BANQUEIROS EM DEFESA DA FRAUDULENTA DEMOCRACIA BURGUESA: RENTISMO MANIFESTA APOIO A LULA COMO OPÇÃO PREFERENCIAL DA GOVERNANÇA GLOBAL DO GRANDE CAPITAL FINANCEIRO NO BRASIL
Os banqueiros Roberto Setubal, Pedro Moreira Salles e Candido Bracher, do Itaú Unibanco, assinaram o manifesto em defesa da democracia burguesa que está sendo organizado pela Faculdade de Direito da USP e por entidades e representantes da chamada “sociedade civil” que apoiam a candidatura petucana de Lula&Alckmin. É mais uma evidência que Lula é o candidato preferencial da governança global do capital financeiro com o apoio de Biden, dos representantes do imperialismo europeu (Macron, Olaf...) e das grandes corporações agrupadas no Fórum de Davos. A Frente Ampla burguesa, encabeçada pelo PT é hoje a ponta de lança dos interesses imperialistas no Brasil, fazendo a mesma demagogia do carniceiro Biden de que estão “unidos pela defesa da democracia contra a extrema direita”, só não dizem que tamanha “união pela democracia” é contra os objetivos históricos da classe operária. Por essa razão recebe o apoio público do rentismo que usa da tal “defesa de democracia” para demonstrar que já rifou Bolsonaro da disputa presidencial.
O título do manifesto é "Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito", e a carta será lançada em um encontro na faculdade no dia 11 de agosto, no Pátio das Arcadas, e já tem quase 3 mil assinaturas, agrupando o peso-pesado do empresariado e entidades ligadas as corrompidas direções sindicais, simbilizando um governo de colaboração de classe que tem o apoio de um ampla frente que abarca até o PCO e que no segundo turno será integrada formalmente pelo PSTU e PCB e UP que já alardeiam o fantasma do golpe para justificar seu apoio ao petista.
Além dos banqueiros, vários outros empresários, como Fábio
Barbosa, da Natura, artistas e personalidades, como Chico Buarque, Arnaldo
Antunes, Walter Casagrande e Armínio Fraga, entre outros, assinaram a carta que
pavimenta o caminho de apoio a Lula. "Ao invés de uma festa cívica,
estamos passando por momento de imenso perigo para a normalidade democrática,
risco às instituições da República e insinuações de desacato ao resultado das
eleições. Ataques infundados e desacompanhados de provas questionam a lisura do
processo eleitoral e o Estado Democrático de Direito tão duramente conquistado
pela sociedade brasileira. São intoleráveis as ameaças aos demais poderes e
setores da sociedade civil e a incitação à violência e à ruptura da ordem
constitucional", diz a carta em relação as críticas de Bolsonaro ao fraudulento
sistema eleitoral brasileiro, reforçando o chamado a união das classes sociais
em defesa de farsesca democracia dos ricos.