sábado, 6 de agosto de 2022

MILÍCIAS PALESTINAS DISPARAM MAIS DE 100 FOGUETES CONTRA O ENCLAVE SIONISTA DE ISRAEL: É A UMA RESPOSTA AOS BOMBARDEIOS TERRORISTAS NA FAIXA DE GAZA

A Jihad Islâmica Palestina disparou mais de 100 foguetes contra o enclave sionista de Israel nesta última sexta-feira (05/08) à noite, em resposta aos ataques aéreos terroristas que deixaram pelo menos 10 mortos e cerca de 55 feridos na Faixa de Gaza. O movimento de resistência palestino alertou que esta ofensiva é "apenas o começo". As sirenes foram ativadas em diferentes cidades do país hebreu, incluindo Tel Aviv. A televisão israelense mostrou imagens de explosões e o que parecia ser a interceptação de alguns mísseis por sistemas de defesa aérea. No momento não há ainda informações sobre possíveis vítimas de judeus, ao contrário de dezenas de mortos palestinos, incluindo crianças.

Horas antes, a Jihad Islâmica alertou que Israel pagaria "um alto preço por sua agressão" e ameaçou atacar o centro do país de maioria sionista. A resistência ao enclave terrorista também descreveu a ofensiva israelense como uma "declaração de guerra".

Por sua vez, as Forças de Defesa de Israel (IDF) informaram que cerca de 80 foguetes foram lançados contra o sul do Palestina ocupada, quase metade caiu na Faixa de Gaza enquanto 46 cruzaram a fronteira israelense dos quais 33 foram interceptados pelo sistema de defesa aérea Iron Dome, fornecido aos sionistas pelo imperialismo ianque.

Em um comunicado o governo sionista declarou “A IDF realizou uma operação contra alvos no norte da Faixa de Gaza na manhã de sexta-feira, que deixou vários mortos e feridos, incluindo uma menina de cinco anos e um comandante do movimento palestino, Taysir al Jabari”.

Segundo as forças israelenses, a Jihad Islâmica Palestina planejava realizar ataques contra alvos no país judeu, razão pela qual decidiu lançar uma série de bombardeios "preventivos".  “Aos nossos inimigos, e especificamente aos líderes do Hamas e da Jihad Islâmica Palestina, gostaria de enfatizar que o tempo acabou. A ameaça [nesta região] será removida de uma forma ou de outra", afirmou  o ministro da Defesa de Israel, Benny Gantz.

O movimento Hamas expressou solidariedade integral com a Jihad Islâmica e afirmou que "A resistência armada palestina está unida contra a agressão". Os ataques de Israel ocorreram após vários dias de tensão após a prisão de um importante líder do grupo jihadista na Cisjordânia ocupada, Basem al Sadi. Na terça-feira passada o país hebreu fechou a passagem de Erez, bloqueando 14.000 habitantes de Gaza que têm permissão para entrar em Israel para trabalhar.

Os Marxistas Leninistas, desde as modestas forças da LBI no Brasil, convocam o movimento de massas internacional para uma grande mobilização em defesa das organizações da resistência Palestina e Árabe, lutando pela destruição revolucionária do enclave sionista e terrorista de Israel, uma verdadeira “cabeceira de ponte” do imperialismo ianque na região.