Acaba de ser aprovada no Senado a reforma neoliberal da
previdência, um duro ataque as conquistas e direitos dos trabalhadores. Não por
acaso, vem circulando na blogosfera ligada à Frente Popular (PT, PSOL, PCdoB,
CUT) e nas redes sociais ligada ao petismo que grande parte da responsabilidade
por essa derrota seria porque “o povo brasileiro não quis lutar”. Este cínico
“argumento” ganhou força diante das manifestações no Equador e Chile contra o
aumento de tarifas públicas de transporte e combustíveis que provocaram
verdadeiros levantes populares nos países irmãos enquanto no Brasil a reforma
neoliberal passou pelo parlamento sem luta. Os arautos dessa “teoria”
distracionista tem um objetivo preciso: limpar a cara das direções da Frente
Popular que sabotaram a luta contra o ataque de Bolsonaro desde o primeiro
momento. Enquanto a CUT não mobilizou suas bases para convocar uma Greve Geral
por tempo indeterminado quando o projeto ainda estava engatinhando na Câmara
dos Deputados, o PT e seus governadores negociavam emendas à proposta
apresentada pelo representante dos rentistas, o Ministro Paulo Guedes.
A burocracia sindical de conjunto apostou em manifestações pontuais e midiáticas ordeiras apenas para estas servirem de elemento de leve pressão para os governadores do PT e PCdoB fazerem algumas mudanças na contrarreforma que engordassem os caixas dos estados e incluíssem também os servidores estaduais em troca do apoio ao projeto de Bolsonaro. Nesse período houve o fechamento da fábrica da Ford no ABC e anúncio da privatização dos Correios, Serpro e Dataprev mas os sindicatos não convocaram greves em suas bases ou quando o fizeram foi apenas por alguns dias para negociar a aceitação do grosso das propostas patronais. Lembremos que o então Secretário do Planejamento e Gestão do Governador petista Camilo Santana, Mauro Filho, teve um encontro em janeiro deste ano com a equipe econômica do governo neofascista de Jair Bolsonaro para apresentar uma proposta conjunta para a Reforma da Previdência. Os governadores do PT, PSB e PCdoB nem sequer trataram de disfarçar o desejo de incluir seus estados na famigerada reforma da Previdência enquanto as manifestações convocadas pela UNE e entidades sindicais ligadas à educação não desaguaram sequer em greves setoriais, enquanto o arremedo de “Greve Geral” da CUT, CTB e CONLUTAS não passou de um dia nacional de protestos, sem perspectiva alguma de desembocar em uma paralisação total dos trabalhadores por tempo indeterminado. O que prevaleceu mesmo foi a patética “pressão” dos burocratas sindicais “liberados” no aeroporto de Brasília e nos corredores do Congresso Nacional. Foi com essa estratégia de derrotas da Frente Popular que na semana decisiva para a votação da reforma da Previdência na Câmara dos Deputados não houve sequer uma manifestação em Brasília, sendo ela aprovada com folga! Após a derrota cinicamente as grandes “personalidades” do PT, como o senador Paulo Paim, passaram a declarar que no Senado Federal o “quadro é mais favorável” do que na Câmara, e que lá a reforma da Previdência não teria chance de passar, mais uma ilusória cantilena para imobilizar a ação direta e radicalizada das massas contra a ofensiva neoliberal como ficou mais que evidente agora. Como sempre pontuamos, a questão central colocada no momento para a vanguarda classista do movimento operário não era nem fazer pressão parlamentar e muito menos se colocar como “grilo falante” das burocracias frente populistas, era necessário convocar todas as bases proletárias para a luta direta no sentido de uma verdadeira greve geral por tempo indeterminado! A Frente Popular adotou a linha política oposta... e como previmos veio a derrota em toda linha, com a desmoralização da vanguarda e das massas que percebeu que de nada adiantava as inócuas manifestações, sem radicalidade, sem ocupação das fábricas e mesmo do parlamento, como se fez por exemplo no Equador em chamas. Agora, cinicamente, os mesmos que sabotaram desde o início a luta contra a reforma neoliberal da previdência dizem que “o povo brasileiro não quis lutar contra o ataque de Bolsonaro”, uma verdadeira piada de mal gosto. Por fim lembremos que a proposta de Bolsonaro é o aprofundamento das reformas neoliberais que Lula e Dilma fizeram em suas gestões de centro-esquerda burguesa no Planalto. Neste momento, a Frente Popular aguarda passivamente que cheguem as eleições de 2020 e 2022 para tentar capitalizar o desgaste do governo Bolsonaro... enquanto Guedes já anuncia a Reforma Tributária e Admnistrativa para ampliar ainda mais os golpes neoliberais contra o povo. Como dissemos, o pastiche circense que está atualmente em “cartaz” no Brasil com a “guerra” no PSL, é apenas uma manobra dos rentistas da burguesia nacional e internacional para avançarem silenciosamente, com muito êxito, na ofensiva neoliberal para desmontar o Estado e as conquistas sociais que ainda restam para a classe trabalhadora. Esse é o balanço que os Marxistas Revolucionários abstraem diante da facilidade como o governo Bolsonaro, apesar de toda a crise midiática que se encontra envolvido, vem conseguindo seguir à risca o plano de guerra contra o povo imposto pelo rentistas.
