PRISÃO DE RONALDININHO NO PARAGUAY: “PILANTROPIA” E LAVAGEM DE DINHEIRO SÃO PARTE DO JOGO CORRUPTO DAS “CELEBRIDADES” LÚMPENS QUE INTEGRAM O
GOVERNO NEOFASCISTA BOLSONARO/MORO
O “Caso Ronaldinho” coloca holofotes em um dos esquemas mais
obscuros da relação do crime organizado operado por “celebridades” burguesas lúmpens
do time de canalhas que integram o governo neofascista de Bolsonaro e Moro. O
ex-craque de futebol e atual embaixador honorário do Turismo do Palácio do Planalto
foi preso no Paraguay acusado inicialmente de falsificação de documentos (passaporte
e identidade). Ele e seu irmão Assis estavam proibidos pela justiça brasileira
de sair do país em consequência do não cumprimento de uma multa no valor de R$8,5
milhões em função de ter sido considerado culpado em um crime ambiental
cometido em 2015. A multa é referente à infração de leis ambientais na
construção das instalações do Instituto Ronaldinho Gaúcho, localizado na zona
sul de Porto Alegre. Inaugurada em 2007, a organização atendia cerca de 500
crianças e adolescentes entre 7 e 16 anos e encerrou suas atividades em 2010. A
justiça notificou diversas vezes Ronaldinho e Assis para que a multa fosse
paga, porém sem obter nenhum sucesso nas tentativas. Após essa série de
contatos, o Fisco teve acesso às contas bancárias do ex-jogador e encontrou
apenas seis euros (cerca de R$25) em seu saldo. Frente a isso a 1ª Câmara Cível
do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul ordenou a apreensão do passaporte
de ambos. Com a sua viagem para o Paraguay usando documentos
falsos, os dois foram presos e estão sendo investigados por diversos órgãos
daquele país, ironicamente conhecido como o centro distribuidor de produtos
falsificados para o Brasil. O objetivo é descobrir por qual esquema e com que
objetivo os dois obtiveram documentos falsos.
A principal suspeita é de que ambos possam fazer parte de uma ampla cadeia de adulteração de documentos com a finalidade de conseguir negócios ilegais no país. A desconfiança é de que a trama envolveria lavagem de dinheiro. Afinal, de acordo com as regras do Mercosul, apenas a identidade brasileira já é suficiente para o ingresso no país. As investigações já apontam um caminho, a falsificação de documentos como a ponta de um iceberg que envolve evasão cambial e lavagem de dinheiro. Este esquema seria liderado por Dalia López, a empresária que convidou Ronaldinho para Assunção. Os eventos combinados entre Assis, Wilmondes Sousa Lira (seu empresário e amigo) e a socialite seriam apenas fachada para justificar a presença dos irmãos no Paraguay. Os dois foram ao país vizinho com o intuito de ingressar em uma plataforma de lavagem de dinheiro. Para isso, seria usada uma empresa de bolsas. Ainda de acordo com os investigadores, Assis seria o responsável pela entrada no negócio. Dalia opera um esquema que transfere dólares para os Estados Unidos e os repatria de forma clandestina. O Brasil seria parte importante desta rota, já que o dinheiro cruza a fronteira dentro de caminhões com cigarros e só então é incorporado ao sistema bancário. A Fundação Fraternidade Angelical — da qual Dalia é presidente e que lançaria o Programa Saúde Móvel para Meninos e Meninas com Ronaldinho (o tal embaixador de Bolsonaro) como garoto-propaganda — nasceu justamente para fazer parte do golpe milionario. Assim como a Brasil Paraguay Investimentos, empresa criada por Wilmondes em 2019 em nome de sua mulher Paula Lira. É através dela que os irmãos Assis entrariam como sócios no negócio, que ao todo movimentaria US$ 400 milhões (R$1,8 bilhão). Por isso o interesse em se naturalizar e obter os documentos. Vale registrar que os irmãos Assis já são velhos conhecidos de trambiques, evasão de divisas, fraudes fiscais maquiadas de filantropia. Eles foram ao Paraguay onde abririam nova ONG de fachada. Mandaram fazer documentos falsos pra abertura da ONG fantasma. Marcaram encontro com a quadrilha especializada, num hotel de luxo ligado a um cassino (onde malas de dinheiro entram e saem). Foram recepcionados por uma agente que encomendou até evento de fachada, com crianças paraguaias, para disfarçar o movimento. Já estava tudo armado. O trio abriria uma “fundação” no Paraguay, para lavar dinheiro. Usando a “pilantropia” como disfarce e credenciais do governo brasileiro. A quadrilha especializada em lavagem de dinheiro, opera com um Cassino (Il Palazzo) de um brasileiro (Nelson Luiz Belotti dos Santos), lavador de dinheiro conhecido do ex-juiz Moro, desde Banestado. O dinheiro entra no cassino, vira “sorte” no jogo e sai limpo. Desde que vestiu a toga, o atual ministro da justiça operava numa Vara que atende aos crimes da tríplice fronteira. Em todas as investigações sobre crimes financeiros, passando dinheiro (através de doleiros) pelo Paraguay, Moro atuou nos casos, embaralhando toda a investigação e mantendo os peixes graúdos longe dos holofotes e da justiça. Nas próximas semanas, Moro cumprirá agenda de ministro no Paraguay. Não imagine que o Ministro da Justiça telefonou a autoridades do Paraguay meramente por seu deslumbramento de ser amigo das estrelas, para dar apoio a um ídolo nacional, embaixador honorário do Turismo de Jair Bolsonaro. Trata-se de um claro esquema que tem em Moro e Ronaldinho parceiros de um jogo corrupto da burguesia e seu Estado que passa longe dos campos de futebol e da falsa filantropia teatralizada pelo ex-craque de futebol bolsonarista.
