PCDOB JUNTO COM BOLSONARO ENTREGA BASE DE ALCÂNTARA PARA O
IMPERIALISMO IANQUE: NENHUMA SURPRESA... GOVERNOS LULA E DILMA MANTIVERAM
RELAÇÃO SERVIL COM A CASA BRANCA E ALIANÇAS COM A DIREITA NEOLIBERAL!
Circulou na blogosfera e nas redes sociais de esquerda
vários “protestos” sobre a conduta venal do PCdoB que votou na semana passada
no parlamento pela entrega da Base de lançamento de foguetes de Alcântara no
Maranhão para o imperialismo ianque! Todos os deputados do partido apoiaram a
entrega. Não há nada de novo na conduta do PCdoB! Tanto que PT e PCdoB tem
ajudado Bolsonaro aprovar o ajuste neoliberal como vimos na Reforma da
Previdência. Não por acaso toda as mobilizações foram sabotadas no último período,
sendo apenas convocados atos ordeiros e pacíficos para acumular força eleitoral
para as próximas eleições. No caso em questão foram 329 votos favoráveis
incluindo parlamentares do PC do B, PDT e PSB. O acordo obviamente fere a
soberania nacional, entregando parte do nosso território para controle ianque.
Apesar disso o PCdoB declarou “Há o pronunciamento enfático do nosso governador
maranhense, Flávio Dino, no qual assegura que o AST não viola a soberania
nacional. Como explicou o nosso governador, o Acordo em si é o instrumento que
apenas viabiliza a exploração comercial do Centro de Lançamento de Alcântara. É
falso dizer que teremos um enclave estadunidense no território brasileiro,
porque o Acordo tem caráter civil, segue uma prática internacional e não
bloqueia o Projeto Espacial Brasileiro (PEB)” (Vermelho, 25.10). Essa
prática vergonhosa foi levada adiante nos 13 anos da gestão da Frente Popular.
Lembremos que em junho de 2004, as tropas da ONU ocuparam o Haiti comandadas
pelo Brasil de Lula como exigiu Bush depois que o imperialismo ianque através
dos seus marineres impuseram a saída de Aristide via golpe de estado e mudaram
suas marionetes a frente do governo fantoche. Também Dilma, que tinha
recebido Obama no Rio de Janeiro em março de 2011, ficou absolutamente em
silêncio quando o carniceiro ianque autorizou o bombardeio à Líbia.
Em 2012, enquanto Obama preparava a guerra contra a Síria para depois de sua reeleição, Dilma em meio às provocações imperialistas contra o regime nacionalista de Bashar Assad e a ameaça explícita de uma guerra de ocupação sionista contra o Irã, se limitava a pedir uma “solução negociada” para o conflito, omitindo-se de assumir uma posição política claramente anti-imperialista. Os votos do governo petista contra a Síria e o Irã na ONU já revelaram o verdadeiro conteúdo dessa “saída política”, em um claro sinal verde a próxima guerra ianque de rapina contra uma nação oprimida. Foi assim quando o Brasil se absteve na votação sobre a Líbia, de fato avalizando a intervenção militar da OTAN para logo depois saudar a vitória da “democracia” no país do Magreb africano quando o mercenário CNT anunciou o controle de Trípoli. Longe da versão fantasiosa da “inserção soberana” no mercado capitalista mundial alardeada pela esquerda reformista, que está bem aquém da política de impulsionar uma indústria nacional de substituição de importações dos países imperialistas, como pregavam os governos nacionalistas burgueses como Vargas ou mesmo Jango, Dilma buscou um acordo para manter nossa economia em crescimento artificial, totalmente refém em última instância da enxurrada de dólares ianques que inundam o país e depois voltam aos seus países de origem indexados pelas taxas de juros mais caras do mundo pagas pelo Estado brasileiro. Por sua vez, em 2015, Dilma fez uma visita a Obama na Casa Branca e então mesmo tendo sido uma presa política da ditadura militar brasileira, não economizou elogios ao genocida Kissinger: “Pessoa fantástica com grande visão global”. Como registramos à época, tratou-se de uma vergonha para todos os combatentes que lutaram contra os regimes militares da América Latina que tombaram nas mãos de torturadores treinados como cães assassinos pelo Departamento de Estado do Tio Sam. Como se viu a plataforma dos governos da Frente Popular em nada representou um desenvolvimento nacional independente dos centros imperialistas, ao contrário, esteve umbilicalmente ligada à crise financeira internacional, onde o Brasil então com suas gordas reservas cambiais e seu pujante mercado consumidor foi um porto seguro para a agiotagem internacional, já que não tem qualquer capacidade tecnológica e industrial para se contrapor aos monopólios imperialistas, uma orientação que foi mais uma vez confirmada pela conduta do PCdoB ao entregar em parceria com Bolsonaro a base de Alcântara para o imperialismo ianque!
Em 2012, enquanto Obama preparava a guerra contra a Síria para depois de sua reeleição, Dilma em meio às provocações imperialistas contra o regime nacionalista de Bashar Assad e a ameaça explícita de uma guerra de ocupação sionista contra o Irã, se limitava a pedir uma “solução negociada” para o conflito, omitindo-se de assumir uma posição política claramente anti-imperialista. Os votos do governo petista contra a Síria e o Irã na ONU já revelaram o verdadeiro conteúdo dessa “saída política”, em um claro sinal verde a próxima guerra ianque de rapina contra uma nação oprimida. Foi assim quando o Brasil se absteve na votação sobre a Líbia, de fato avalizando a intervenção militar da OTAN para logo depois saudar a vitória da “democracia” no país do Magreb africano quando o mercenário CNT anunciou o controle de Trípoli. Longe da versão fantasiosa da “inserção soberana” no mercado capitalista mundial alardeada pela esquerda reformista, que está bem aquém da política de impulsionar uma indústria nacional de substituição de importações dos países imperialistas, como pregavam os governos nacionalistas burgueses como Vargas ou mesmo Jango, Dilma buscou um acordo para manter nossa economia em crescimento artificial, totalmente refém em última instância da enxurrada de dólares ianques que inundam o país e depois voltam aos seus países de origem indexados pelas taxas de juros mais caras do mundo pagas pelo Estado brasileiro. Por sua vez, em 2015, Dilma fez uma visita a Obama na Casa Branca e então mesmo tendo sido uma presa política da ditadura militar brasileira, não economizou elogios ao genocida Kissinger: “Pessoa fantástica com grande visão global”. Como registramos à época, tratou-se de uma vergonha para todos os combatentes que lutaram contra os regimes militares da América Latina que tombaram nas mãos de torturadores treinados como cães assassinos pelo Departamento de Estado do Tio Sam. Como se viu a plataforma dos governos da Frente Popular em nada representou um desenvolvimento nacional independente dos centros imperialistas, ao contrário, esteve umbilicalmente ligada à crise financeira internacional, onde o Brasil então com suas gordas reservas cambiais e seu pujante mercado consumidor foi um porto seguro para a agiotagem internacional, já que não tem qualquer capacidade tecnológica e industrial para se contrapor aos monopólios imperialistas, uma orientação que foi mais uma vez confirmada pela conduta do PCdoB ao entregar em parceria com Bolsonaro a base de Alcântara para o imperialismo ianque!