A enorme quantidade de óleo cru, que infestou toda a costa
marítima nordestina, do Maranhão até o sul da Bahia, não poderia ser
proveniente de um vazamento de um navio cargueiro qualquer e nem mesmo de uma
grande embarcação tanque. Pelos milhões de barris vazados continuamente que
estão destruindo o meio ambiente marítimo do Nordeste, incluindo os seres
humanos que habitam e vivem da pesca e turismo na região, a indicação técnica
aponta claramente para um acidente de grandes proporções ocorrida em uma plataforma
de extração de petróleo localizado na própria costa nordestina. O longo período
por meses seguidos onde o óleo atingiu o mar nordestino, já indicava que não
poderia se tratar de um vazamento de navio, que por maior que fosse sua
capacidade de carga, não teria a capacidade de propagar por longas semanas o
petróleo cru, a não ser que estivesse ancorado e neste caso seria facilmente
detectada sua localização. A esta altura, pelo empenho do governo neofascista e
da própria Petrobras em responsabilizar de forma cômica, os “inimigos externos”
seja a Venezuela ou até mesmo uma pequena fragata do Green Peace, não há
dúvidas que estão buscando esconder seu próprio crime. Com a política de
desmonte da Petrobras, como objetivo de sua privatização completa, a direção da
empresa estatal vem agindo de forma irresponsável, tanto em mar como em terra.
Os acidentes nas refinarias da estatal são recorrentes e aumentaram
exponencialmente na gestão do rentista Roberto Castello Branco, nestas unidades
já postas à venda, a força de trabalho é praticamente terceirizada. O mesmo
“fenômeno” de precarização e sucateamento está recentemente acontecendo também
nas plataformas marítimas, que exigem um altíssimo grau de controle e
manutenção preventiva pelos riscos que envolvem a extração de petróleo em alto
mar. Com o programa de “desinvestimentos” iniciado ainda na gestão de Dilma e
Bendine (Vendine), não só se colocou à venda ativos da empresa, mas entrou no
“roldão” o contigenciamento de equipamentos e peças de reposição que são indispensáveis
para toda a cadeia produtiva. No governo neofascista a leviandade da estatal
com a vida dos trabalhadores e o meio ambiente chegou ao ponto máximo. Para
criar “lucro” e provar que a estatal está se recuperando da “roubalheira
petista”, a direção da Petrobras atua no “limite” da segurança necessária, mas
isto é muito pouco para evitar acidentes de grandes proporções, como este
ocorrido no Brasil, e que já é considerado um dos maiores desastres ambientais
do planeta. O vazamento de gigantesca proporção contínua ocorreu no complexo de plataformas marítimas da Petrobras, entre os estados do Ceará e o Rio Grande do Norte. Com o estouro dos dutos submarinos uma parte do óleo foi levado por correntes marítimas rumo ao norte, atingido as praias do Maranhão e ao sul do litoral nordestino, que se extende até a Bahia. A canalhice dos bolsonaristas beira o ridículo, tentam jogar o
“lixo para debaixo do tapete”, ou melhor para culpabilizar o regime chavista
por um crime que não tem a menor chance de ter sido cometido por Nicolas
Maduro. Nós do Blog da LBI, fomos o primeiro veículo a noticiar o “furo”,
quando Bolsonaro estava ainda se preparando para acusar a Venezuela. Agora em
“primeira mão” anunciamos a origem real do vazamento de óleo cru, para que o
movimento operário e dos petroleiros iniciem imediatamente uma apuração
independente, para condenar o verdadeiro culpado pela tragédia: Este governo de
criminosos neofascistas!