COM A PARALISIA DA CUT E FUP: GOVERNO DO NEOFASCISTA
PATÉTICO DESMONTA A PETROBRAS VENDENDO 200 BILHÕES DE ATIVOS DA ESTATAL
O governo do neofascista patético acelerou a entrega dos ativos da Petrobrás atingindo o montante de cerca de R$ 200 bilhões de um total de R$ 280,4 bilhões desde a implementação do plano de “desinvestimento”. O desmonte da Petrobrás, com a venda de campos, refinarias, BR Distribuidora, Gaspetro, Liquigás e gasodutos por Bolsonaro corresponde a 62,4% do total alienado. O mais trágico desta verdadeira “queima” da estatal é a paralisia completa da burocracia sindical cutista, que controla a FUP (Federação Única dos Petroleiros).
Só neste segundo trimestre, a venda de ativos registrou um
crescimento de 6,5% em relação ao trimestre anterior, uma diferença de R$ 17,2
bilhões. Entre abril e junho, o governo vendeu o campo de Albacora Leste, na
Bacia de Campos, por R$ 11,4 bilhões; os polos Golfinho e Camarupim, na Bacia
do Espírito Santo, por R$ 391 milhões; e a Refinaria Lubrificantes e Derivados
do Nordeste (Lubnor), no Ceará, por R$ 177 milhões.
Antes da Lubnor, entregou a Refinaria landulpho Alves na
Bahia para o fundo Mubadala dos Emirados Árabes e às vésperas das eleições
recolocou à venda mais três refinarias (Abreu e Lima (Rnest), em Pernambuco,
Presidente Getúlio Vargas (Repar), no Paraná, e Alberto Pasqualini (Refap) no
Rio Grande do Sul, do total de 8 que anunciou privatizar no início de seu
desgoverno.
Com o bufão Bolsonaro torrando o que resta do patrimônio
estatal e impondo preços dolarizados na gasolina, no diesel, no gás de cozinha,
etc, aos consumidores brasileiros, donos do petróleo, a Petrobrás teve um lucro
de R$ 54,3 bilhões no segundo trimestre deste ano. Nenhum tostão desse lucro
será reinvestido no desenvolvimento da empresa e em benefício do Brasil e de
seu povo. Em manobras internas orientadas pelo governo, a estatal vai pagar
divendo recorde no valor de R$ 87,8 bilhões aos acionistas, maioria
estrangeiros.
Os trabalhadores petroleiros, funcionários da estatal e
terceirizados, devem romper com suas direções pelegas, sejam da CUT, CTB ou
Conlutas, todas reféns do regime burguês da democracia dos ricos, para
construir um amplo movimento de preparação e organização da greve geral da
categoria para barrar o desmonte completo da estatal, que hoje já funciona como
uma empresa voltada aos lucros do capital financeiro internacional.