O presidente Bolsonaro não é um louco ou está acometido de
alguma doença mental, como alardeia a esquerda reformista, atua conscientemente
com a linha política do neofascismo, seguindo inclusive uma estrita orientação
de assessores de Trump na Casa Branca. A proposta da anturragem bolsonarista
para a crise está ampara não na loucura, mas na racionalidade do capital
financeiro. A defesa que fez do fim da “quarentena social”, apontado o
“isolamento vertical” como uma alternativa diante da pandemia do coronavírus é
parte da “plataforma sanitária” que Washington vem tentando implementar sem
sucesso nos EUA. Trump orienta o governo neofascista como um “laboratório de
pesquisa” para os planos do imperialismo em toda a América Latina, inclusive a
própria eleição fraudulenta de Bolsonaro já foi em si um verdadeiro “balão de
ensaio” da Casa Branca para o continente.
O processo de ruptura do arco político de todo o “Centrão” e também da
direita com o governo da extrema direita parece ter dado um salto de qualidade
hoje. Dória e Bolsonaro trocaram
acusações nesta quarta-feira (25/02) durante uma conturbada videoconferência
com governadores da região Sudeste para discutir sobre o combate ao
coronavírus. Após ser acusado por Bolsonaro de usar o coronavírus para fins
eleitorais, Doria usou suas redes sociais, após a reunião virtual para fazer
uma dura crítica a postura do ocupante
do Planalto:”Recebi como resposta um ataque descontrolado do Presidente. Ao
invés de discutir medidas para salvar vidas, preferiu falar sobre política e
eleições. Lamentável e preocupante”, afirmou o governador de São Paulo. Outro
aliado de primeira hora do presidente, o direitista Ronaldo Caiado, ex-líder da
famigerada UDR, também partiu para a ruptura: “Quero deixar claro, com muita
tranquilidade, mas com autoridade de governador e o juramento de médico, que as
decisões do presidente da República na área de saúde não alcançarão o estado de
Goiás", declarou agora a pouco o governador de Goiás. Também na cúpula das
FFAA Bolsonaro encontra resistência para impor sua “estratégia”, ontem à noite
mesmo, o comandante do Exército brasileiro, o general Edson Pujol, divulgou um
vídeo fazendo um pronunciamento em nome do exército sobre o coronavírus, indo
na contramão do presidente e revelando que o exército não segue a mesma linha
de pensamento de uma “gripezinha” e “resfriadinho”.
Está absolutamente claro que a trilha política de Bolsonaro aponta na direção de um golpe militar, sempre testando antes suas forças para depois encenar um pequeno recuo e assim sucessivamente. Porém ao se submeter servilmente como “bucha de canhão” para um experimento trumpista frente a crise do coronavírus, Bolsonaro conseguiu o “feito” de reduzir sua base de apoio, inclusive no meio militar. Vamos aguardar os próximos passos do imperialismo ianque, já que o próprio Trump já sente ameaçada sua reeleição, anteriormente considerada um “passeio” diante do adversário do Partido Democrata. Como marionete de Washington, Bolsonaro aguardará as novas instruções, se segue para a aventura golpista ou recuará mais uma vez. O importante é manter alerta o movimento de massas, rompendo com a política imobilista da Frente Popular: “espere sentado em casa”, é que aponta o PT, PSOL e PCdoB.
Está absolutamente claro que a trilha política de Bolsonaro aponta na direção de um golpe militar, sempre testando antes suas forças para depois encenar um pequeno recuo e assim sucessivamente. Porém ao se submeter servilmente como “bucha de canhão” para um experimento trumpista frente a crise do coronavírus, Bolsonaro conseguiu o “feito” de reduzir sua base de apoio, inclusive no meio militar. Vamos aguardar os próximos passos do imperialismo ianque, já que o próprio Trump já sente ameaçada sua reeleição, anteriormente considerada um “passeio” diante do adversário do Partido Democrata. Como marionete de Washington, Bolsonaro aguardará as novas instruções, se segue para a aventura golpista ou recuará mais uma vez. O importante é manter alerta o movimento de massas, rompendo com a política imobilista da Frente Popular: “espere sentado em casa”, é que aponta o PT, PSOL e PCdoB.