ATUAL CRISE DO CAPITAL: 2008 SERÁ COMO UMA “BRINCADEIRA DE CRIANÇA” NA HISTÓRIA...
A declaração da “lei marcial” em alguns países e as
expectativas sobre o atraso na elaboração de vacinas preventivas ao Coronavírus
acentuaram hoje (16/03) o colapso das bolsas de valores em todo o mundo, porém
beneficiando as grandes multinacionais farmacêuticas, que esperam se apresentar
como salvadoras da humanidade... para ganhar muito dinheiro à custa da
“paranóia global”, utilizada pelo mercado para queimar os títulos financeiros
alavancados e reduzir drasticamente a produção industrial mundial, a partir da
própria China, a “locomotiva do planeta”. Doze anos atrás, após a queda que se seguiu ao colapso da Lehman
Brothers, foram necessários seis meses para que as bolsas de valores chegassem
ao fundo do poço, de modo que outras quedas ainda são esperadas. As próximas
“vítimas” do mercado bursátil serão fundos de hedge, especialmente a H2O, uma
subsidiária da Natixis. Mas as bolsas, segundo o genial Engels, são um
mecanismo para os especuladores roubarem dinheiro um do outro. Sozinhos, os rentistas não levam à crise,
outros fatores “externos” são necessários para conturbar drasticamente os
índices e rendimentos do “cassino”. As cadeias de produção estão praticamente
paradas na China e Europa, nos EUA muito em breve. Mas isso se refere até o
momento a empresas privadas, possivelmente na próxima etapa afetará Estados
nacionais, como já ocorre no Irã, com o regime dos Aiatolás pedindo “ajuda
financeira” ao FMI. Sob a égide do
imperialismo, a característica mais importante da crise capitalista é
que elas são mundiais, como Lenin afirmou: "Não há nada para salvá-los do
colapso histórico". Os Estados imperialistas que há 12 anos atrás vieram em
socorro dos grandes bancos, também estão iniciando uma nova crise ou, melhor
determinando, um colapso financeiro de suas contas públicas. Não
coincidentemente, é a Itália que além do Coronavírus, sofre de uma epidemia de
dívidas que não poderá saldar nesta conjuntura. A questão é se a falência da
Itália arrastará toda a União Européia, se os países mais ao sul sul deixarão o Euro, as fronteiras serão fechadas e a alfândega e o passaporte retornarão.
O Coronavírus não é a desculpa perfeita para isso, a xenofobia exarcebada? A França reforça seus controles territoriais com a Alemanha, mas se recusa a classificá-los como um “fechamento de fronteira", manchete hoje em toda a imprensa européia. Bruxelas promete "flexibilidade máxima" e o Banco Central Europeu está se preparando para continuar “concedendo mais dívidas”, em troca a emissão de títulos públicos dos países. A "engenharia financeira" dos bancos continuará seu ciclo do capital, porque não possui mais nenhuma “vacina” contra a crise de superprodução. Os rentistas irão comprar de volta mais "ativos tóxicos" e títulos do governo falidos, apagando o incêndio da crise capitalista com gasolina. Nos Estados Unidos, a injeção adicional excepcional de dólares no mercado monetário será multiplicada por dez. Os rentistas disseminaram a falsa ideia que a crise de 2008 era "temporária", e já estaria superada, mas a situação não é como aquela, é muito pior! Grandes bancos e monopólios vão falir. O capitalismo caminha para um recessão econômica ainda mais profunda do que a ocorrida em 2008. A questão é se a classe operária mundial será capaz de se apresentar como sujeito histórico, com seu projeto socialista para colocar a humanidade em outro patamar de desenvolvimento. Mas para isto ocorrer, e não simplesmente revivermos o Dracula insepulto do capitalismo escapar mais uma vez da morte, é necessário a construção do Partido Mundial da Revolução Proletária!
Leia Também: LANÇADO O NOVO LIVRO DA EDITORA NOVA ANTÍDOTO: A CRISE MUNDIAL DE SUPERPRODUÇÃO E O CORONAVÍRUS, UMA ABORDAGEM MARXISTA
O Coronavírus não é a desculpa perfeita para isso, a xenofobia exarcebada? A França reforça seus controles territoriais com a Alemanha, mas se recusa a classificá-los como um “fechamento de fronteira", manchete hoje em toda a imprensa européia. Bruxelas promete "flexibilidade máxima" e o Banco Central Europeu está se preparando para continuar “concedendo mais dívidas”, em troca a emissão de títulos públicos dos países. A "engenharia financeira" dos bancos continuará seu ciclo do capital, porque não possui mais nenhuma “vacina” contra a crise de superprodução. Os rentistas irão comprar de volta mais "ativos tóxicos" e títulos do governo falidos, apagando o incêndio da crise capitalista com gasolina. Nos Estados Unidos, a injeção adicional excepcional de dólares no mercado monetário será multiplicada por dez. Os rentistas disseminaram a falsa ideia que a crise de 2008 era "temporária", e já estaria superada, mas a situação não é como aquela, é muito pior! Grandes bancos e monopólios vão falir. O capitalismo caminha para um recessão econômica ainda mais profunda do que a ocorrida em 2008. A questão é se a classe operária mundial será capaz de se apresentar como sujeito histórico, com seu projeto socialista para colocar a humanidade em outro patamar de desenvolvimento. Mas para isto ocorrer, e não simplesmente revivermos o Dracula insepulto do capitalismo escapar mais uma vez da morte, é necessário a construção do Partido Mundial da Revolução Proletária!
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