A burocracia sindical de conjunto apostou em manifestações pontuais e midiáticas ordeiras apenas para estas servirem de elemento de leve pressão para os governadores do PT e PCdoB fazerem algumas mudanças na contrarreforma que engordassem os caixas dos estados e incluíssem também os servidores estaduais em troca do apoio ao projeto de Bolsonaro. Nesse período houve o fechamento da fábrica da Ford no ABC e anúncio da privatização dos Correios, Serpro e Dataprev mas os sindicatos não convocaram greves em suas bases ou quando o fizeram foi apenas por alguns dias para negociar a aceitação do grosso das propostas patronais. Lembremos que o então Secretário do Planejamento e Gestão do Governador petista Camilo Santana, Mauro Filho, teve um encontro em janeiro deste ano com a equipe econômica do governo neofascista de Jair Bolsonaro para apresentar uma proposta conjunta para a Reforma da Previdência. Os governadores do PT, PSB e PCdoB nem sequer trataram de disfarçar o desejo de incluir seus estados na famigerada reforma da Previdência enquanto as manifestações convocadas pela UNE e entidades sindicais ligadas à educação não desaguaram sequer em greves setoriais, enquanto o arremedo de “Greve Geral” da CUT, CTB e CONLUTAS não passou de um dia nacional de protestos, sem perspectiva alguma de desembocar em uma paralisação total dos trabalhadores por tempo indeterminado. O que prevaleceu mesmo foi a patética “pressão” dos burocratas sindicais “liberados” no aeroporto de Brasília e nos corredores do Congresso Nacional. Foi com essa estratégia de derrotas da Frente Popular que na semana decisiva para a votação da reforma da Previdência na Câmara dos Deputados não houve sequer uma manifestação em Brasília, sendo ela aprovada com folga! Após a derrota cinicamente as grandes “personalidades” do PT, como o senador Paulo Paim, passaram a declarar que no Senado Federal o “quadro é mais favorável” do que na Câmara, e que lá a reforma da Previdência não teria chance de passar, mais uma ilusória cantilena para imobilizar a ação direta e radicalizada das massas contra a ofensiva neoliberal como ficou mais que evidente agora. Como sempre pontuamos, a questão central colocada no momento para a vanguarda classista do movimento operário não era nem fazer pressão parlamentar e muito menos se colocar como “grilo falante” das burocracias frente populistas, era necessário convocar todas as bases proletárias para a luta direta no sentido de uma verdadeira greve geral por tempo indeterminado! A Frente Popular adotou a linha política oposta... e como previmos veio a derrota em toda linha, com a desmoralização da vanguarda e das massas que percebeu que de nada adiantava as inócuas manifestações, sem radicalidade, sem ocupação das fábricas e mesmo do parlamento, como se fez por exemplo no Equador em chamas. Agora, cinicamente, os mesmos que sabotaram desde o início a luta contra a reforma neoliberal da previdência dizem que “o povo brasileiro não quis lutar contra o ataque de Bolsonaro”, uma verdadeira piada de mal gosto. Por fim lembremos que a proposta de Bolsonaro é o aprofundamento das reformas neoliberais que Lula e Dilma fizeram em suas gestões de centro-esquerda burguesa no Planalto. Neste momento, a Frente Popular aguarda passivamente que cheguem as eleições de 2020 e 2022 para tentar capitalizar o desgaste do governo Bolsonaro... enquanto Guedes já anuncia a Reforma Tributária e Admnistrativa para ampliar ainda mais os golpes neoliberais contra o povo. Como dissemos, o pastiche circense que está atualmente em “cartaz” no Brasil com a “guerra” no PSL, é apenas uma manobra dos rentistas da burguesia nacional e internacional para avançarem silenciosamente, com muito êxito, na ofensiva neoliberal para desmontar o Estado e as conquistas sociais que ainda restam para a classe trabalhadora. Esse é o balanço que os Marxistas Revolucionários abstraem diante da facilidade como o governo Bolsonaro, apesar de toda a crise midiática que se encontra envolvido, vem conseguindo seguir à risca o plano de guerra contra o povo imposto pelo rentistas.