Neste 14 de Março completam-se 2 anos do assassinato da
vereadora Marielle Franco. O festival em sua homenagem que estava marcado para
o Rio de Janeiro foi desmarcado sob a alegação do perigo da contaminação do
Coronavírus, mas em vários estados as manifestações estão mantidas. Estamos
entre aqueles que se colocam pela manutenção dos protestos desse dia 14 assim
como a paralisação nacional da educação prevista para dia 18.03. Não podemos
recuar em busca de estabelecer uma “união nacional” com o governo Bolsonaro em
nome do combate a pandemia que acomete o planeta, cujo vírus foi fabricado em
laboratórios da CIA para atacar a China. Devemos nesse momento empunhar bem
alto a bandeira de denúncia da “familícia” Bolsonaro como parte dos
responsáveis pelo assassinato da vereadora do PSOL. Dois anos depois da morte,
a “investigação” concluiu o que todos já sabiam: as milícias policiais
executaram a vereador do PSOL, os acusados são o sargento reformado da Polícia
Militar Ronnie Lessa, de 48 anos e o ex-PM Elcio Vieira de Queiroz. A mando de
quem assassinaram Marielle? A resposta é clara: cumpriram as ordens da burguesia
e seus gerentes políticos subordinados a Casa Branca. Neste interregno um
neofascista foi eleito governador do estado, o mesmo canalha que estava no ato
da extrema-direita em que as placas em homenagem a Marielle foram quebradas por
hordas nazistas do PSL. Apesar disso, o PSOL continua jogando suas ilusões na
investigação da Polícia Civil fluminense e mesmo do “auxílio” da PF.
Como a LBI pontuou no dia do assassinato de Marielle, sua execução foi evidentemente operada por falanges policiais, profissionalizadas em crimes de maior complexidade. Muito bem executado e de forma bem diferenciada das execuções praticadas por meras quadrilhas de traficantes de morro em guerra com seus oponentes. Porém o atentado criminoso não foi “pensado politicamente” por seus operadores, é uma mais peça da engrenagem golpista que tem na “Lava Jato” seu centro logístico e estatal no país, mas que segue uma rígida "agenda" organizada pelos "falcões" de Washington. Apear do governo central e retirar do PT a primazia política de uma esquerda que controla os movimentos sociais ainda com um viés da classe trabalhadora (formalmente classista), transferindo esta hegemonia para uma nova esquerda "identitária" e policlassista, como o PSOL. A Famiglia Marinho sempre soube que PSOL limita-se a canalizar a repulsa popular pelo assassinato de sua parlamentar nos estreitos limites de um imenso reforço eleitoral, ou seja, atos massivos mas sem nenhum corte de radicalização ou ruptura da ordem institucional. Não por acaso agora a Globo produz documentários sobre a morte de Marielle para ser transmitido na TV, contratando inclusive o cineasta José Padilha, apoiador de Moro. A Lava Jato e os Marinho, ao que tudo indica até o momento, forneceram o planejamento estratégico da conveniência conjuntural da eliminação de Marielle, a milícia paramilitar se encarregou da operação física do crime. É óbvio que a execução de Marielle também serve como um duro "aviso" das forças policiais do RJ para que parlamentares de esquerda ou lideranças políticas não atrapalhem em seus "negócios" ou tampouco denunciem suas atrocidades contra a população negra e pobre das periferias. Esse quadro se acentua com a gestão de Witzel, que defende abertamente o extermínio do povo pobre e a perseguição a esquerda. Para os Marxistas Leninistas a organização de comitês populares de autodefesa é o primeiro passo para enfrentar a sanha fascista em curso no Rio de Janeiro e em todo o país. É sintomático que logo após as claras evidências de um crime político encomendado, o deputado Marcelo Freixo reforçou sua confiança na Polícia Militar e Civil fluminense para a apuração do assassinato de Marielle. Para os Marxistas Leninistas a ampla repercussão social dada ao bárbaro assassinato de Marielle, gerando potencialmente uma latente rebeldia popular contra as instituições apodrecidas do regime da democracia dos ricos e seu governo golpista, deveria ser convertida em um chamado a ruptura com a própria institucionalidade burguesa que pretende eliminar política e fisicamente as principais referências da esquerda, sejam reformistas ou revolucionárias. A organização de comitês populares de autodefesa é o primeiro passo desta importante tarefa. Desgraçadamente nem o PT e tampouco o PSOL adotam uma tática minimamente justa para lutar corajosamente contra a brutal ofensiva da direita neoliberal e golpista. Muito mais do que o chamado "protocolar" do PSOL feito neste momento por Freixo, é necessário a construção imediata de uma nova direção política (classista e revolucionária) para o movimento de massas, que organize a resistência direta a sanha fascista que avança em nosso país!
