PSOL E PSTU ATACAM O ESTADO OPERÁRIO NORTE COREANO: SÃO
PAPAGAIOS DA GRANDE MÍDIA E ADORADORES DA DEMOCRACIA BURGUESA!
Após uma homenagem pública prestada pelo
vereador Leonel Brizola Neto (PSOL-RJ) ao dirigente norte-coreano Kim Jong-Um
na Câmara Municipal carioca, todo arco revisionista da “esquerda” saiu a condenar
o ato do parlamentar e atacar o Estado Operário Norte-Coreano. As direções do
PSOL e PSTU não passam de papagaios da grande mídia e adoradores
da democracia burguesa, tanto que sua "ira" somente ocorreu após artigo publicado no Jornal O Globo da Famiglia Marinho! O deputado
Marcelo Freixo, o mesmo que votou no pacote fascistizante de Moro e foi apoiado pela Globo nas últimas eleições para prefeitura do Rio de Janeiro, vociferou
“Respeito muito o vereador Leonel Brizola e o trabalho importante que ele
realiza no Rio. Sua homenagem ao ditador norte-coreano foi uma manifestação
individual, da qual eu discordo. Me oponho a todas as ditaduras porque a
democracia é para mim um princípio inegociável”. A dirigente do MES, Luciana
Genro, foi na mesma tonada “Discordo frontalmente da homenagem feita por Brizola
Neto ao ditador da Coreia do Norte. Não representa a maioria do PSOL. Só uma
esquerda fora da realidade apoia esse regime. Ali não tem nada de comunismo nos
termos pensados por Marx. Nossa luta é por socialismo e liberdade!”. O PSTU somou-se
a essa frente de escandalizados ao afirmar que “Caracterizar de ‘comunista’ um
país dirigido com mão-de-ferro por uma ditadura militar capaz de transformar
seu regime numa dinastia hereditária e de levar seu povo ao genocídio pela fome
em nome da ‘prioridade militar’ como pilar constitucional do país causa repúdio
em qualquer revolucionário honesto no mundo”. Em oposição as diabrites
vomitadas por esses trânsfugas, os genuínos trotskistas combatem a burocracia
stalinista desde o campo da classe operária e não da defesa da democracia
burguesa como fazem esses adoradores da “liberdade” capitalista. Nossa luta não
é pela democracia universal como reivindica o PSOL mas pela Ditadura do Proletariado
como um passo transitório para o Socialismo. Nesse sentido, por mais que existam
deformações burocráticas no Estado operário norte-coreano ele deve ser
defendido incondicionalmente como um regime social superior ao modo de produção
capitalista e sua “democracia” controlada por uma classe social exploradora. A
luta pela revolução política na Coréia do Norte parte da defesa das conquistas
sociais ali existentes e não da restauração do capitalismo “democrático” como
defendem os farsantes do PSOL. Por sua vez, o desenvolvimento dos programas de
energia nuclear e comunicação na Coreia do Norte é uma necessidade de obtenção
de uma alternativa de fonte energética e de monitoramento climático-militar
diante do brutal bloqueio a que o país está submetido, tecnologia fundamental
para possibilitar que Estado possa desenvolver projetos nesse setor com
condições de enfrentar os períodos de adversidade climática, marcado também por
secas e inundações. Nesse sentido, esta estrutura de energia atômica
legitimamente desenvolvida também pode e deve ser utilizada pelo Estado
operário norte-coreano para se defender das ameaças do imperialismo
norte-americano através de seu enclave, a Coreia do Sul e o Japão, onde os EUA
mantêm bases militares desde o final da Segunda Guerra Mundial. Como Marxistas
Revolucionários, não podemos assumir diante desses ataques virulentos votimados
pelo PSOL e PSTU uma “posição de avestruz”: declaramos em “alto e bom som”
nosso apoio ao Estado Operário norte-coreano, apesar da burocracia dinástica
que o governa. Devemos mobilizar amplos setores do proletariado e da juventude
para repudiar as provocações militares do império ianque contra a Coreia do
Norte e apontar o governo Trump como responsável pela escala militar. Por outro
lado, não devemos nutrir a menor confiança política na capacidade de
resistência da burocracia stalinista coreana, pronta para capitular a qualquer
momento em troca de sua própria sobrevivência enquanto uma casta social
privilegiada. A tarefa que se impõe no momento é o chamado ao conjunto do
proletariado asiático que se unifique na bandeira da derrota do imperialismo
ianque e seus protetorados militares da região, em particular convocando a
classe operária do Sul para cerrar fileiras na luta pela reunificação
socialista do país. Convocar o proletariado mundial, em particular a poderosa
classe operária sul-coreana a defender incondicionalmente a Coreia do Norte, o
que não significa em hipótese alguma depositar a menor confiança política no
regime stalinista de Kim Jong-Um, que foi homenageado por Brizola Neto. Como
nos ensinou o “velho” Trotsky, “Lutamos lado a lado de Stalin contra os
inimigos da revolução, para depois acertarmos nossas próprias contas”. Como
genuínos revolucionários, jamais nos somamos à sórdida e criminosa campanha da
Casa Branca que sataniza o regime político da Coreia do Norte para debilitar o
Estado operário, ao contrário, defendemos incondicionalmente suas conquistas
sociais revolucionárias na luta pela revolução política encabeçada por um
autêntico partido comunista!