LAVA JATO E BOLSONARO AFINAL CONSEGUEM QUEBRAR A ODEBRECHT:
O PRIMEIRO PASSO PARA CONSTRUTORAS INTERNACIONAIS ABOCANHAREM O ENORME MERCADO
DAS GRANDES OBRAS PÚBLICAS
Como denunciamos isoladamente ainda em 2014, a “Operação
Lava Jato” nada tinha de cunho moralizador ou de defesa da “ética pública”,
similar a falsa campanha “moralizadora” feita por Carlos Lacerda e sua
“República do Galeão” contra Getúlio Vargas, a iniciativa do justiceiro Moro
vem a cada dia se revelando para amplas massas como uma fraude a serviço do
imperialismo e seus trustes econômicos. Desta vez o alvo do governo
Bolsonaro&Moro (produto direto do golpe político da Lava Jato) foi a maior
construtora do Brasil, a Odebrecht. A Caixa Econômica Federal pediu a falência
do conglomerado Odebrecht, de acordo com documentos judiciais obtidos pela
agência de notícias Reuters, o que pode vir a ser a quebra final da empresa que
vinha cambaleando financeiramente e demitindo funcionários há algum tempo. A
CEF também exige que os credores possam nomear uma nova administração, tanto do
conglomerado quanto de suas subsidiárias, caso o juiz não ordene a liquidação
da empresa, ou seja na prática é o confisco dos proprietários da empresa e a
titularidade da construtora passada para as mãos de outro grupo econômico que
detenha os títulos da dívida da Odebrecht.
A construtora deve nominalmente cerca de 100 bilhões de Reais ao mercado, e deste montante um terço da dívida está com o controle de bancos públicos, como a CEF, BB e BNDES. Porém uma parcela considerável desta mega dívida foi em função de investimentos em grandes obras públicas, cujo contratador ou “sócio majoritário” é o próprio Estado brasileiro. Somente com a paralização dos projetos do complexo petroquímico de Campos, que envolvia a construção de duas novas e modernas refinarias da Petrobras, a Odebrecht levou um prejuízo de 20 bilhões de Reais, não é necessário dizer que foi a Lava Jato a responsável por cancelar as obras do Comperj, como também “lembrar” quem foi que lucrou com a importação de combustíveis pela Petrobras, que possui uma reduzidíssima capacidade de refino do óleo cru extraído das plataformas marítimas. A possível falência da Odebrecht e de outras grandes empresas nacionais do ramo da construção civil, abrirá o passo para uma rápida mudança da legislação brasileira, que hoje impede o governo central de contratar por licitação pública empresas estrangeiras para grandes obras da infraestrutura do país. Estamos falando de um nicho de mercado que é o maior motor da economia nacional, envolvendo cifras na casa de 300 bilhões de Dólares...Somente tolos ou idiotas úteis poderiam acreditar que os operadores da famigerada Lava Jato estavam interessados em zelar pelo “bem público”, supostamente “caçando corruptos” nos partidos burgueses ou frente populistas como o PT. Quebrando a Petrobras e as grandes construtoras brasileiras, que estavam conquistando o mercado latino, independentemente de espalharem “propinas” por onde passavam, os trustes imperialistas ianques e europeus ocuparão o “vazio” deixado pela falência das empresas brasileiras. E pela lógica inexorável do capitalismo, agora serão estas mesmas transnacionais imperialistas da construção e energia que irão pagar as malfadadas “propinas” para a política burguesa e os gerentes estatais, o que logicamente deverá incluir uma “porção generosa” reservada para os operadores da Lava Jato...
A construtora deve nominalmente cerca de 100 bilhões de Reais ao mercado, e deste montante um terço da dívida está com o controle de bancos públicos, como a CEF, BB e BNDES. Porém uma parcela considerável desta mega dívida foi em função de investimentos em grandes obras públicas, cujo contratador ou “sócio majoritário” é o próprio Estado brasileiro. Somente com a paralização dos projetos do complexo petroquímico de Campos, que envolvia a construção de duas novas e modernas refinarias da Petrobras, a Odebrecht levou um prejuízo de 20 bilhões de Reais, não é necessário dizer que foi a Lava Jato a responsável por cancelar as obras do Comperj, como também “lembrar” quem foi que lucrou com a importação de combustíveis pela Petrobras, que possui uma reduzidíssima capacidade de refino do óleo cru extraído das plataformas marítimas. A possível falência da Odebrecht e de outras grandes empresas nacionais do ramo da construção civil, abrirá o passo para uma rápida mudança da legislação brasileira, que hoje impede o governo central de contratar por licitação pública empresas estrangeiras para grandes obras da infraestrutura do país. Estamos falando de um nicho de mercado que é o maior motor da economia nacional, envolvendo cifras na casa de 300 bilhões de Dólares...Somente tolos ou idiotas úteis poderiam acreditar que os operadores da famigerada Lava Jato estavam interessados em zelar pelo “bem público”, supostamente “caçando corruptos” nos partidos burgueses ou frente populistas como o PT. Quebrando a Petrobras e as grandes construtoras brasileiras, que estavam conquistando o mercado latino, independentemente de espalharem “propinas” por onde passavam, os trustes imperialistas ianques e europeus ocuparão o “vazio” deixado pela falência das empresas brasileiras. E pela lógica inexorável do capitalismo, agora serão estas mesmas transnacionais imperialistas da construção e energia que irão pagar as malfadadas “propinas” para a política burguesa e os gerentes estatais, o que logicamente deverá incluir uma “porção generosa” reservada para os operadores da Lava Jato...