sábado, 6 de agosto de 2022

ATOS DA FRENTE AMPLA BURGUESA DIA 11 DE AGOSTO: FIESP, FEBRABAN, PT E CUT UNEM-SE EM DEFESA DA FRAUDULENTA DEMOCRCIA DOS RICOS

Na próxima quinta-feira, dia 11 de agosto, ocorrerão atos convocados por uma frente ampla burguesa em defesa da fraudulenta democracia dos ricos que inclui a FIESP, FEBRABAN, PT e CUT. A data está sendo chamada pela esquerda burguesa como “Dia Nacional de Mobilização, em defesa da democracia e das eleições livres”. As manifestações se somam a leitura de um manifesto de um amplo espectro de colaboração de classes que será lido no Largo de São Francisco. A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) lançará um manifesto junto a outras organizações da chamada “sociedade civil” para ser lido no tal "ato em defesa da democracia", previsto também para o próximo dia 11, em São Paulo. O evento será realizado na Faculdade de Direito da USP no largo São Francisco. O manifesto pela democracia da Fiesp reunirá apenas entidades empresariais entre as assinaturas e será lido junto com a “Carta aos Brasileiros” assinada pela CUT, PT, MST, PSOL... Trata-se de um ato em defesa do fraudulento sistema eleitoral brasileiro, das urnas roubotrônicas e de fato em apoio a candidatura burgusa de Lula, isolando ainda mais o bufão Bolsonaro. Os revolucionários denunciam essas manifestações como parte de um grande teatro para legitimar a farsa das eleições burguesas manipuladas e denunciam que essa frente ampla é inimiga dos interesses dos trabalhadores. Contra Lula e Bolsonaro, dois lados da mesma moeda do grande capital, devemos chamar o boicote ao circo eleitoral de democracia dos ricos!

A CUT por sua vez declara que “ as centrais e movimentos sociais vão às ruas dia em contra o golpismo do governo Bolsonaro, em defesa do sistema eleitoral, da democracia e para denunciar a violência política. Trata-se se uma resposta às ameaças de golpe à democracia brasileira lideradas pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), que ataca o sistema eleitoral e os ministros das cortes superiores”. Como se observa, o objetivo do PT e da CUT é colocar o movimento de massas a reboque da burguesia e suas instituições, apresentando-as como “guardiões da democracia”. Para os Marxistas Revolucionário a tarefa da vanguarda classista é justamente o contrário: denunciar o conjunto do regime político e o circo eleitoral que visa apenas legitimar o próximo gerente da burguesia a frente do Palácio do Planalto.

A frente ampla burguesa fica ainda mais clara quando a CUT declara “A retomada das manifestações populares nas ruas é parte de uma grande frente de toda a sociedade contra os constantes ataques à ordem democrática no Brasil”. O que fica evidente é que PT, CUT, FIESP e FEBRABAN se unem em defesa da democracia dos ricos e da estabilidade do regime político, por isso os revolucionários não participam dessa farsa e denuncia essa manobra distracionista!

Segundo a CUT “Os atos estão sendo organizados em todo o país. Locais e horários ainda serão definidos ao longo dos próximos dias, mas, em São Paulo, o ato do dia 11 já está confirmado para às 17h, na Avenida Paulista, em frente ao Masp. Em São Paulo, antes, neste mesmo dia, será lida, às 11h, a Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito!, inciativa que teve origem na Faculdade de Direito da Universidade São Paulo (USP). O ato na USP terá participação da CUT, que será representada por seu presidente, Sérgio Nobre, além das demais centrais, dos movimentos populares e outras entidades”.

Para não deixar dúvida da frente ampla burguesa de colaboração de classe, a CUT reafirma sua adesão a iniciativa da FIESP declarando “‘ maior demonstração de a que defesa da nossa democracia e do nosso sistema eleitoral hoje está mobilizando toda a sociedade é a grande adesão ao manifesto da USP, que será lido no dia 11. Já tem mais de mais de 660 mil assinaturas e quando você vai ver quem são essas pessoas, você vê desde o trabalhador até o empresário, ou seja, é gente de todos os setores da sociedade’, diz Milton Rezende, o Miltinho, secretário-adjunto de Políticas Sociais da CUT”.

Não cabe aos trabalhadores e sua vanguarda defender essa democracia dos ricos, Bolsonaro encontra-se completamente isolado dos mais importantes setores do grande capital e do imperialismo que já “elegeram” Lula como seu gerente dos negócios. Nossa tarefa é denunciar ambas candidaturas burguesas e organizar a luta direta dos trabalhadores, chamando o boicote ativo ao circo eleitoral da democracia dos ricos!