De forma completamente arbitrária, a Justiça britânica por
meio da juíza Vanessa Baraitser, da corte de magistrados de Westminster, no
Reino Unido, se recusou neste dia 25.03 a libertar o fundador do WikiLeaks,
Julian Assange, que havia feito essa solicitação por temor de contrair o Coronavírus
na prisão onde está detido perto de Londres, anunciou seu comitê de apoio em
sua liberdade. Apesar da saúde frágil de Assange, de 48 anos, que no passado
sofreu problemas pulmonares portanto pode morrer devido a Pandemia, a juíza se
recusou a deixá-lo sair com uma tornozeleira eletrônica, conforme sugerido por
seu advogado Edward Fitzgerald. Segundo o comitê de apoio, cerca de cem membros
do pessoal carcerário de Belmarsch, onde Assange está preso, estão doentes com
sintomas da Covid-19. “As prisões são consideradas epicentros para a
disseminação do covid-19 devido à superlotação e à propensão do vírus se
espalhar em ambiente fechado”, afirma o documento divulgado pelo WikiLeaks e
conclui “A prisão de Belmarsh recebe 300 novos prisioneiros a cada mês, a
maioria é dispersa em prisões de todo o país. Belmarsh tem um total de
aproximadamente 800 prisioneiros e a maior taxa de suicídio no sistema
prisional”. Se o governo britânico não pode proteger a sua própria família real
da doença (Príncipe Charles contraiu) ou mesmo seu primeiro-ministro Boris Johnson,
como pode proteger os seus prisioneiros mais vulneráveis nas prisões, os quais
foram descritos como “campo de reprodução” para o Coronavírus?
O pedido da libertação acontece no meio da segunda fase do julgamento do pedido de extradição feito pelos Estados Unidos, que está marcado para acontecer em maio, e foi feito após o governo britânico indicar a possibilidade de soltar presos de baixa periculosidade, para reduzir o contágio em locais de detenção. O imperialismo ianque pediu a extradição do australiano para julgá-lo por espionagem após a publicação em 2010 de dezenas de milhares de documentos confidenciais sobre as atividades militares e diplomáticas do país, particularmente no Iraque e no Afeganistão. Se julgado nos Estados Unidos, Assange pode ser condenado a até 175 anos de prisão. Julian Assange é um prisioneiro não sentenciado com vulnerabilidade de saúde significativa. Ele está detido em prisão preventiva, sem pena de prisão ou acusação no Reino Unido, muito menos condenação. Além disso, testemunhas de Assange provavelmente não poderão viajar para a sua audiência de extradição no mês de Maio devido a restrições de viagem impostas tanto pelo Reino Unido ou seus países de origem. Isto poderia resultar em novo adiamento da sua audiência de extradição, prolongando dessa forma o seu abuso medicamente perigoso de tortura psicológica e negligência médica politicamente motivada. O cenário montado para o julgamento de Julian Assange na Inglaterra é o mesmo que em Guantánamo, ou adotado pelos Marines na guerra do Iraque e na guerra do Afeganistão, a perda de vidas civis, tortura e crimes de guerra é a política oficial do imperialismo em todo o planetaDesde o Blog da LBI participamos, desde nossas modestas forças, da campanha internacional pela imediata libertação de Julian Assange do cárcere de exceção do imperialismo.
Leia Também: JULGAMENTO DE ASSANGE: TRIBUNAL FASCISTA INGLÊS MANTÉM JORNALISTA EM JAULA DE VIDRO PARA EXPOSIÇÃO
O pedido da libertação acontece no meio da segunda fase do julgamento do pedido de extradição feito pelos Estados Unidos, que está marcado para acontecer em maio, e foi feito após o governo britânico indicar a possibilidade de soltar presos de baixa periculosidade, para reduzir o contágio em locais de detenção. O imperialismo ianque pediu a extradição do australiano para julgá-lo por espionagem após a publicação em 2010 de dezenas de milhares de documentos confidenciais sobre as atividades militares e diplomáticas do país, particularmente no Iraque e no Afeganistão. Se julgado nos Estados Unidos, Assange pode ser condenado a até 175 anos de prisão. Julian Assange é um prisioneiro não sentenciado com vulnerabilidade de saúde significativa. Ele está detido em prisão preventiva, sem pena de prisão ou acusação no Reino Unido, muito menos condenação. Além disso, testemunhas de Assange provavelmente não poderão viajar para a sua audiência de extradição no mês de Maio devido a restrições de viagem impostas tanto pelo Reino Unido ou seus países de origem. Isto poderia resultar em novo adiamento da sua audiência de extradição, prolongando dessa forma o seu abuso medicamente perigoso de tortura psicológica e negligência médica politicamente motivada. O cenário montado para o julgamento de Julian Assange na Inglaterra é o mesmo que em Guantánamo, ou adotado pelos Marines na guerra do Iraque e na guerra do Afeganistão, a perda de vidas civis, tortura e crimes de guerra é a política oficial do imperialismo em todo o planetaDesde o Blog da LBI participamos, desde nossas modestas forças, da campanha internacional pela imediata libertação de Julian Assange do cárcere de exceção do imperialismo.
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