Em pronunciamento criminoso em rede nacional na noite desta
terça-feira (24/03), o presidente Bolsonaro apelou para o “fim do confinamento”
e criticou a “suspensão das aulas”, medidas adotadas pela esmagadora maioria
dos governadores e prefeitos de capitais. O energúmeno neofascista afirmou que
não há riscos de contaminação para os jovens e “atletas”, dando ridiculamente o
próprio exemplo, quando todo mundo já sabe que ele é portador do coronavírus e
se recusa a divulgar o resultado de seus exames. Bolsonaro com o desastrado
pronunciamento, imediatamente criticado por toda a comunidade científica e pelo
conjunto do arco político do país (da esquerda, passando pelo centro e chegando
até a direita), obviamente tenta capitalizar o descontentamento dos setores sociais
pauperizados que dependem de seu pequeno comércio ou serviços e que agora estão
na iminência de literalmente ficarem na rua sem poder pagar o aluguel e com
fome. O presidente também se dirige a uma ala da burguesia que está
“incomodada” com o fechamento do comércio, apesar da liberação da abertura de,
farmácias, redes de supermercados e fábricas consideradas “essenciais”, como
por exemplo refinarias e engarrafadoras de gás butano. Porém a demagogia deste
governo neofascista não se sustenta por um só segundo, Bolsonaro pretende
reduzir salários de trabalhadores e funcionários públicos, utilizando a
pandemia como pretexto, além de cortar drasticamente verbas para a saúde
pública e assistência social a doentes e inválidos.
Ao expor a população nas ruas, sem a mínima proteção como máscaras e material de higiene (cloro e álcool gel), já que estes produtos elevaram os preços e sumiram das prateleiras, Bolsonaro assume uma postura genocida! Com hospitais tendo a capacidade de atendimento básico esgotada, sucateados e com profissionais de saúde mal remunerados, não podemos admitir que este reacionário da extrema direita tenha a menor moral para criticar outras “autoridades”, inclusive rompendo a orientação de membros do seu próprio governo. As asneiras de Bolsonaro logo tiveram a reação da população, que imediatamente tomaram as janelas das cidades no sétimo “panelaço” quase que consecutivo. Mas para derrotar a política criminosa deste governo, que de fato é a maior ameaça à vida da classe trabalhadora e do povo pobre deste país, é necessário mobilizar o proletariado e romper a paralisia covarde e de cretinice parlamentar imposta pelas direções da Frente Popular de colaboração de classes.
Ao expor a população nas ruas, sem a mínima proteção como máscaras e material de higiene (cloro e álcool gel), já que estes produtos elevaram os preços e sumiram das prateleiras, Bolsonaro assume uma postura genocida! Com hospitais tendo a capacidade de atendimento básico esgotada, sucateados e com profissionais de saúde mal remunerados, não podemos admitir que este reacionário da extrema direita tenha a menor moral para criticar outras “autoridades”, inclusive rompendo a orientação de membros do seu próprio governo. As asneiras de Bolsonaro logo tiveram a reação da população, que imediatamente tomaram as janelas das cidades no sétimo “panelaço” quase que consecutivo. Mas para derrotar a política criminosa deste governo, que de fato é a maior ameaça à vida da classe trabalhadora e do povo pobre deste país, é necessário mobilizar o proletariado e romper a paralisia covarde e de cretinice parlamentar imposta pelas direções da Frente Popular de colaboração de classes.