NOTÍCIA URGENTE DA GUERRA NA UCRÂNIA: PUTIN DECRETA ESTADO
DE MOBILIZAÇÃO PARCIAL NA RÚSSIA
Em mensagem à nação russa divulgada nesta quarta-feira(21/09)no Kremlin, o presidente Vladimir Putin, decretou a mobilização parcial no país. Segundo o presidente russo, só serão recrutados para o serviço militar aqueles que estão na reserva, serviram nas Forças Armadas e possuem habilidades e experiência relevantes.
Levando em conta a experiência da operação militar na Ucrânia, os novos recrutas convocados também receberão treinamento militar adicional antes de serem enviados às unidades no front de batalha. Além disso, Putin observou que os cidadãos russos recrutados para o serviço militar durante a mobilização receberão o status e todos os pagamentos aos quais os profissionais militares regulares têm direito.
Putin explicou que adotou a medida "Para defender a Pátria, sua soberania e integridade territorial. Para proteger a Rússia e o povo, usaremos todos os meios à nossa disposição", declarou o chefe do Kremlin. Comentando o curso da operação militar russa na Ucrânia, o presidente Putin disse que seu objetivo continua o mesmo: a libertação de todo o território de Donbass.
Logo após seu discurso, o decreto 'Sobre a declaração de mobilização parcial na Federação Russa' foi publicado no site do Kremlin. De acordo com o documento, as autoridades governamentais da Federação Russa devem garantir que os cidadãos sejam recrutados para o serviço militar em virtude da mobilização "Na quantidade e nos prazos determinados pelo Ministério da Defesa do país para cada assunto”.
Além disso, o líder russo ordenou conceder aos cidadãos que trabalham em organizações da indústria de defesa o direito de adiar seu recrutamento durante o período de trabalho nessas corporações.
Por sua vez, o Ministro da Defesa russo, Sergei Shoigú, declarou que os estudantes não serão mobilizados, apenas serão chamados os militares da reserva, aqueles que tenham experiência de combate e pessoas com profissão militar necessária para o Exército. Segundo o Ministro, na mobilização parcial serão recrutados 300 mil reservistas. O general afirmou que a medida é realizada para controlar os territórios já liberados durante a operação militar especial na Ucrânia.
Este importante anúncio político e militar ocorre um dia depois que as Repúblicas Populares de Donetsk e Luhansk, bem como as regiões ucranianas de Kherson e Zaporozhie, anunciaram que realizarão referendos para decidir se aderirão à Rússia. Também significa um verdadeiro “balde de água fria” na ofensiva dos fascistas de Kiev, patrocinados pela OTAN.
