GREVE DE FOME NAS MASMORRAS ISRAELENSES: LIBERDADE IMEDIATA PARA OS PRISIONEIROS PALESTINOS!
Um grupo de 30 palestinos presos em prisões israelenses sem julgamento ou acusação iniciou hoje uma greve de fome exigindo sua libertação. Os detidos são membros e simpatizantes da Frente Popular de Libertação da Palestina. De acordo com o porta-voz da Autoridade para Assuntos de Prisioneiros e Ex-Reclusos, Hassan Abd Rabbo, os grevistas se recusam a ser mantidos sob a política conhecida como detenção administrativa. Esse procedimento é usado por Israel para prender palestinos por intervalos renováveis que normalmente variam de três a seis meses com base em evidências não reveladas que até mesmo o advogado do réu está proibido de ver.
Numerosos detidos sob esta regra fazem sistematicamente greves de fome indefinidamente para chamar a atenção para seus casos e forçar as autoridades israelenses a libertá-los.
Palestinos e grupos de direitos humanos acusam que a detenção administrativa viola o devido processo legal porque permite que as provas contra os prisioneiros sejam retidas enquanto estão detidos por longos períodos sem serem acusados, julgados ou sentenciados.
Recentemente, quatro organizações não governamentais
revelaram que as forças de segurança israelenses prenderam 3.873 palestinos no
primeiro semestre de 2022.
