DÓLAR CHEGANDO A 5 REAIS: PRESSÃO SOBRE O CUSTO DE VIDA E
QUEIMA DAS RESERVAS CAMBIAIS PARA TENTAR CONTER A DISPARADA DA MOEDA IANQUE...
O valor nominal do dólar atingiu seu ponto mais alto da
história da economia brasileira nesta quinta-feira (05/03), sendo a 12°
consecutiva em alta da moeda ianque. Todos os rentistas do mercado financeiro
estão literalmente “de boca aberta” para “comer” os dólares que o BC deve
oferecer num leilão de swap cambial, para conter a disparada na cotação do
dólar frente ao Real. Em cada leilão destes o BC utiliza os dólares das
reservas brasileiras que estão em grande parte depositadas no caixa do FED
norte-americano, rendendo juros quase que negativos, ou seja alguma coisa
próxima a zero. A festa dos especuladores do cassino financeiro internacional
consiste em “pagar pouco” pelo que recebe das reservas em dólar do país e
“vender caro” os mesmos dólares quando o governo brasileiro precisa comprá-los
para equalizar as cotações cambiais. A ação aviltante dos rentistas, praticando
um ataque especulativo contra o Brasil, ocorre na contramão do sentido
financeiro mundial, onde o dólar se desvaloriza ligeiramente frente a uma cesta
de moedas. O cenário econômico nacional, induzindo pela dupla Bolso&Guedes,
“facilita a vida” dos jogadores do poker
financeiro: fuga de capitais recorde no início de 2020 e inexistência de
investimento internacional produtivo no país.
O BC sendo forçado a baixar a taxa Selic, por conta da política das metas inflacionárias, não tem sido muito atrativo para vender os títulos públicos brasileiros no mercado, recorrendo então a queima da “gordura cambial” acumulada no período dos governos centrais do PT, com a exportação das commodities para os BRIC’s. Somente hoje na tentativa “desesperada” de conter um possível “exagero além dos padrões” no comportamento dos especuladores do câmbio, o Banco Central do Brasil anunciou para este pregão novo leilão de até 20 mil contratos de swap cambial tradicional com vencimento em agosto, outubro e dezembro de 2020, no valor de US$ 1 bilhão! Em apenas um dia nossos “generosos” gestores estatais engordam os rentistas com quase 5 bilhões de Reais, enquanto faltam recursos para o “Bolsa Família” e outros programas sociais do governo. Não há horizonte internacional minimamente favorável para a economia capitalista brasileira, a crise de superprodução global (mascarada com o surto do coronavírus) está baixando drasticamente o preço das commodities agro-minerais, o que afeta as economias imperializadas, como a nossa, baseadas na exportação de mercadorias com baixo valor agregado. Em síntese com o governo fascista e sua agenda ultra-neoliberal caminhamos para o “abismo econômico”, enquanto a burguesia nacional (subordinada aos ditames do imperialismo) neste momento de crise, não pensa em outra coisa a não ser a espoliação ainda mais intensa da força de trabalho, qualquer alternativa política “neodesenvolvimentista” está descartada nesta etapa histórica como uma das iniciativas das classes dominantes tupiniquins.
O BC sendo forçado a baixar a taxa Selic, por conta da política das metas inflacionárias, não tem sido muito atrativo para vender os títulos públicos brasileiros no mercado, recorrendo então a queima da “gordura cambial” acumulada no período dos governos centrais do PT, com a exportação das commodities para os BRIC’s. Somente hoje na tentativa “desesperada” de conter um possível “exagero além dos padrões” no comportamento dos especuladores do câmbio, o Banco Central do Brasil anunciou para este pregão novo leilão de até 20 mil contratos de swap cambial tradicional com vencimento em agosto, outubro e dezembro de 2020, no valor de US$ 1 bilhão! Em apenas um dia nossos “generosos” gestores estatais engordam os rentistas com quase 5 bilhões de Reais, enquanto faltam recursos para o “Bolsa Família” e outros programas sociais do governo. Não há horizonte internacional minimamente favorável para a economia capitalista brasileira, a crise de superprodução global (mascarada com o surto do coronavírus) está baixando drasticamente o preço das commodities agro-minerais, o que afeta as economias imperializadas, como a nossa, baseadas na exportação de mercadorias com baixo valor agregado. Em síntese com o governo fascista e sua agenda ultra-neoliberal caminhamos para o “abismo econômico”, enquanto a burguesia nacional (subordinada aos ditames do imperialismo) neste momento de crise, não pensa em outra coisa a não ser a espoliação ainda mais intensa da força de trabalho, qualquer alternativa política “neodesenvolvimentista” está descartada nesta etapa histórica como uma das iniciativas das classes dominantes tupiniquins.