OURO DA LÍBIA FOI SAQUEADO PELA OLIGARQUIA CRIMINOSA QUE
GOVERNA O CATAR: DERRUBADA DO CORONEL KADDAFI FOI ARQUITETADA PELA OTAN DESDE
SEU “QG” EM DOHA
A pilhagem do ouro líbio, segundo o relato do ex-embaixador da Líbia na Arábia Saudita, Mohamad Saad, Al Kachatte, foi planejada pela OTAN, desde seu “Quartel General em Doha: “A queda de Trípoli e a liquidação do coronel Kaddafi marcaram o início do saque da Líbia. Mais de setenta toneladas de ouro armazenadas em vários esconderijos do Banco Central da Líbia foram saqueadas, enquanto capitais ocidentais apreenderam ativos líbios no exterior estimados em US$ 170 bilhões.O enorme arsenal militar da capital Trípoli também seria saqueado por grupos islâmicos líbios para equipar organizações terroristas na Síria e no Sahel.
De fato, o Catar queria desde o início “entronizar” o emir dos Grupos Combatentes Islâmicos da Líbia no Afeganistão (LIGF), Abdel Hakim Belhadj, como líder dos (contra)“revolucionários” líbios. Transferido pelo Catar de Cabul para Doha, ele foi apresentado aos chefes do Estado-Maior da OTAN em uma reunião de chefes militares da coalizão em Doha em agosto de 2011, onde os informou sobre a situação militar na Líbia como prelúdio para a ofensiva terrorista contra Trípoli.
O Quartel-General operacional mudou-se então da ilha de Djerba, na Tunísia (já sob a autoridade do partido islâmico Ennahda de Rached Ghannouchi, amigo do Catar) para Zintane, em Jebel Nefussa, no setor ocidental da Líbia.
O ataque a Trípoli foi adiado por várias semanas porque o Catar invocou a oposição da OTAN à operação por sua incapacidade de realizar a destruição das principais defesas áreas da capital naquele período. O que se realizou pouco tempo depois, com a ajuda da França que paralisou os motores dos caças líbios.
Mas era somente um falso pretexto dos bandidos cataris para permitir que seu protegido islâmico Abdel Halim Belhadj assumisse Trípoli e seu arsenal bélico. 24 dos 28 alvos principais destinados a paralisar as defesas da capital foram destruídos de antemão. Abdel Karim Belhadj havia se juntado ao califado islâmico, foi uma obra das chancelarias ocidentais e de seus apoiadores petromonárquicos.
Hillary Clinton, a então Secretária de Estado do imperialismo ianque, sob o comando do Democrata Obama, havia “soado a campainha“ três dias antes da ofensiva final. Ela havia feito da Líbia sua guerra pessoal, desrespeitando as até mesmo resoluções do Conselho da ONU no processo de destruição da nação libia.
Seis anos depois, a “maldição de Kaddafi” atingiu em cheio Hillary Clinton, para ser consumida na própria fogueira de suas vaidades, com sua humilhante derrota presidencial nos Estados Unidos em 2016, diante do patético reacionário Donald. Mas Hillary Clinton não foi a única vítima da vingança póstuma de Kaddafi. O derrotado e encarcerado, ex-presidente Nicolas Sarkozy, por sua vez, já carregou o peso em seu “calvário” de sua subalterna “colaboração” com a Casa Branca para esquartejar criminosamente a Líbia. Porém falta ainda o esgoto da monarquia do Catar ser atingida pela “Maldição de Kaddafi”…