MILÍCIAS PALESTINAS DISPARAM MAIS DE 100 FOGUETES CONTRA O
ENCLAVE SIONISTA DE ISRAEL: É A UMA RESPOSTA AOS BOMBARDEIOS TERRORISTAS NA
FAIXA DE GAZA
A Jihad Islâmica Palestina disparou mais de 100 foguetes contra o enclave sionista de Israel nesta última sexta-feira (05/08) à noite, em resposta aos ataques aéreos terroristas que deixaram pelo menos 10 mortos e cerca de 55 feridos na Faixa de Gaza. O movimento de resistência palestino alertou que esta ofensiva é "apenas o começo". As sirenes foram ativadas em diferentes cidades do país hebreu, incluindo Tel Aviv. A televisão israelense mostrou imagens de explosões e o que parecia ser a interceptação de alguns mísseis por sistemas de defesa aérea. No momento não há ainda informações sobre possíveis vítimas de judeus, ao contrário de dezenas de mortos palestinos, incluindo crianças.
Horas antes, a Jihad Islâmica alertou que Israel pagaria
"um alto preço por sua agressão" e ameaçou atacar o centro do país de
maioria sionista. A resistência ao enclave terrorista também descreveu a
ofensiva israelense como uma "declaração de guerra".
Por sua vez, as Forças de Defesa de Israel (IDF) informaram
que cerca de 80 foguetes foram lançados contra o sul do Palestina ocupada,
quase metade caiu na Faixa de Gaza enquanto 46 cruzaram a fronteira israelense
dos quais 33 foram interceptados pelo sistema de defesa aérea Iron Dome,
fornecido aos sionistas pelo imperialismo ianque.
Em um comunicado o governo sionista declarou “A IDF realizou
uma operação contra alvos no norte da Faixa de Gaza na manhã de sexta-feira,
que deixou vários mortos e feridos, incluindo uma menina de cinco anos e um
comandante do movimento palestino, Taysir al Jabari”.
Segundo as forças israelenses, a Jihad Islâmica Palestina
planejava realizar ataques contra alvos no país judeu, razão pela qual decidiu
lançar uma série de bombardeios "preventivos". “Aos nossos inimigos, e especificamente aos
líderes do Hamas e da Jihad Islâmica Palestina, gostaria de enfatizar que o
tempo acabou. A ameaça [nesta região] será removida de uma forma ou de
outra", afirmou o ministro da
Defesa de Israel, Benny Gantz.
O movimento Hamas expressou solidariedade integral com a Jihad
Islâmica e afirmou que "A resistência armada palestina está unida contra a
agressão". Os ataques de Israel ocorreram após vários dias de tensão após
a prisão de um importante líder do grupo jihadista na Cisjordânia ocupada,
Basem al Sadi. Na terça-feira passada o país hebreu fechou a passagem de Erez,
bloqueando 14.000 habitantes de Gaza que têm permissão para entrar em Israel
para trabalhar.
Os Marxistas Leninistas, desde as modestas forças da LBI no
Brasil, convocam o movimento de massas internacional para uma grande
mobilização em defesa das organizações da resistência Palestina e Árabe,
lutando pela destruição revolucionária do enclave sionista e terrorista de
Israel, uma verdadeira “cabeceira de ponte” do imperialismo ianque na região.