segunda-feira, 23 de março de 2020

DIANTE DA IMENSA REPULSA POPULAR... GOVERNO NEOFASCISTA BOLSONARO/GUEDES RECUA PARCIALMENTE DA SUA “MP DA MORTE” MAS PREPARA NOVOS ATAQUES CONTRA OS TRABALHADORES


O neofascista Bolsonaro revogou agora há pouco o artigo da "MP da Morte" (927) que deixava o trabalhador sem salário por quatro meses. Por meio do Twitter, o canalha neoliberal comunicou a revogação do artigo 18 que permite que empresário pague qualquer valor ao empregado durante quatro meses em meio à crise do Coronavírus. Todos os outros ataques estão mantidos e o estafeta dos rentistas, Paulo Guedes, está preparando um “pacote de maldades” em comum acordo com o parlamento burguês. O presidente da Câmara, Rodirgo Maia (DEM-RJ), já tinha manifestado a necessidade de “aperfeiçoamento do texto” para desatar uma ofensiva mais acordada da classe dominante contra os explorados, como a redução de salários de trabalhadores e jornadas de trabalho em até 50% por até quatro meses. Não por acaso, Maia enviou hoje à equipe econômica uma proposta para criar um "orçamento de guerra" contra os explorados a ser aprovado pela via de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC).

Frente a essa realidade reafirmamos que a única forma dos trabalhadores se defenderem dos ataques do governo neofascista de Bolsonaro/Guedes e da Pandemia do Coronavírus é ganhando as ruas e paralisando o país pela via da Greve Geral por tempo indeterminado para garantir seus direitos, conquistas e suas vidas assim como de suas famílias! Onde a produção ainda está ocorrendo, como nas fábricas metalúrgicas do ABC paulista assim como na GM e outras fábricas em São José dos Campos é necessário paralisar as fábricas para impor a estabilidade no emprego e as férias remuneradas, unificando as lutas com sem-tetos, sem-terras e trabalhadores urbanos para colocar abaixo o governo neofascista de Bolsonaro/Mourão na luta por construir uma alternativa revolucionária de poder dos trabalhadores! Para vencer é preciso superar a política de sabotagem das lutas diretas impostas pelo PT, PSOL e PCdoB e ultrapassar a orietação paralítica da burocracia sindical da CUT e CTB, organizando a resistência operária e popular!