Como a LBI pontuou no dia do assassinato de Marielle, sua execução foi evidentemente operada por falanges policiais, profissionalizadas em crimes de maior complexidade. Muito bem executado e de forma bem diferenciada das execuções praticadas por meras quadrilhas de traficantes de morro em guerra com seus oponentes. Porém o atentado criminoso não foi “pensado politicamente” por seus operadores, é uma mais peça da engrenagem golpista que tem na “Lava Jato” seu centro logístico e estatal no país, mas que segue uma rígida "agenda" organizada pelos "falcões" de Washington. Apear do governo central e retirar do PT a primazia política de uma esquerda que controla os movimentos sociais ainda com um viés da classe trabalhadora (formalmente classista), transferindo esta hegemonia para uma nova esquerda "identitária" e policlassista, como o PSOL. A Famiglia Marinho sempre soube que PSOL limita-se a canalizar a repulsa popular pelo assassinato de sua parlamentar nos estreitos limites de um imenso reforço eleitoral, ou seja, atos massivos mas sem nenhum corte de radicalização ou ruptura da ordem institucional. Não por acaso agora a Globo produz documentários sobre a morte de Marielle para ser transmitido na TV, contratando inclusive o cineasta José Padilha, apoiador de Moro. A Lava Jato e os Marinho, ao que tudo indica até o momento, forneceram o planejamento estratégico da conveniência conjuntural da eliminação de Marielle, a milícia paramilitar se encarregou da operação física do crime. É óbvio que a execução de Marielle também serve como um duro "aviso" das forças policiais do RJ para que parlamentares de esquerda ou lideranças políticas não atrapalhem em seus "negócios" ou tampouco denunciem suas atrocidades contra a população negra e pobre das periferias. Esse quadro se acentua com a gestão de Witzel, que defende abertamente o extermínio do povo pobre e a perseguição a esquerda. Para os Marxistas Leninistas a organização de comitês populares de autodefesa é o primeiro passo para enfrentar a sanha fascista em curso no Rio de Janeiro e em todo o país. É sintomático que logo após as claras evidências de um crime político encomendado, o deputado Marcelo Freixo reforçou sua confiança na Polícia Militar e Civil fluminense para a apuração do assassinato de Marielle. Para os Marxistas Leninistas a ampla repercussão social dada ao bárbaro assassinato de Marielle, gerando potencialmente uma latente rebeldia popular contra as instituições apodrecidas do regime da democracia dos ricos e seu governo golpista, deveria ser convertida em um chamado a ruptura com a própria institucionalidade burguesa que pretende eliminar política e fisicamente as principais referências da esquerda, sejam reformistas ou revolucionárias. A organização de comitês populares de autodefesa é o primeiro passo desta importante tarefa. Desgraçadamente nem o PT e tampouco o PSOL adotam uma tática minimamente justa para lutar corajosamente contra a brutal ofensiva da direita neoliberal e golpista. Muito mais do que o chamado "protocolar" do PSOL feito neste momento por Freixo, é necessário a construção imediata de uma nova direção política (classista e revolucionária) para o movimento de massas, que organize a resistência direta a sanha fascista que avança em nosso país!