidados de saúde fora do alcance
da grande maioria da população. Por isso os Marxistas lutamos pela estatização
de todos os ramos da vida econômica e social, sob um planejamento central,
controlado pelos organismos de poder da classe operária. Neste momento milhões
de trabalhadores em todo o planeta estão perdendo seus empregos (sendo
precarizados ou simplesmente eliminados pela fome e desnutrição), em
consequência do colapso capitalista que utilizou o coronavírus “como um justo
pretexto”, ao contrário do crash financeiro de 2008 quando os governos
burgueses tiveram que admitir (socorrer) a “jogatina” dos rentistas com suas
ações sobrevalorizadas. Não há outra alternativa para derrotar a barbárie que
se avizinha que não seja a das ações ativas e diretas das massas. Recomendar
como uma “receita segura” contra o coronavírus o recolhimento social, será
ainda mais assassino para os trabalhadores do que a própria pandemia.