O ministro da Economia, o rentista Paulo Guedes, enviou na
calada da noite desta última terça-feira (10/03) um ofício ao Congresso
Nacional, dirigido aos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do
Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), com medidas neoliberais que representam mais
arrocho na economia do país e desmonte do Estado, com o pretexto de “blindar a
economia brasileira” frente ao “agravamento da crise capitalista internacional.
Desesperado com o resultado do Produto Interno Bruto do ano passado, de apenas
1,1%, o mais baixo dos últimos três anos, que deixou a nu seu projeto
reacionário de destruição nacional, Guedes quer que o corrupto Congresso
Nacional avalize suas “reformas estruturais”, ditadas pelo imperialismo.
As(contra)reformas, que a exemplo da Previdência, só fizeram o país retroceder
na recessão econômica imposta pelo “ajuste” do capital financeiro, são o
verdadeiro vírus letal para a classe trabalhadora. Entre as propostas
“salvadoras” de Guedes estão a privatização de estatais, como a Eletrobrás e os
Correios, a autonomia do Banco Central, a redução de jornada e de salários dos
servidores públicos, a extinção dos fundos públicos, o fim dos concursos
públicos, a privatização da água e do saneamento, mais cortes nos investimentos
públicos e mais transferência de recursos estatais para os bancos privados.
No mesmo momento do anúncio da nefasta “carta de intenções” do governo neofascista ao parlamento, o conjunto da burguesia nacional cerrou fileiras em apoio à iniciativa de Guedes, afirmando que seria a única alternativa para “salvar” a economia do país diante do crash financeiro internacional. Registre-se o fato de que esta mesma classe dominante vinha fazendo a “oposição” aos exageros de Bolsonaro e suas ameaças de rompimento com o suposto “Estado de Direito”. Somente a esquerda reformista, totalmente corrompida ideologicamente, poderia acreditar que a burguesia nacional seria capaz de interromper a escalada neofascista do governo Bolsonaro, muito pelo contrário soma-se a ofensiva imperialista do capital financeiro para dilapidar o Estado e liquidar as conquistas históricas da classe trabalhadora brasileira. A Frente Ampla, uma aliança com setores da burguesia, tão sonhada pela esquerda reformista(PT, PSOL e PCdoB), mesmo antes da sua formação já revela suas profundas simpatias pelo “programa emergencial” de Paulo Guedes e seu entorno neofascista.
No mesmo momento do anúncio da nefasta “carta de intenções” do governo neofascista ao parlamento, o conjunto da burguesia nacional cerrou fileiras em apoio à iniciativa de Guedes, afirmando que seria a única alternativa para “salvar” a economia do país diante do crash financeiro internacional. Registre-se o fato de que esta mesma classe dominante vinha fazendo a “oposição” aos exageros de Bolsonaro e suas ameaças de rompimento com o suposto “Estado de Direito”. Somente a esquerda reformista, totalmente corrompida ideologicamente, poderia acreditar que a burguesia nacional seria capaz de interromper a escalada neofascista do governo Bolsonaro, muito pelo contrário soma-se a ofensiva imperialista do capital financeiro para dilapidar o Estado e liquidar as conquistas históricas da classe trabalhadora brasileira. A Frente Ampla, uma aliança com setores da burguesia, tão sonhada pela esquerda reformista(PT, PSOL e PCdoB), mesmo antes da sua formação já revela suas profundas simpatias pelo “programa emergencial” de Paulo Guedes e seu entorno neofascista.