Hoje de manhã (09/03) as bolsas de valores européias estão em
queda livre e o Ibex 35 entrou em estado de pânico com um naufrágio de
10%. No início do ano, os especuladores
já perderam quase 18%.A Repsol deve ser descrita como um desastre: entrou em
colapso 26% em menos de uma hora. Mas as maiores quedas são sentidas pelo
capital financeiro, especialmente pela cotação dos bancos. O índice Ftse 100 da
bolsa de Londres experimenta uma queda de 8,25%. O Dax alemão cai 7,3 por cento e o CAC
francês 6. Nas bolsas asiáticas, já encerradas, o cenário não é muito distinto.
As quedas são da mesma ordem com destaque para o Japão, exceto na China, onde
as perdas são um pouco menores. Soube-se nesta manhã que o Produto Interno
Bruto do Japão cai ainda mais do que no último trimestre do ano passado: 0,7%,
prenúncio de uma forte recessão na segunda maior economia asiática.O preço do
petróleo afunda vertiginosamente, 30%
devido à falta de acordo entre a OPEP e a Rússia. É uma “tempestade financeira” que não é
conhecida desde a Guerra do Golfo de 1991. A mídia corporativa européia, o “All
News “ já fala sobre o "vírus do petróleo", o que é bom para desnudar
tantas bobagens epidemiológicas sobre a origem da crise capitalista, que na
verdade de baseia na superprodução de mercadorias.
O ritmo alucinante descendente na cotação do valor do barril do óleo cru, nada mais é do que a evidência da ociosidade da produção industrial planetária, mercadorias encalhadas sem conseguir finalizar o ciclo de acumulação do capital. Sendo mais “franca”, a confederação da indústria italiana, país severamente atingido pelo surto de coronavírus, admitiu: "Essa crise econômica é pior que a de 2008, esta foi apenas financeira, a atual é uma crise real de produção e mercados à qual a crise financeira das bolsas irá adicionar um elemento letal”. Nos EUA e Brasil o “circuit break” das bolsas já foram acionados, após as perdas margearem os 10%. O dólar segue em “surto de alta” no nosso país, fazendo a festa dos rentistas que estão assistindo de camarote as reservas cambiais serem “queimadas” (3 bilhões de dólares somente nesta manhã) pela equipe econômica neoliberal de Paulo Guedes...”muito tranquilos” afirmou cinicamente o Ministro. A Classe trabalhadora deve preparar-se para um período de recessão econômica, aumento do desemprego, falências, redução de salários, aumento de preços da cesta básica, é que nos momentos em que se aprofunda a crise capitalista, a burguesia e seus gerentes estatais despejam o “ônus” nas costas do proletariado e do povo pobre. Nossa resposta política ao colapso capitalista não deve ser a inação e letargia, como aconselha a esquerda reformista, focada exclusivamente no calendário eleitoral. O movimento de massas deve partir na ofensiva para defender suas conquistas históricas ameaçadas pelo governo neofascista, forjando a construção de uma alternativa revolucionária de poder, completamente a margem da institucionalidade burguesa.
O ritmo alucinante descendente na cotação do valor do barril do óleo cru, nada mais é do que a evidência da ociosidade da produção industrial planetária, mercadorias encalhadas sem conseguir finalizar o ciclo de acumulação do capital. Sendo mais “franca”, a confederação da indústria italiana, país severamente atingido pelo surto de coronavírus, admitiu: "Essa crise econômica é pior que a de 2008, esta foi apenas financeira, a atual é uma crise real de produção e mercados à qual a crise financeira das bolsas irá adicionar um elemento letal”. Nos EUA e Brasil o “circuit break” das bolsas já foram acionados, após as perdas margearem os 10%. O dólar segue em “surto de alta” no nosso país, fazendo a festa dos rentistas que estão assistindo de camarote as reservas cambiais serem “queimadas” (3 bilhões de dólares somente nesta manhã) pela equipe econômica neoliberal de Paulo Guedes...”muito tranquilos” afirmou cinicamente o Ministro. A Classe trabalhadora deve preparar-se para um período de recessão econômica, aumento do desemprego, falências, redução de salários, aumento de preços da cesta básica, é que nos momentos em que se aprofunda a crise capitalista, a burguesia e seus gerentes estatais despejam o “ônus” nas costas do proletariado e do povo pobre. Nossa resposta política ao colapso capitalista não deve ser a inação e letargia, como aconselha a esquerda reformista, focada exclusivamente no calendário eleitoral. O movimento de massas deve partir na ofensiva para defender suas conquistas históricas ameaçadas pelo governo neofascista, forjando a construção de uma alternativa revolucionária de poder, completamente a margem da institucionalidade burguesa.
