EFEITOS DO CORONAVÍRUS CONTRA OS PAÍSES IMPERIALIZADOS: IRÃ
PEDE “AJUDA” DO FMI APÓS 60 ANOS
O regime dos aiatolás no Irã anunciou nesta quinta-feira
(12/03) que solicitou “ajuda financeira” imediata do Fundo Monetário
Internacional (FMI), organização imperialista multilateral que não lhe
emprestava dinheiro desde 1962, (portanto muito antes mesmo da revolução
ocorrida em 1979) para combater a nova epidemia de coronavírus no país.Número de
morte no Irã, um dos países mais afetados do mundo pelo surto do coronavírus
chegou a 429.O ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohammad Javad Zarif,
anunciou no seu Twitter que a diretora-executiva do Fundo, Kristina Georgieva,
teria dito que: "os países afetados [pela epidemia de Covid-19] receberiam
apoio por meio do Instrumento de Financiamento Rápido (IFR)”. "Nosso Banco
Central pediu acesso" ao IFR do FMI, explicou Javad, instando a diretoria
do FMI a responder a essa solicitação de "maneira responsável". Os
diferentes empréstimos que o FMI pode conceder devem ser aprovados pelo
conselho de administração da instituição, onde, na prática, nenhuma decisão pode
ser tomada contra a vontade do governo dos Estados Unidos.
Atualmente, o presidente Trump aplica uma política de "pressão máxima" para arrasar as finanças do Estado iraniano, e até o momento a Casa Branca não demonstrou nenhum interesse em colaborar com o regime dos aiatolás diante da grave crise sanitária que o país atravessa. Muito pelo contrário a introdução do surto de coronavírus no território persa em grandes proporções parece mesmo ter tido uma “ajudinha” da CIA. Só para se ter uma noção, a Índia país situado em uma região próxima a China e ao Irã, de mais de um bilhão de habitantes e sem nenhuma estrutura básica sanitária, registrou até o momento um único caso de contágio do coronavírus, levando ainda em conta que o atual governo hindu do reacionário premiê Narendra Modi, não tomou nenhuma providência para evitar o contágio em massa da doença covid-19. A propagação do novo coronavírus no Irã é uma das mais letais fora da China, onde a doença surgiu pela primeira vez em dezembro passado. O presidente iraniano, Hassan Rohani, vem se movimentando cada vez mais em direção ao “ocidente”, desde que partiu do seu governo a iniciativa de denunciar os próprios militares iranianos pela derrubada do avião comercial da Boeing. Por outro lado o imperialismo ianque não deu nenhuma trégua ao país, seguindo a ofensiva de sabotagens e assassinatos seletivos contra os dirigentes do regime dos aiatolás, como o bombardeio da comitiva do general Soleman quando passava pelo Iraque. O pedido suporte financeiro para o FMI, mais além de uma “ajuda humanitária”, representa claramente mais um passo de capitulação ao imperialismo ianque.
Atualmente, o presidente Trump aplica uma política de "pressão máxima" para arrasar as finanças do Estado iraniano, e até o momento a Casa Branca não demonstrou nenhum interesse em colaborar com o regime dos aiatolás diante da grave crise sanitária que o país atravessa. Muito pelo contrário a introdução do surto de coronavírus no território persa em grandes proporções parece mesmo ter tido uma “ajudinha” da CIA. Só para se ter uma noção, a Índia país situado em uma região próxima a China e ao Irã, de mais de um bilhão de habitantes e sem nenhuma estrutura básica sanitária, registrou até o momento um único caso de contágio do coronavírus, levando ainda em conta que o atual governo hindu do reacionário premiê Narendra Modi, não tomou nenhuma providência para evitar o contágio em massa da doença covid-19. A propagação do novo coronavírus no Irã é uma das mais letais fora da China, onde a doença surgiu pela primeira vez em dezembro passado. O presidente iraniano, Hassan Rohani, vem se movimentando cada vez mais em direção ao “ocidente”, desde que partiu do seu governo a iniciativa de denunciar os próprios militares iranianos pela derrubada do avião comercial da Boeing. Por outro lado o imperialismo ianque não deu nenhuma trégua ao país, seguindo a ofensiva de sabotagens e assassinatos seletivos contra os dirigentes do regime dos aiatolás, como o bombardeio da comitiva do general Soleman quando passava pelo Iraque. O pedido suporte financeiro para o FMI, mais além de uma “ajuda humanitária”, representa claramente mais um passo de capitulação ao imperialismo ianque.