PROVOCAÇÃO IMPERIALISTA EM TAIWAN: “NECESSITAMOS DE UM
EVENTO CATASTRÓFICO E CATALISADOR, UM NOVO PEARL HARBOR”
O circo montado pelo imperialismo ianque em torno da viagem de Pelosi a Taiwan, e a alegria óbvia que emana do complexo militar-industrial “espumando pela boca”, é um sinal claro de que algo incrivelmente imprudente e estúpido para toda a humanidade está prestes a acontecer. Já em outubro de 2019, Jake Sullivan, conselheiro de segurança nacional dos EUA até 2021, afirmou em entrevista que seu “país precisava de uma ameaça clara para unir o mundo e desempenhar o papel de salvador da humanidade, e que a China poderia ser esse catalisador”.
Nesta entrevista de alguns anos atrás, Jake reconhece que o problema era que as pessoas não iriam acreditar que a China é uma ameaça global, que a visão da China é muito positiva e que os Estados Unidos precisariam de um "momento Pearl Harbor", um evento para mudar suas mentes, algo que dizia, com muita calma, que "isso assustaria o povo americano".
De acordo com Sullivan, o mesmo homem que defendeu o intervencionismo militar na Líbia e posteriormente na Síria, o excepcionalismo americano precisava "resgatar" e "reivindicar" a hegemonia mundial por meio de relações públicas e condicionamentos sociais cada vez mais agressivos, rotulando qualquer um que apontasse essa hipocrisia como "ameaça à segurança nacional".
Atores atuais do Pentágono como Sullivan, mostraram que estão dispostos a fazer qualquer coisa para alcançar esse "momento Pearl Harbor", mesmo que sejam necessários atos de terrorismo contra seu próprio povo para pintar seu "inimigo" como um monstro aos olhos de seus cidadãos.