segunda-feira, 22 de agosto de 2022

PRESOS PALESTINOS INICIAM GREVE DE FOME NOS CÁRCERES SIONISTAS DE ISRAEL: TODA SOLIDARIEDADE COM A RESISTÊNCIA PARA DERROTAR O ENCLAVE TERRORISTA! 

O Clube dos Prisioneiros Palestinos (PPC, sigla em inglês) anunciou nesta segunda-feira(22/08) que os presos políticos palestinos iniciaram uma greve de fome para pôr fim aos abusos cometidos pela administração penitenciária sionista israelense. Segundo o PPC, a tensão teria se irradiado nas prisões israelenses com o início, a partir desta segunda-feira, da greve de fome coletiva dos prisioneiros, chamados de "presos segurança" pelo enclave de Israel e de "presos políticos" pela Palestina.

O protesto se soma aos apelos de vários grupos palestinos para manifestações em apoio aos prisioneiros nas prisões israelenses. Os detentos palestinos alegam que o Serviço Prisional de Israel não cumpriu sua promessa anterior de aliviar as severas restrições impostas a eles após a fuga de seis presos da prisão de Gilboa no ano passado. As restrições incluem, entre outras medidas, o isolamento e a transferência de dezenas de reclusos para outras prisões.

Espera-se que mais de 1.000 prisioneiros participem da greve de fome, segundo o PPC, que anunciou que os detidos pertencem a todas as facções palestinas, incluindo o Hamas, a Jihad Islâmica Palestina e a facção governante Fatah chefiada pelo presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas.

Em contraste, a Suprema Corte de Israel rejeitou na última segunda-feira um apelo para libertar um prisioneiro palestino que está em greve de fome há vários meses para protestar contra sua detenção sem acusação. Trata-se de Khalil Awawdeh, 40 anos, que se recusa a comer há quase seis meses, depois de ter sido colocado sob detenção administrativa.

O PPC denuncia que os prisioneiros palestinos têm continuamente recorrido a greves de fome em protesto contra sua detenção administrativa indefinida e por serem submetidos a tortura, perseguição e repressão sistemáticas. Nós da LBI, desde nossas modestas forças no Brasil, chamamos o conjuntura das organizações da esquerda revolucionária a empenharem toda solidariedade possível a esta heróica greve de fome dos prisioneiros políticos palestinos que estão nos cárceres do enclave terrorista de Israel.