Leia Também: MILITAR PRESO NA ESPANHA: "COCAMITIVA" DE BOLSONARO É PARTE DE SUA ANTURRAGEM ESTATAL CRIMINOSA E MILICIANA
A principal suspeita é de que ambos possam fazer parte de uma ampla cadeia de adulteração de documentos com a finalidade de conseguir negócios ilegais no país. A desconfiança é de que a trama envolveria lavagem de dinheiro. Afinal, de acordo com as regras do Mercosul, apenas a identidade brasileira já é suficiente para o ingresso no país. As investigações já apontam um caminho, a falsificação de documentos como a ponta de um iceberg que envolve evasão cambial e lavagem de dinheiro. Este esquema seria liderado por Dalia López, a empresária que convidou Ronaldinho para Assunção. Os eventos combinados entre Assis, Wilmondes Sousa Lira (seu empresário e amigo) e a socialite seriam apenas fachada para justificar a presença dos irmãos no Paraguay. Os dois foram ao país vizinho com o intuito de ingressar em uma plataforma de lavagem de dinheiro. Para isso, seria usada uma empresa de bolsas. Ainda de acordo com os investigadores, Assis seria o responsável pela entrada no negócio. Dalia opera um esquema que transfere dólares para os Estados Unidos e os repatria de forma clandestina. O Brasil seria parte importante desta rota, já que o dinheiro cruza a fronteira dentro de caminhões com cigarros e só então é incorporado ao sistema bancário. A Fundação Fraternidade Angelical — da qual Dalia é presidente e que lançaria o Programa Saúde Móvel para Meninos e Meninas com Ronaldinho (o tal embaixador de Bolsonaro) como garoto-propaganda — nasceu justamente para fazer parte do golpe milionario. Assim como a Brasil Paraguay Investimentos, empresa criada por Wilmondes em 2019 em nome de sua mulher Paula Lira. É através dela que os irmãos Assis entrariam como sócios no negócio, que ao todo movimentaria US$ 400 milhões (R$1,8 bilhão). Por isso o interesse em se naturalizar e obter os documentos. Vale registrar que os irmãos Assis já são velhos conhecidos de trambiques, evasão de divisas, fraudes fiscais maquiadas de filantropia. Eles foram ao Paraguay onde abririam nova ONG de fachada. Mandaram fazer documentos falsos pra abertura da ONG fantasma. Marcaram encontro com a quadrilha especializada, num hotel de luxo ligado a um cassino (onde malas de dinheiro entram e saem). Foram recepcionados por uma agente que encomendou até evento de fachada, com crianças paraguaias, para disfarçar o movimento. Já estava tudo armado. O trio abriria uma “fundação” no Paraguay, para lavar dinheiro. Usando a “pilantropia” como disfarce e credenciais do governo brasileiro. A quadrilha especializada em lavagem de dinheiro, opera com um Cassino (Il Palazzo) de um brasileiro (Nelson Luiz Belotti dos Santos), lavador de dinheiro conhecido do ex-juiz Moro, desde Banestado. O dinheiro entra no cassino, vira “sorte” no jogo e sai limpo. Desde que vestiu a toga, o atual ministro da justiça operava numa Vara que atende aos crimes da tríplice fronteira. Em todas as investigações sobre crimes financeiros, passando dinheiro (através de doleiros) pelo Paraguay, Moro atuou nos casos, embaralhando toda a investigação e mantendo os peixes graúdos longe dos holofotes e da justiça. Nas próximas semanas, Moro cumprirá agenda de ministro no Paraguay. Não imagine que o Ministro da Justiça telefonou a autoridades do Paraguay meramente por seu deslumbramento de ser amigo das estrelas, para dar apoio a um ídolo nacional, embaixador honorário do Turismo de Jair Bolsonaro. Trata-se de um claro esquema que tem em Moro e Ronaldinho parceiros de um jogo corrupto da burguesia e seu Estado que passa longe dos campos de futebol e da falsa filantropia teatralizada pelo ex-craque de futebol bolsonarista.
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