IRÃ SOB ATAQUE DA GUERRA HÍBRIDA: CIA E MOSSAD POR TRÁS DOS
PROTESTOS PRÓ-DEMOCRACIA CONTRA O REGIME NACIONALISTA DOS AIATOLÁS
Multitudinárias mobilizações em apoio ao regime dos Aiatolás ocorreram no Irã como resposta à onda de protestos violentos, impulsionados por organismos da “inteligência” imperialista, ocorridos após a morte da jovem jornalista Mahsa Amini. A Casa Branca, sob o comando do genocida Democrata Joe Binden, quer “fabricar” uma “revolução colorida” em um país que se configura como principal inimigo militar dos planos de expansão do seu enclave sionista (terrorista) na região de todo o Oriente Médio.
Dezenas de cidades iranianas, como Teerã (a capital), Qom, Qazvin, Bandar Abbas, Ahvaz, Hamedan, Kermanshah, Isfahan e Shiraz, foram palco de grandes marchas, nas quais os iranianos expressaram seu apoio ao regime nacionalista da República Islâmica reiterando seu apoio político ao líder iraniano, aiatolá Seyed Ali Khamenei, e aos ideais da revolução que derrubou o governo títere do imperialismo ianque, o Xá Reza Pahlavi.
No outro lado da barricada, ou seja no campo dos atos da
CIA/OTAN, as autoridades iranianas ainda não revelaram o número exato de
pessoas que morreram durante os protestos, mas a televisão estatal relata, com
base em sua própria contagem, que pelo menos 41 pessoas morreram nos distúrbios
“pró-democracia”.
Esta semana, o principal clérigo do Irã, Ahmad Khatami,
acusou os EUA de estarem por trás dos protestos pró-ocidente. Segundo suas
palavras, os inimigos da nação procuram "eclipsar" os
"sucessos" da República Islâmica quanto à sua entrada na Organização
de Cooperação de Xangai. Nesse contexto, afirmou que o presidente dos Estados
Unidos "dirige esses distúrbios a partir das Nações Unidas".
Os Marxistas Leninistas que não apoiam o governo burguês
iraniano, se colocam integralmente no campo militar do regime nacionalista dos
Aiatolás, em caso de qualquer confronto direto (ou via guerra híbrida) com o
imperialismo ianque e seu enclave sionista.