RECHAÇAR AS PROVOCAÇÕES DO IMPERIALISMO! OTAN AMEAÇA SÉRVIA
COM NOVA AGRESSÃO MILITAR
Neste final semana foram ouvidos trocas de tiros na fronteira entre Sérvia e Kosovo, onde há bloqueios nas estradas. A polícia do Kosovo fechou os cruzamentos de Brnjak e Jarinje ao tráfego e mobilizou suas patrulhas no norte, onde a minoria sérvia está concentrada. Hoje a proibição de documentos e placas sérvias no Kosovo entrou em vigor. Os sérvios, que se opõem às novas medidas, barricaram as estradas que ligam Mitrovica, onde são maioria, a esses dois postos fronteiriços. A missão KFOR da OTAN no Kosovo confirmou que intervirá no conflito se "a situação for desestabilizada". O governo de Kosovo decidiu adiar por um mês, até 1º de setembro, a aplicação da proibição de documentos e placas sérvias em seu território após a tensão desta noite. Trata-se de uma clara provocação do imperalismo ianque e europeu contra a Sérvia que deve ser rechaçada!
A decisão foi tomada após receber ordens do embaixador dos EUA no Kosovo, Jeffrey Hovenier. Em junho, o governo fantoche de Pristina anunciou que não aceitaria carteiras de identidade e placas sérvias em seu território, alegando que esta é uma medida recíproca, já que Belgrado também não aceita seus documentos ou placas.
Sob as novas medidas, as pessoas que entrarem no Kosovo com carteiras de identidade sérvias receberão um documento temporário do Kosovo válido por 90 dias. Além disso, as placas emitidas pela Sérvia para as cidades kosovares de maioria sérvia terão de ser substituídas por placas oficiais do Kosovo.
Em setembro do ano passado, a proibição de dirigir em Kosovo
com placas sérvias já levou a bloqueios de estradas pela minoria sérvia do
Kosovo. Kosovo reagiu mobilizando forças especiais, com blindados e armas
automáticas, e a Sérvia elevou o nível de alerta de suas tropas perto da
fronteira.
O governo sérvio garante que o objetivo do Kosovo é impor a
limpeza étnica e expulsar os sérvios do norte do país. Desde a Guerra dos
Balcãs, o Kosovo tem sido um estado fantoche apoiado pela OTAN e pela União
Europeia, que em 2008 proclamou a sua “independência”. A Europa é um continente
em chamas e a OTAN aparece em todos os incêndios para defender os interesses do imperialismo ianque e europeu.