PRESOS PALESTINOS INICIAM GREVE DE FOME NOS CÁRCERES
SIONISTAS DE ISRAEL: TODA SOLIDARIEDADE COM A RESISTÊNCIA PARA DERROTAR O
ENCLAVE TERRORISTA!
O Clube dos Prisioneiros Palestinos (PPC, sigla em inglês) anunciou nesta segunda-feira(22/08) que os presos políticos palestinos iniciaram uma greve de fome para pôr fim aos abusos cometidos pela administração penitenciária sionista israelense. Segundo o PPC, a tensão teria se irradiado nas prisões israelenses com o início, a partir desta segunda-feira, da greve de fome coletiva dos prisioneiros, chamados de "presos segurança" pelo enclave de Israel e de "presos políticos" pela Palestina.
O protesto se soma aos apelos de vários grupos palestinos
para manifestações em apoio aos prisioneiros nas prisões israelenses. Os
detentos palestinos alegam que o Serviço Prisional de Israel não cumpriu sua
promessa anterior de aliviar as severas restrições impostas a eles após a fuga
de seis presos da prisão de Gilboa no ano passado. As restrições incluem, entre
outras medidas, o isolamento e a transferência de dezenas de reclusos para
outras prisões.
Espera-se que mais de 1.000 prisioneiros participem da greve
de fome, segundo o PPC, que anunciou que os detidos pertencem a todas as
facções palestinas, incluindo o Hamas, a Jihad Islâmica Palestina e a facção
governante Fatah chefiada pelo presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud
Abbas.
Em contraste, a Suprema Corte de Israel rejeitou na última
segunda-feira um apelo para libertar um prisioneiro palestino que está em greve
de fome há vários meses para protestar contra sua detenção sem acusação.
Trata-se de Khalil Awawdeh, 40 anos, que se recusa a comer há quase seis meses,
depois de ter sido colocado sob detenção administrativa.
O PPC denuncia que os prisioneiros palestinos têm
continuamente recorrido a greves de fome em protesto contra sua detenção
administrativa indefinida e por serem submetidos a tortura, perseguição e
repressão sistemáticas. Nós da LBI, desde nossas modestas forças no Brasil,
chamamos o conjuntura das organizações da esquerda revolucionária a empenharem
toda solidariedade possível a esta heróica greve de fome dos prisioneiros
políticos palestinos que estão nos cárceres do enclave terrorista de Israel.