ATOS DA FRENTE AMPLA BURGUESA DIA 11 DE AGOSTO: FIESP,
FEBRABAN, PT E CUT UNEM-SE EM DEFESA DA FRAUDULENTA DEMOCRCIA DOS RICOS
Na próxima quinta-feira, dia 11 de agosto, ocorrerão atos convocados
por uma frente ampla burguesa em defesa da fraudulenta democracia dos ricos que inclui a FIESP,
FEBRABAN, PT e CUT. A data está sendo chamada pela esquerda burguesa como “Dia Nacional
de Mobilização, em defesa da democracia e das eleições livres”. As manifestações
se somam a leitura de um manifesto de um amplo espectro de colaboração de
classes que será lido no Largo de São Francisco. A Federação das Indústrias do
Estado de São Paulo (Fiesp) lançará um manifesto junto a outras organizações
da chamada “sociedade civil” para ser lido no tal "ato em defesa da democracia",
previsto também para o próximo dia 11, em São Paulo. O evento será
realizado na Faculdade de Direito da USP no largo São Francisco. O manifesto pela
democracia da Fiesp reunirá apenas entidades empresariais entre as assinaturas
e será lido junto com a “Carta aos Brasileiros” assinada pela CUT, PT, MST, PSOL... Trata-se de um ato em
defesa do fraudulento sistema eleitoral brasileiro, das urnas roubotrônicas e de
fato em apoio a candidatura burgusa de Lula, isolando ainda mais o bufão Bolsonaro.
Os revolucionários denunciam essas manifestações como parte de um grande teatro
para legitimar a farsa das eleições burguesas manipuladas e denunciam que essa
frente ampla é inimiga dos interesses dos trabalhadores. Contra Lula e Bolsonaro,
dois lados da mesma moeda do grande capital, devemos chamar o boicote ao circo
eleitoral de democracia dos ricos!
A CUT por sua vez declara que “ as centrais e movimentos sociais vão às ruas dia em contra o golpismo do governo Bolsonaro, em defesa do sistema eleitoral, da democracia e para denunciar a violência política. Trata-se se uma resposta às ameaças de golpe à democracia brasileira lideradas pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), que ataca o sistema eleitoral e os ministros das cortes superiores”. Como se observa, o objetivo do PT e da CUT é colocar o movimento de massas a reboque da burguesia e suas instituições, apresentando-as como “guardiões da democracia”. Para os Marxistas Revolucionário a tarefa da vanguarda classista é justamente o contrário: denunciar o conjunto do regime político e o circo eleitoral que visa apenas legitimar o próximo gerente da burguesia a frente do Palácio do Planalto.
A frente ampla burguesa fica ainda mais clara quando a CUT
declara “A retomada das manifestações populares nas ruas é parte de uma grande
frente de toda a sociedade contra os constantes ataques à ordem democrática no
Brasil”. O que fica evidente é que PT, CUT, FIESP e FEBRABAN se unem em defesa
da democracia dos ricos e da estabilidade do regime político, por isso os
revolucionários não participam dessa farsa e denuncia essa manobra distracionista!
Segundo a CUT “Os atos estão sendo organizados em todo o
país. Locais e horários ainda serão definidos ao longo dos próximos dias, mas,
em São Paulo, o ato do dia 11 já está confirmado para às 17h, na Avenida
Paulista, em frente ao Masp. Em São Paulo, antes, neste mesmo dia, será lida,
às 11h, a Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado
Democrático de Direito!, inciativa que teve origem na Faculdade de Direito da
Universidade São Paulo (USP). O ato na USP terá participação da CUT, que será
representada por seu presidente, Sérgio Nobre, além das demais centrais, dos
movimentos populares e outras entidades”.
Para não deixar dúvida da frente ampla burguesa de
colaboração de classe, a CUT reafirma sua adesão a iniciativa da FIESP
declarando “‘ maior demonstração de a que defesa da nossa democracia e do nosso
sistema eleitoral hoje está mobilizando toda a sociedade é a grande adesão ao
manifesto da USP, que será lido no dia 11. Já tem mais de mais de 660 mil
assinaturas e quando você vai ver quem são essas pessoas, você vê desde o
trabalhador até o empresário, ou seja, é gente de todos os setores da sociedade’,
diz Milton Rezende, o Miltinho, secretário-adjunto de Políticas Sociais da CUT”.
Não cabe aos trabalhadores e sua vanguarda defender essa democracia dos ricos, Bolsonaro encontra-se completamente isolado dos mais importantes setores do grande capital e do imperialismo que já “elegeram” Lula como seu gerente dos negócios. Nossa tarefa é denunciar ambas candidaturas burguesas e organizar a luta direta dos trabalhadores, chamando o boicote ativo ao circo eleitoral da democracia dos ricos!